Plano para o Galeão decolar será anunciado dia 24

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aviationcombr
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Plano para o Galeão decolar será anunciado dia 24

Mensagem por aviationcombr »

4/10/2007 - 17h19 por Ascom Transportes (www.imprensa.rj.gov.br)

Até o final do ano que vem, o Aeroporto Galeão poderá receber mais três milhões de passageiros. Essa foi a meta definida, na quarta-feira (03/10), em reunião entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os secretários de Estado de Transportes, Julio Lopes, e Fazenda, Joaquim Levy. Durante o encontro, realizado em Brasília, foram discutidas medidas para revitalização do aeroporto, que é o de maior porte na América Latina.

O ministro e os secretários afirmaram que, no próximo dia 24, em plena semana da Aeronáutica, eles irão anunciar um plano com as mudanças a serem implantadas no aeroporto. A idéia é atrair de volta as companhias aéreas que operavam no Rio e faziam do Galeão o principal hub nacional até a década de 90, quando o terminal passou a perder espaço para Congonhas e Guarulhos. No mesmo dia, será instalado um painel eletrônico, que vai fazer a contagem dos novos passageiros.

– Anunciaremos o plano no dia 24, num esforço da sociedade brasileira para recolocar o aeroporto Tom Jobim no patamar de maior aeroporto brasileiro. Será um esforço grande do Governo Federal, do Governo do Estado e sobretudo da sociedade do estado do Rio de Janeiro e do governo Sérgio Cabral, para que a gente possa fazer as articulações necessárias para gerar a atratividade de tráfego que para que o Galeão precisa ter, disse Julio Lopes.

O ministro da Defesa também prometeu empenho para revitalizar o Galeão.

- Nos ajustamentos que estamos fazendo na malha viária brasileira, queremos destinar mais vôos para o Rio de Janeiro. Vamos estudar maneiras de aumentar o número de passageiros no Galeão, estabelecendo uma meta que deverá ser alcançada em pouco tempo, para fazer com que o Galeão volte a ser o grande aeroporto do Brasil – disse Nelson Jobim.

O secretário de Transportes confirmou a disposição do governo do Rio de criar atrativos para aumentar o número de empresas e vôos no Galeão e destacou que há tempos o estado pratica a segunda menor alíquota de ICMS de querosene do país, hoje em 4%, como forma de estimular as companhias aéreas a operar pelo Rio.

Outro tema abordado durante a reunião foi a construção de um terminal para jatos executivos. Segundo Julio Lopes, o Rio de Janeiro tem recebido um enorme volume de investimentos internacionais e é cada vez maior o número de empresários que recorrem a jatinhos tanto para viagens quanto para dentro ou fora do país. Atualmente, o Galeão não dispõe de instalações adequadas para atender esse público seleto. Quem chega ao Rio de jato executivo é obrigado a esperar o desembarque de passageiros de aeronaves maiores, que acabam tendo prioridade na utilização dos terminais.

– A gente quer aumentar a eficiência do aeroporto e diminuir os custos. O esforço conjunto servirá para realmente fazer com que o Galeão seja um aeroporto bom para o passageiro e para as empresas sejam elas grandes ou pequenas– finalizou Julio Lopes.
bwach
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Mensagem por bwach »

La vem sempre a mesma historinha. Se realmente fosse bom e lucrativo operar no GIG, as cias estariam fazendo isso, mas pra que o governo empurrar se nao ha procura? So pra deixar o Cesar Maia e o Sergio Cabral felizes?
Phenom
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Mensagem por Phenom »

bwach escreveu:La vem sempre a mesma historinha. Se realmente fosse bom e lucrativo operar no GIG, as cias estariam fazendo isso, mas pra que o governo empurrar se nao ha procura? So pra deixar o Cesar Maia e o Sergio Cabral felizes?
Porque CGH e GRU não comportam mais e não existe boa vontade para agilizar qualquer melhoria em SP. Se fosse bem pensado essa crise teria sido resolvida antes de acontecer com os devidos investimentos na infra-estrutura aeroportuária e no controle de tráfego aéreo. Agora buscam uma solução do tipo "boa para ambas as partes", pelo menos vem sendo vendida dessa forma.

