.:: A e r o F ó r u m ::.

Nas últimas semanas, vinha acompanhando com interesse os vôos da THY em GRU, não eram raros dias que logo após a decolagem a tripulação solicitava direto FL370, evidenciando que o TOW estava bem baixo para um vôo de quase sete horas até Dakar.

Pois bem, não foi com surpresa total que o vôo de hoje foi operado por um A330-200, matrícula TC-JNC. Pode ter sido uma modificação de última hora, mas pode ser que eventualmente fiquem com A332 mesmo.

Abs!
Salz

O problema é que esses vôos sempre tem muita propaganda em cima e nem sempre muitos passageiros. Todo vôo que abre é fácil achar diversas notinhas por aí dizendo que a ocupação já supera 70, 80%, que já se estuda mais frequências, principalmente quando tem São Paulo na jogada. É bem verdade que o Brasil sustenta vôos pra diversos pontos, mas a coisa não é assim também não. É muita gente brigando pelos mesmos pax, já que querendo ou não é concorrência, ainda que indireta. Uma ligação aérea direta é um fator que estimula o crescimento do tráfego, sem dúvidas, mas não acho que seja tanto a ponto de promover esses verdadeiros fenômenos de venda que as companhias alegam registrar nesses vôos novos. Acho que todo vôo precisa de um tempo pra se consolidar e com a Turkish não vai ser diferente. Sem contar que no caso dela existe um ponto importante, que é essa escala em Dakar. É vantagem na medida em que oferece uma ligação com Senegal, que dizem ser importante, mas é péssimo para quem está indo para a Turquia e adjacências. E lembrando que a TK ficou meio indecisa no equipamento. Ela anunciou o vôo com A340, depois recuou, chegou a carregar no sistema com A330 se não me engano, e pouco antes de inaugurar voltou pro A340. Não sei se foi questão de disponibilidade de frota ou similar mas aconteceu. Mas vamos esperar que se consolide, já que não deixa de ser uma ligação importante.

Abraço

Diego-BHZ escreveu:É vantagem na medida em que oferece uma ligação com Senegal, que dizem ser importante, mas é péssimo para quem está indo para a Turquia e adjacências.

Mas o principal atrativo da Turkish e encurtar distancias, mesmo com escalas, oferecendo conexao com a Asia e o Oriente Medio, principalmente possuindo tarifas competitivas. Quanto ao pouso em Dakar, existe direito de trafego?

Caros amigos,

A Turkish concorre diretamente com a Emirates quanto ás conexões com a Ásia, e a Emirates tem a vantagem de oferecer o vôo sem escalas para Dubai. A briga pode ser boa se tiver tarifas interessantes, mas nessa crise, é natural que a ocupação seja baixa.

Um abraço.

Justamente, foi nesse ponto que eu quis chegar. E para Ásia as européias também entram na briga, dividindo o mesmo mercado. Se o pax sai do Brasil pra determinados destinos ele acaba tendo a opção de voar com uma companhia européia, ou com a Emirates, e a agora com a Turkish e quem sabe no futuro com a Qatar. Quanto ao direito de tráfego ele existe sim. É possível comprar um bilhete GRU-DKR-GRU com a TK.

Abraço

Constellation escreveu:Caros amigos,

A Turkish concorre diretamente com a Emirates quanto ás conexões com a Ásia, e a Emirates tem a vantagem de oferecer o vôo sem escalas para Dubai. A briga pode ser boa se tiver tarifas interessantes, mas nessa crise, é natural que a ocupação seja baixa.

Um abraço.

A TK nao so concorre com a Emirates para a Asia e Oriente medio. Tambem tem empresas como LH / BA / AF / LH / IB, etc, que vao direto p/Europa e fazem conexoes quase que imediatas para um outro voo direto ao destino final. A escala da TK em DKR pra quem quer chegar rapido apenas acresenta tempo e "saco".

E seria possível fazer este vôo sem escalas com este(s) equipamentos(s) ? 332 / 343 ?

AntonioMelo escreveu:E seria possível fazer este vôo sem escalas com este(s) equipamentos(s) ? 332 / 343 ?

O problema e que quanto mais longo um voo fica, muitas vezes menor sera a disponibilidade de payload, ainda mais se as aeronaves utilizadas nao apresentam performance (disponivel x autonomia) compativel para uma rentabilidade minima na manutencao da operacao. Nao importa somente observar a distancia bruta entre a Turquia e o Brasil, no planejamento de um voo, sem levar em consideracao ventos predominantes, restricao de rotas, niveis de voo, etc.