Marco Antonio Bologna deixa a presidência da TAM
Enviado: Qua Nov 28, 2007 21:34
A TAM anunciou nesta quarta-feira que Marco Antonio Bologna deixou a presidência da empresa. O executivo, que será substituído pelo atual vice-presidente de Operações, David Barioni Neto, vai integrar o conselho da holding TAM Empreendimentos e Participações S/A.
Segundo a TAM, a decisão, aprovada nesta data pelo Conselho de Administração da TAM S/A, completa o processo sucessório iniciado em março deste ano. O novo vice-presidente de operações é o comandante Fernando Sporleder Júnior.
Bologna ocupava o cargo de presidente da TAM desde janeiro de 2004. O executivo chegou à companhia em 2001, tendo atuado como diretor financeiro e de relações com investidores de abril de 2001 a dezembro de 2003.
Já Barioni está na TAM apenas desde 10 de setembro. O executivo atua na indústria de aviação há mais de 25 anos, passando por áreas de operação de vôo e técnica, e é comandante de aeronaves Boeing e Airbus.
Na TAM, Barioni coordenava as atividades das operações de vôo da companhia exercidas pelos tripulantes técnicos (comandantes e co-pilotos), comissários, além das equipes dos departamentos de engenharia de operações, despacho de vôo, escala de tripulantes, qualidade de vôo e treinamento operacional.
"Foi Barioni que idealizou todo o sistema da Gol, implementando essa nova forma de atuar na aviação brasileira", comentou Ronald Ambar, vice-presidente da Chang Express, operadora norte-americana de viagens que tem parceria com a TAM, referindo-se ao modelo de baixos custos da empresa aérea da família Constantino.
O setor aéreo brasileiro enfrenta crise desde setembro do ano passado, quando a queda de um Boeing da Gol trouxe à tona problemas com controladores de vôo. Em julho deste ano, um outro grave acidente, envolvendo um Airbus da TAM, aprofundou a situação aérea do País.
"O problema aéreo no Brasil é uma coisa séria, sobretudo na TAM. E Estava refletindo em todo o mercado dos agentes de viagens, estava precisado de uma nova liderança", opinou Ambar.
Para o vice-presidente da Chang Express, ainda é cedo para avaliar se haverá mudanças na gestão da TAM que sejam prejudiciais aos operadores de turismo. Ele lembrou que a malha de vôos internacionais da TAM e da Gol são completamente diferentes e, por isso, demandam estratégias de negócio distintas.
Em 9 de novembro, a TAM divulgou queda de 77% no lucro do terceiro trimestre. O resultado foi prejudicado por aumento de custos e diminuição de receitas no período, marcado pela explosão de uma aeronave da empresa ao tentar aterrissar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
No segundo trimestre, a TAM havia registrado seu segundo prejuízo trimestral em quase 2 anos.
Com Reuters.
Caiu O Bologna e vem ai o Barioni
Segundo a TAM, a decisão, aprovada nesta data pelo Conselho de Administração da TAM S/A, completa o processo sucessório iniciado em março deste ano. O novo vice-presidente de operações é o comandante Fernando Sporleder Júnior.
Bologna ocupava o cargo de presidente da TAM desde janeiro de 2004. O executivo chegou à companhia em 2001, tendo atuado como diretor financeiro e de relações com investidores de abril de 2001 a dezembro de 2003.
Já Barioni está na TAM apenas desde 10 de setembro. O executivo atua na indústria de aviação há mais de 25 anos, passando por áreas de operação de vôo e técnica, e é comandante de aeronaves Boeing e Airbus.
Na TAM, Barioni coordenava as atividades das operações de vôo da companhia exercidas pelos tripulantes técnicos (comandantes e co-pilotos), comissários, além das equipes dos departamentos de engenharia de operações, despacho de vôo, escala de tripulantes, qualidade de vôo e treinamento operacional.
"Foi Barioni que idealizou todo o sistema da Gol, implementando essa nova forma de atuar na aviação brasileira", comentou Ronald Ambar, vice-presidente da Chang Express, operadora norte-americana de viagens que tem parceria com a TAM, referindo-se ao modelo de baixos custos da empresa aérea da família Constantino.
O setor aéreo brasileiro enfrenta crise desde setembro do ano passado, quando a queda de um Boeing da Gol trouxe à tona problemas com controladores de vôo. Em julho deste ano, um outro grave acidente, envolvendo um Airbus da TAM, aprofundou a situação aérea do País.
"O problema aéreo no Brasil é uma coisa séria, sobretudo na TAM. E Estava refletindo em todo o mercado dos agentes de viagens, estava precisado de uma nova liderança", opinou Ambar.
Para o vice-presidente da Chang Express, ainda é cedo para avaliar se haverá mudanças na gestão da TAM que sejam prejudiciais aos operadores de turismo. Ele lembrou que a malha de vôos internacionais da TAM e da Gol são completamente diferentes e, por isso, demandam estratégias de negócio distintas.
Em 9 de novembro, a TAM divulgou queda de 77% no lucro do terceiro trimestre. O resultado foi prejudicado por aumento de custos e diminuição de receitas no período, marcado pela explosão de uma aeronave da empresa ao tentar aterrissar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
No segundo trimestre, a TAM havia registrado seu segundo prejuízo trimestral em quase 2 anos.
Com Reuters.
Caiu O Bologna e vem ai o Barioni