Abraço
rafaelguimaraes
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Minha opinião

Mensagem por rafaelguimaraes »

Diego-BHZ escreveu:
bwach escreveu:La vem sempre a mesma historinha. Se realmente fosse bom e lucrativo operar no GIG, as cias estariam fazendo isso, mas pra que o governo empurrar se nao ha procura? So pra deixar o Cesar Maia e o Sergio Cabral felizes?
Porque CGH e GRU não comportam mais e não existe boa vontade para agilizar qualquer melhoria em SP. Se fosse bem pensado essa crise teria sido resolvida antes de acontecer com os devidos investimentos na infra-estrutura aeroportuária e no controle de tráfego aéreo. Agora buscam uma solução do tipo "boa para ambas as partes", pelo menos vem sendo vendida dessa forma.

Abraço
Qual o tamanho do mercado do Rio de Janeiro ( interno ) e o de SP, Capital e Interior?

As empresas faziam as conexões em CGH pq aquilo era uma máquina de fazer dinheiro. O vôo chegava lotado, desembarcava quase todo mundo e lotava novamente.
Já fiz algumas conexões no GIG e o movimento é MUITO menor, pois o mercado é imensamente menor. Querem criar algo que não existe ( demanda no Rio de Janeiro ) na "canetada" pois não foi e não será investido o que deve(ria) na infra-estrutura nos dois aeroportos mais importantes do país, na cidade economicamente mais importante do país.

Infelizmente o país está assim dividido economicamente e não é por "decreto" que vai ser estabelecida uma nova realidade.

O que faz um avião voar é o dinheiro! O resto é o nosso ( gostoso )papo de apaixonados e conversa de político querendo agradar.

A cias vão ter que se virar para potencializar as conexões no GIG pois serão forçadas a operar por lá.

Viva o Brasil!

Rafael
Phenom
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Mensagem por Phenom »

Dizer que não existe demanda eu acho que é pesado pra situação até porque muitas das ligações já existiram, com considerável sucesso. E também não acho que seja da vontade de ninguém retirar destinos de São Paulo. Isso sim é inviável. O que se pleiteia na verdade é um aumento de opções. Existem MUITAS rotas que se sustentam facilmente sem passar por SP, não só a partir do GIG mas como de várias bases.

Vejam uma situação aqui em BHZ .. por volta de 2002 a Rio Sul operou um PLU-CWB com B737-500. Por razões conhecidas a RSL acabou e essa rota foi junto. Muita gente alegava que era um vôo deficitário, afinal porque fazer CNF-CWB se a demanda pode fazer CNF-CGH-CWB? Mas pensamentos que vão mais além do trivial fizeram a Gol colocar no último mês o vôo CNF-CWB-POA e retorno. Resultado? Os vôos estão lotados e eu tenho certeza que não demora a vir um B738 ou uma segunda frequência.

Agora, é óbvio que certas rotas precisam estar vinculadas somente a São Paulo por questões de demanda. Isso só não pode ser uma lei geral porque nesse caso não tem sentido. O público paulista se vê obrigado a dividir seus aeroportos com o país inteiro e acaba tendo pra ele um serviço dos piores. É uma coisa que pode afetar inclusive a cidade, porque quem gosta de ficar horas numa fila alinhado igual gado? Ninguém pretende que a Emirates opere BEL-DXB nem que a KLM opere CNF-AMS. Só precisamos de opções, válvulas de escape. O que também não exclui a necessidade de reformas e ampliações urgentes em SP, de maneira alguma. Mas é chover no molhado, faz lá um TPS3 em GRU com mais aquele projeto de 3ª pista com 2KM. Resolve agora, daqui a 10 anos o problema será o mesmo e acreditar que o governo é capaz de fazer um terminal a cada 10, 15 anos em GRU é no mínimo um excesso de confiança.

Abraço
Marcelo Carvalho
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Mensagem por Marcelo Carvalho »

Não há demanda no Rio de Janeiro? O fato de São Paulo ser o maior mercado emissor não significa que não existam outros grandes mercados no Brasil. Por exemplo, além se ter um grande mercado emissor, o Rio é o maior receptor de turistas estrangeiros (algo em torno de 40%!), o que já garantiria vôos diretos pelo menos para Londres, Nova York e Roma ou Milão (um absurdo uma cidade com 6 milhões de habitantes não ter essas ligações diretas). E no doméstico, falta pelo menos o Rio-Manaus.
E em recente pesquisa, foi revelado que mais de 30% das pessoas que passam pos São Paulo não são de lá, por isso talvez essa sensação de aeroportos sempre cheios de aviões e passageiros que certamente não precisariam passar por lá.
O que atrapalhou muito o Galeão foi o fato de, enquanto o necessário TPS-2 era construído, os vôos foram migrando para o SDU, isso sim um verdadeiro absurdo. Isso ninguém fala, porque eu não sei.
Foram alguns anos perdidos, mas empresas com a Air Europa e Copa mostram que há sim muita demanda, sem contar boatos de Lufthansa, Aeromexico, Air Canadá, SAA, Virgin entre outras.
Phenom
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Mensagem por Phenom »

