Vôo no banheiro da aeronave
Enviado: Ter Mai 13, 2008 15:43
Será que é verdade
Humilhação. Este foi o sentimento que tomou conta de Gokhan Mutlu. O passageiro, que mora em Manhattan, foi obrigado pelo piloto de um avião da JetBlue durante um vôo de San Diego a Nova York a se sentar na privada do toilet. O vôo estava lotado, mas a empresa - umas dessas "barateiras" que inspirou modelos nacionais - garantiu que Gokhan teria direito ao assento 2E, e que uma funcionária da empresa viajaria em um dos assentos especiais destinados à tripulação (o jump seat).
"No meio do vôo o piloto me chamou e disse que eu teria que me sentar em outro lugar", contou Gokhan, conforme relatado no processo na Justiça. Tudo porque a funcionária da JetBlue - uma aeromoça em trânsito - deu piti e reclamou que o jump seat era muito desconfortável. Gokhan pensou que os dois apenas trocariam de lugar. Lêdo engano! Pelas normas da aviação, passageiro não pode ocupar o jump seat. E então? Sobrou a privada do toilet!!!
"Sofri trauma psicológico e emocional. Fui humilhado e desonrado publicamente", declarou. Ele contou que a funcionária se sentou na poltrona 2E e fingiu dormir.
Sob pressão e por causa da grande turbulência, Gokhan baixou a cabeça e caminhou na direção do fundo da aeronave. Entrou no toilet e trancou a porta. Sentou-se na privada e passou três horas sem cinto de segurança. Quando avião chacoalhava, o passageiro tentava se agarrar a qualquer coisa no cubículo.
Ao sair, o piloto, estampando um clássico e plastificado sorriso de companhia aérea, disse a Gokhan:
"Eu o trouxe para casa".
A viagem pode custar à empresa dois milhões de dólares, que é quanto o passageiro está pedindo de indenização.
fonte: o globo
Humilhação. Este foi o sentimento que tomou conta de Gokhan Mutlu. O passageiro, que mora em Manhattan, foi obrigado pelo piloto de um avião da JetBlue durante um vôo de San Diego a Nova York a se sentar na privada do toilet. O vôo estava lotado, mas a empresa - umas dessas "barateiras" que inspirou modelos nacionais - garantiu que Gokhan teria direito ao assento 2E, e que uma funcionária da empresa viajaria em um dos assentos especiais destinados à tripulação (o jump seat).
"No meio do vôo o piloto me chamou e disse que eu teria que me sentar em outro lugar", contou Gokhan, conforme relatado no processo na Justiça. Tudo porque a funcionária da JetBlue - uma aeromoça em trânsito - deu piti e reclamou que o jump seat era muito desconfortável. Gokhan pensou que os dois apenas trocariam de lugar. Lêdo engano! Pelas normas da aviação, passageiro não pode ocupar o jump seat. E então? Sobrou a privada do toilet!!!
"Sofri trauma psicológico e emocional. Fui humilhado e desonrado publicamente", declarou. Ele contou que a funcionária se sentou na poltrona 2E e fingiu dormir.
Sob pressão e por causa da grande turbulência, Gokhan baixou a cabeça e caminhou na direção do fundo da aeronave. Entrou no toilet e trancou a porta. Sentou-se na privada e passou três horas sem cinto de segurança. Quando avião chacoalhava, o passageiro tentava se agarrar a qualquer coisa no cubículo.
Ao sair, o piloto, estampando um clássico e plastificado sorriso de companhia aérea, disse a Gokhan:
"Eu o trouxe para casa".
A viagem pode custar à empresa dois milhões de dólares, que é quanto o passageiro está pedindo de indenização.
fonte: o globo