EMB-190 da AZUL em POA
Enviado: Seg Ago 25, 2008 08:46
Oi pessoal, nao podia dizer antes.. Hoje estara chegando em POA um E190 da Jetblue indo para a VEM para ser pintado nas cores da Azul.
Por favor tirem fotos, e se alguem puder me enviar um por email agradeco!!
Airbrasil
Aeronave vai se vestir de Azul na Capital
Patrícia Comunello
Porto Alegre será o pit-stop da primeira aeronave, um Embraer 190, que voará pela Azul Linhas Aéreas. O jato com a identidade visual da JetBlue, que opera nos Estados Unidos e pertence ao mesmo dono, o empresário David Neeleman, deve pousar na madrugada de amanhã na VEM, que pintará o avião com a marca e as cores da novata do setor de aviação comercial brasileiro. O vice-presidente de operações da companhia, Miguel Dau, que comandou, na sexta-feira passada, a aula inaugural da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pucrs, afirmou que a estrutura estará pronta caso o empresário cumpra a meta de começar a voar em dezembro, em vez de janeiro de 2009. Só faltaria o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dau, avisou, em entrevista ao Jornal do Comércio, que a empresa está preparada para a guerra com a TAM e Gol. A venda de passagens deve começar em novembro. Até 2010, a Azul quer operar em 20 aeroportos, alguns no Estado.
Jornal do Comércio - O slogan da Azul avisa que a companhia veio para ficar. A intenção é de afugentar o estigma de extição e venda de empresas que marca o setor no País?
Miguel Dau - Não falo pelas outras empresas, falo pela minha, que tem aporte de US$ 200 milhões e que veio para ficar. Estamos nos estruturando com tecnologia da informação e escolha de aeronaves e funcionários para oferecer um serviço de qualidade.
JC - Sobreviver nesse mercado é cada vez mais difícil?
Dau - Não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É uma realidade intrínseca ao transporte aéreo, que é muito complexo. Mas há espaço no Brasil para uma terceira companhia.
JC - E qual será a estratégia para disputar esse mercado?
Dau - O foco estará no cliente. A política de tarifas vem a bordo e segmentada. Atenderemos a passageiros que hoje não estão sendo servidos, como os que viajam de ônibus por não terem opção. Foram para o serviço por conveniência ou preço.
JC - A meta é tirar passageiros das duas maiores operadoras?
Dau - Não estamos preocupados em tirar clientes dos outros, mas em acelerar a redução da demanda reprimida. O mercado brasileiro, que transporta 45 milhões de pessoas por ano, pode crescer três vezes em menos de quatro a cinco anos.
JC - Que reação vocês esperam?
Dau - Será forte. Elas vão fazer de tudo para nos aniquilar, nos matar. Vamos enfrentá-las com competência, criatividade, tecnologia e foco no cliente.
JC - Que munição virá?
Dau - Todo tipo de dificuldade. Colocação de vôos em cima dos nossos e redução de tarifas. Espero que as concorrentes não reeditem a guerra tarifária, na qual todos perdem, inclusive o passageiro.
JC - O que está errado na atual política de tarifas?
Dau - As tarifas são elevadas. Quem quiser comprar bilhetes com muita antecedência tem pouca diferença de preços.
JC - Que redução a Azul oferecerá na compra antecipada?
Dau - Não sei ainda, mas será mais significativa do que é praticado hoje.
JC - Há grande expectativa de que a atuação da empresa, ao lado de operadoras como a Trip, ajude a acabar com a crise aérea. Isso pesa?
Dau - Pesa sim. A gente sabe que qualquer falha nossa terá proporção diferente por conta dessa expectativa. O que aumenta nossa responsabilidade. Parte do problema é devido à infra-estrutura aeroportuária, que é falha e não acompanhou a evolução do setor. Isso não é culpa das empresas. O governo sabe e está tentando resolver. Cabe à s companhias saberem conviver dentro dessa realidade.
JC - Qual o problema mais grave que pode complicar a operação?
Dau - A falta de espaço nos aeroportos, mais grave em Guarulhos, Brasília e Congonhas, com problemas históricos.
JC - A Azul pretende operar a ponte-aérea Rio-São Paulo?
Dau - Pretende assim que for viável. Por que só a TAM e Gol operam lá? Qualquer um pode. Já fizemos o pedido à Anac. Estamos esperando para ver como o órgão distribuirá horários e espaços.
JC - Quando a Azul vai voar?
Dau - Como responsável pela área operacional deixarei a empresa pronta para voar em dezembro. Antecipar em um mês - a decisão final será do David Neeleman, atende ao mercado, que clama por uma terceira empresa. Se podemos estar prontos antes, por que não antecipar?
JC - Quantos aviões foram comprados?
Dau - Trinta e oito aeronaves da Embraer, que serão usadas em até três anos. Temos a opção de mais 38, para os três anos seguintes, que atendem ao crescimento esperado do mercado. Se houver menor demanda, ajustamos a meta. Teremos seis jatos para a largada.
JC - Esse número é suficiente?
Dau - A Gol tinha seis no primeiro ano de operação. Nosso número é razoável.