Marcelo Carvalho escreveu:O fato de São Paulo ser o maior mercado emissor não significa que não existam outros grandes mercados no Brasil.
Em certos casos nem isso. Para a LAN por exemplo o maior emissor é o estado do Paraná. Já para a TAP o estado de Minas Gerais vem antes de São Paulo. Em ambos os casos as empresas sequer operam nos referidos estados.

Abraço
rafaelguimaraes
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Você tem razão

Mensagem por rafaelguimaraes »

Marcelo Carvalho escreveu:Não há demanda no Rio de Janeiro? O fato de São Paulo ser o maior mercado emissor não significa que não existam outros grandes mercados no Brasil. Por exemplo, além se ter um grande mercado emissor, o Rio é o maior receptor de turistas estrangeiros (algo em torno de 40%!), o que já garantiria vôos diretos pelo menos para Londres, Nova York e Roma ou Milão (um absurdo uma cidade com 6 milhões de habitantes não ter essas ligações diretas). E no doméstico, falta pelo menos o Rio-Manaus.
E em recente pesquisa, foi revelado que mais de 30% das pessoas que passam pos São Paulo não são de lá, por isso talvez essa sensação de aeroportos sempre cheios de aviões e passageiros que certamente não precisariam passar por lá.
O que atrapalhou muito o Galeão foi o fato de, enquanto o necessário TPS-2 era construído, os vôos foram migrando para o SDU, isso sim um verdadeiro absurdo. Isso ninguém fala, porque eu não sei.
Foram alguns anos perdidos, mas empresas com a Air Europa e Copa mostram que há sim muita demanda, sem contar boatos de Lufthansa, Aeromexico, Air Canadá, SAA, Virgin entre outras.
Marcelo, você tem razão mas infelizmente o país tem sua economia deveras centralizada em SP e por consequencia a demanda aérea tb.

Pq as cias não queriam largar CGH? Pq é uma fábrica de dinheiro! Não adianta querer empurrar as cias para o Galeão porque todas sabem que o filé está em CGH. Não se muda isso por vontade política ou na canetada.

O Rio é o mais importante destino turístico do país, mas basta acompanhar um vôo do exterior que chega primeiro em GRU para ver que a maioria dos passageiros desce e só uns 30% ficam até o GIG.

Quero deixar claro que não se trata de um bairrismo de minha parte, até porque morei alguns anos no Rio ( sai recentemente, por culpa da violência sem limites que vivi na pele por lá ) e que vejo este centralismo da demanda como algo ruim, um claro sinal de que o país ainda precisa distribuir melhor o seu crescimento.

Vejamos o sul, por exemplo. Pq não tem vôos diretos para a Europa ou EUA?
Desculpem-me se soei bairrista mas não foi a intenção. Apenas quis levantar a questão.

Rafael
Marcelo Carvalho
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Mensagem por Marcelo Carvalho »

Mas Rafael, se 30% são passageiros para o Rio significa que está ótimo!
Em alguns casos, certamente o número se passageiros para o Rio é na maioria das vezes maior (British Airways e Continental para Houston, por exemplo).
O Diego-BHZ chamou a atenção para um detalhe muito importante: em alguns casos, a maioria dos passageiros não são de SP ou Rio, como os da LAN, por exemplo.
Se aproximadamente 30% dos passageiros de um vôo vem para Rio e mais de 30% não são de SP, já justificaria o vôo direto, pois o mesmo percentual iria para São Paulo e os demais passageiros para outros estados e América do Sul (talvez em muitas vezes nem chegue a esse percentual todo para Rio e SP).
Minha conclusão: as empresas deveriam desmembrar os vôos que de SP seguem para o Rio, e seguir os exemplos de Ibéria, AF, TAP e Aerolíneas.
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