Vôo da Tam de Brasília para Cuiabá com excesso de peso
Por Marina Birnfeld,
de Sevilla (Espanha)
Aqui em Sevilla leio que "pavor foi o que sentiram os passageiros do vôo 3899 da Tam, com partida prevista de Brasília com destino a Cuiabá, às 10h27, da sexta-feira passada".
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) que estava a bordo, fez um relato impressionante do que ocorreu. "Quando todos os passageiros já estavam acomodados - disse Serys - após duas horas de espera, o comandante avisou que a aeronave estava com excesso de peso e, por esta razão, não havia possibilidade de iniciar os procedimentos de decolagem".
A informação está - para quem quiser ler - no saite do Senado Federal brasileiro, em espaço ocupado pela liderança do PT naquela Casa Legislativa. Fica-se, assim, sabendo que a tripulação propôs que dez passageiros, voluntários, desembarcassem para amenizar o excesso de peso, recebendo, em compensação, R$ 400,00 e alimentação - para seguirem num vôo posterior.
A senadora Serys conta que "não foi possível convencer todos os voluntários". Não foi possível encontrar dez voluntários, mas um número menor. Assim, o comandante da aeronave decidiu assumir o risco e resolveu decolar, afirmando que, durante o percurso, o vôo seria feito abaixo da altitude normal. E, na chegada à Cuiabá, a aeronave ficaria sobrevoando a cidade até esvaziar o tanque de combustível.
Segundo a senadora, após cerca de uma hora de vôo a aeronave começou a sobrevoar, em baixa altitude, a cidade de Barra do Garças. “Quem estava no avião pode comprovar que se via, com nitidez, as pessoas caminhando nas ruas”, conta. O avião, acredita, estava numa altitude abaixo de cinco mil pés.
O registro resultado dessa manobra foi imediato. Os passageiros entraram em pânico. Os passageiros que estavam apreensivos por conta do problema de excesso de peso, sentiram mal estar. Todos os sacos para indisposição, colocados nos bolsões das poltronas, foram utilizados pelos passageiros. O pânico foi tanto que faltaram sacos, conforme alegaram as comissárias de bordo.
O vôo tornou-se um caos. O avião não pousava e voava em círculos, em baixa altitude. As pessoas, apavoradas, gritavam, enquanto as crianças a bordo choravam compulsivamente.
A aeronave ficou sobrevoando Cuiabá por cerca de 40 minutos até conseguir pousar. O vôo, que dura 1h15 em condições normais, demorou mais do que o previsto. Diante do que vivenciou, a senadora Serys resolveu relatar o ocorrido para a direção da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e para a direção da Tam. “Poderia ter ocorrido uma tragédia. As pessoas estavam apavoradas dentro da aeronave, inclusive eu. Quero saber das autoridades se o procedimento adotado é legal. Se ocorre com freqüência e o que pode ser feito para que fatos como este não se repita novamente na aviação civil brasileira”, afirmou.
A senadora Serys era portadora do ticket nº 9572352043682, com localizador BHXSWN.
http://www.espacovital.com.br:80/notici ... icia=13010
Vôo da Tam de Brasília para Cuiabá com excesso de peso
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CHARLES SBBR
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- Registrado em: Ter Dez 21, 2004 08:59
De fato, o relato deve ser "um pouquinho" exagerado.
Pessoas gritando, sacos de vomito esgotados, e visão clara das pessoas que andavam na rua, são sinais de evidente exasperação do texto.
Aproveitando a deixa e que nosso companheiro Guimarães esta como sempre sendo solicito com as duvidas do pessoal do Fórum, lá vou eu citar um ocorrido e fazer novas perguntas.
Fui para Bariloche de TAM, e já na ida, o comandante teve problemas para controlar a aeronave no pouco em BRC, devido ao excesso de neve na pista (palavras do próprio comandante).
Na volta, o avião estava com excesso de peso, então o Despachante (não sei se é da TAM,) solicitou a retirada de passageiros embarcados com RIP (concessão), inclusive o que viajaria no jum seat.
Após uma rapida e até aspera conversa com o Comandante pedindo para se retirar bagagem e o DOV solicitando a retirada de passageiros, as portas acabaram fechadas e o avião decolando com todos os passageiros a bordo. (não sei se houve a retirada de bagagem).
Neste caso o Comandante poderia ter "assumido" a responsabilidade? Lendo o CBar e o RAB, fiquei na dúvida, ao que parece o comandante teria autoridade para tanto, mas não creio que passaria por cima do Despachante, sem maiores consequencias, pelo menos internas.
Por outro lado, dizem que na argentina alguns procedimentos de segurança são exageradamente ampliados, criando certas letargias operacionais, como no caso da aproximação em EZE, que já vi mais de um piloto reclamando da demasiadamente e propositadamente demorada, não sei se isso se aplicaria aos procediemnto de DOV tb.
Por fim, muitas reclamações do Aeroporto de Bariloche, dizem que o mesmo não tem boas condições e que o governo argentino "encobre" isso para não perder turistas.
Pessoas gritando, sacos de vomito esgotados, e visão clara das pessoas que andavam na rua, são sinais de evidente exasperação do texto.
Aproveitando a deixa e que nosso companheiro Guimarães esta como sempre sendo solicito com as duvidas do pessoal do Fórum, lá vou eu citar um ocorrido e fazer novas perguntas.
Fui para Bariloche de TAM, e já na ida, o comandante teve problemas para controlar a aeronave no pouco em BRC, devido ao excesso de neve na pista (palavras do próprio comandante).
Na volta, o avião estava com excesso de peso, então o Despachante (não sei se é da TAM,) solicitou a retirada de passageiros embarcados com RIP (concessão), inclusive o que viajaria no jum seat.
Após uma rapida e até aspera conversa com o Comandante pedindo para se retirar bagagem e o DOV solicitando a retirada de passageiros, as portas acabaram fechadas e o avião decolando com todos os passageiros a bordo. (não sei se houve a retirada de bagagem).
Neste caso o Comandante poderia ter "assumido" a responsabilidade? Lendo o CBar e o RAB, fiquei na dúvida, ao que parece o comandante teria autoridade para tanto, mas não creio que passaria por cima do Despachante, sem maiores consequencias, pelo menos internas.
Por outro lado, dizem que na argentina alguns procedimentos de segurança são exageradamente ampliados, criando certas letargias operacionais, como no caso da aproximação em EZE, que já vi mais de um piloto reclamando da demasiadamente e propositadamente demorada, não sei se isso se aplicaria aos procediemnto de DOV tb.
Por fim, muitas reclamações do Aeroporto de Bariloche, dizem que o mesmo não tem boas condições e que o governo argentino "encobre" isso para não perder turistas.
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Feldmann
Re: Vôo da Tam de Brasília para Cuiabá com excesso de peso
SBLO escreveu:A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) que estava a bordo, fez um relato impressionante do que ocorreu...
Ihhh porcolitico que falou, então certamente VEM porcaria escrita ...
"... estavam a 5000pés!" 
Putz, o pessoal tem um altimetro instalado na cabeça .... tenham santa paciencia!! Interessante sim, a discussão gerada e os comentarios postados!
[]´s