JC - Hoje chega à empresa o primeiro avião. Qual é a sensação?
Dau - É maravilhosa. É como se estivesse nascendo o primeiro filho.
Por favor tirem fotos, e se alguem puder me enviar um por email agradeco!!
Airbrasil
Aeronave vai se vestir de Azul na Capital
Patrícia Comunello
Porto Alegre será o pit-stop da primeira aeronave, um Embraer 190, que voará pela Azul Linhas Aéreas. O jato com a identidade visual da JetBlue, que opera nos Estados Unidos e pertence ao mesmo dono, o empresário David Neeleman, deve pousar na madrugada de amanhã na VEM, que pintará o avião com a marca e as cores da novata do setor de aviação comercial brasileiro. O vice-presidente de operações da companhia, Miguel Dau, que comandou, na sexta-feira passada, a aula inaugural da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pucrs, afirmou que a estrutura estará pronta caso o empresário cumpra a meta de começar a voar em dezembro, em vez de janeiro de 2009. Só faltaria o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dau, avisou, em entrevista ao Jornal do Comércio, que a empresa está preparada para a guerra com a TAM e Gol. A venda de passagens deve começar em novembro. Até 2010, a Azul quer operar em 20 aeroportos, alguns no Estado.
Jornal do Comércio - O slogan da Azul avisa que a companhia veio para ficar. A intenção é de afugentar o estigma de extição e venda de empresas que marca o setor no País?
Miguel Dau - Não falo pelas outras empresas, falo pela minha, que tem aporte de US$ 200 milhões e que veio para ficar. Estamos nos estruturando com tecnologia da informação e escolha de aeronaves e funcionários para oferecer um serviço de qualidade.
JC - Sobreviver nesse mercado é cada vez mais difícil?
Dau - Não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É uma realidade intrínseca ao transporte aéreo, que é muito complexo. Mas há espaço no Brasil para uma terceira companhia.
JC - E qual será a estratégia para disputar esse mercado?
Dau - O foco estará no cliente. A política de tarifas vem a bordo e segmentada. Atenderemos a passageiros que hoje não estão sendo servidos, como os que viajam de ônibus por não terem opção. Foram para o serviço por conveniência ou preço.
JC - A meta é tirar passageiros das duas maiores operadoras?
Dau - Não estamos preocupados em tirar clientes dos outros, mas em acelerar a redução da demanda reprimida. O mercado brasileiro, que transporta 45 milhões de pessoas por ano, pode crescer três vezes em menos de quatro a cinco anos.
JC - Que reação vocês esperam?
Dau - Será forte. Elas vão fazer de tudo para nos aniquilar, nos matar. Vamos enfrentá-las com competência, criatividade, tecnologia e foco no cliente.
JC - Que munição virá?
Dau - Todo tipo de dificuldade. Colocação de vôos em cima dos nossos e redução de tarifas. Espero que as concorrentes não reeditem a guerra tarifária, na qual todos perdem, inclusive o passageiro.
JC - O que está errado na atual política de tarifas?
Dau - As tarifas são elevadas. Quem quiser comprar bilhetes com muita antecedência tem pouca diferença de preços.
JC - Que redução a Azul oferecerá na compra antecipada?
Dau - Não sei ainda, mas será mais significativa do que é praticado hoje.
JC - Há grande expectativa de que a atuação da empresa, ao lado de operadoras como a Trip, ajude a acabar com a crise aérea. Isso pesa?
Dau - Pesa sim. A gente sabe que qualquer falha nossa terá proporção diferente por conta dessa expectativa. O que aumenta nossa responsabilidade. Parte do problema é devido à infra-estrutura aeroportuária, que é falha e não acompanhou a evolução do setor. Isso não é culpa das empresas. O governo sabe e está tentando resolver. Cabe à s companhias saberem conviver dentro dessa realidade.
JC - Qual o problema mais grave que pode complicar a operação?
Dau - A falta de espaço nos aeroportos, mais grave em Guarulhos, Brasília e Congonhas, com problemas históricos.
JC - A Azul pretende operar a ponte-aérea Rio-São Paulo?
Dau - Pretende assim que for viável. Por que só a TAM e Gol operam lá? Qualquer um pode. Já fizemos o pedido à Anac. Estamos esperando para ver como o órgão distribuirá horários e espaços.
JC - Quando a Azul vai voar?
Dau - Como responsável pela área operacional deixarei a empresa pronta para voar em dezembro. Antecipar em um mês - a decisão final será do David Neeleman, atende ao mercado, que clama por uma terceira empresa. Se podemos estar prontos antes, por que não antecipar?
JC - Quantos aviões foram comprados?
Dau - Trinta e oito aeronaves da Embraer, que serão usadas em até três anos. Temos a opção de mais 38, para os três anos seguintes, que atendem ao crescimento esperado do mercado. Se houver menor demanda, ajustamos a meta. Teremos seis jatos para a largada.
JC - Esse número é suficiente?
Dau - A Gol tinha seis no primeiro ano de operação. Nosso número é razoável.
JC - Hoje chega à empresa o primeiro avião. Qual é a sensação?
Dau - É maravilhosa. É como se estivesse nascendo o primeiro filho.