OceanAir quer participação de 4% no fluxo de passageiros
Enviado: Qui Jul 31, 2008 23:01
A OceanAir pretende responder por 4% do fluxo de passageiros transportados no país este ano, após ter perdido alguns pontos porcentuais de participação e ter atualmente 1,63% do mercado nacional. Isso aconteceu por causa de uma reestruturação que custou a demissão de 600 funcionários e a redução no número de cidades atendidas de 37 para 25, em março.
Como parte da reestruturação, a OceanAir também teve de devolver aeronaves de grande porte após suspender sua operação no exterior, para a Cidade do México, lembra o diretor-geral da companhia, José Efromovich. Segundo ele, a alta do preço do barril de petróleo contribuiu para acelerar sua reestruturação.
Em junho, a OceanAir foi ultrapassada pela primeira vez no setor pela WebJet, que alcançou uma fatia de 2,11% dos vôos nacionais. "Não ligo para esses números. Não estamos focados em participação de mercado, mas no cliente", afirma Efromovich.
A OceanAir planeja dentro de 60 dias aumentar o número de vôos diários da ponte aérea dos atuais 10 para até 14, conta Efromovich. De acordo com o executivo, a operação entre São Paulo e Rio só passou a ser rentável este mês, quando alcançou cerca de 60% de taxa de ocupação das aeronaves (índice médio do setor para indicar que um vôo é rentável). Na média do mercado doméstico, a OceanAir está com aproveitamento dos aviões de 76%.
O preço médio da passagem é de R$ 187. Efromovich diz, porém, que TAM, Gol e Varig estão cobrando preços parecidos e em horário similares, o que contribuiu para a OceanAir só ter alcançado a rentabilidade nesse trecho este mês.
FOKKER 100 - A OceanAir deverá deixar de usar a aeronave Fokker 100, rebatizada pela companhia de MK 28, no "longo prazo", diz Efromovich. Atualmente, a companhia tem apenas esse modelo em sua frota, sendo 14 unidades, das quais 9 estão em operação. Nos próximos dois meses, mais dois aviões desse tipo deverão entrar em operação, conforme conta o executivo.
O diretor diz que todas as aeronaves estão em "ótimo estado", pois passarem por revisões mais estruturais, como o chamado "check C". Segundo ele, o Fokker 100 tem, pelo menos, mais quatro anos de permanência na frota da OceanAir.
A substituição será realizada principalmente por aviões da Airbus. Ano passado, a empresa anunciou a aquisição de 28 aviões, num pedido avaliado em US$ 2,6 bilhões. Serão 14 A319, sete A320 e sete A330, estes últimos para vôos ao exterior. O primeiro A319 poderá chegar ainda este ano. O controlador da OceanAir, o grupo Sinergy, encomendou ainda 10 A350 e 10 787 Dreamliner, mas como as entregas só começarão a partir de 2012 (787) e de 2015 (A350), ainda não foi definido quantos modelos virão para a OceanAir
Fonte: Gazeta do Povo www.ondarpc.com.br/gazetadopovo
Como parte da reestruturação, a OceanAir também teve de devolver aeronaves de grande porte após suspender sua operação no exterior, para a Cidade do México, lembra o diretor-geral da companhia, José Efromovich. Segundo ele, a alta do preço do barril de petróleo contribuiu para acelerar sua reestruturação.
Em junho, a OceanAir foi ultrapassada pela primeira vez no setor pela WebJet, que alcançou uma fatia de 2,11% dos vôos nacionais. "Não ligo para esses números. Não estamos focados em participação de mercado, mas no cliente", afirma Efromovich.
A OceanAir planeja dentro de 60 dias aumentar o número de vôos diários da ponte aérea dos atuais 10 para até 14, conta Efromovich. De acordo com o executivo, a operação entre São Paulo e Rio só passou a ser rentável este mês, quando alcançou cerca de 60% de taxa de ocupação das aeronaves (índice médio do setor para indicar que um vôo é rentável). Na média do mercado doméstico, a OceanAir está com aproveitamento dos aviões de 76%.
O preço médio da passagem é de R$ 187. Efromovich diz, porém, que TAM, Gol e Varig estão cobrando preços parecidos e em horário similares, o que contribuiu para a OceanAir só ter alcançado a rentabilidade nesse trecho este mês.
FOKKER 100 - A OceanAir deverá deixar de usar a aeronave Fokker 100, rebatizada pela companhia de MK 28, no "longo prazo", diz Efromovich. Atualmente, a companhia tem apenas esse modelo em sua frota, sendo 14 unidades, das quais 9 estão em operação. Nos próximos dois meses, mais dois aviões desse tipo deverão entrar em operação, conforme conta o executivo.
O diretor diz que todas as aeronaves estão em "ótimo estado", pois passarem por revisões mais estruturais, como o chamado "check C". Segundo ele, o Fokker 100 tem, pelo menos, mais quatro anos de permanência na frota da OceanAir.
A substituição será realizada principalmente por aviões da Airbus. Ano passado, a empresa anunciou a aquisição de 28 aviões, num pedido avaliado em US$ 2,6 bilhões. Serão 14 A319, sete A320 e sete A330, estes últimos para vôos ao exterior. O primeiro A319 poderá chegar ainda este ano. O controlador da OceanAir, o grupo Sinergy, encomendou ainda 10 A350 e 10 787 Dreamliner, mas como as entregas só começarão a partir de 2012 (787) e de 2015 (A350), ainda não foi definido quantos modelos virão para a OceanAir
Fonte: Gazeta do Povo www.ondarpc.com.br/gazetadopovo