Barioni na TAM... OTIMO PARA A GOL!!!!
Enviado: Ter Set 04, 2007 15:48
Bom. Alguns aqui sabem que eu voei na VASP, a verdadeira VASP, a VASP dos anos 80, que era uma empresa referência mundial tanto em manutenção quanto em treinamento de pilotos, tratamento ao passageiro, tendo ganho prêmios e mais prêmios por excelência operacional. Aquela VASP, só não foi maior, porque naquela época imperava um monopólio criminoso definido pelo governo. Mas vamos ao que interessa. Eu tive a oportunidade de voar por diversas vezes com o Barioni, quando ele ainda era copiloto. Como copiloto, já disse e repito, ele era absolutamente medíocre. Cresceu na empresa graças ao puxa-saquismo e a entregação, cultura esta que nunca existiu nos tempo sde VASP estatal. Ele era desprezado por muitos, e até mesmo hostilizado por vários comandantes. Lembro de pelo menos dois episódios em que ele foi desembarcado... Tanto é que ele só começou a ter algum destaque na vasp (escrita em minúsculo mesmo) na era canhedo. Sua sorte foi ter amigos e um destes amigos era ligado ao Constantino, que precisava de alguém com um certo know-how em chefia e mal-caratismo, pois vamos ser sinceros, para ser chefe, tem que ter este “perfil” Não existe chefe bonzinho, ou se existe, ele logo logo roda...
Tenho que admitir que se na pilotagem ele era medíocre, na chefia ele se revelou bom. Conseguiu destruir a possibilidade de se criar uma empresa aérea de sucesso e ao mesmo tempo ter um ambiente agradável no grupo de vôo. Eles e seus asseclas, como o bixa-louca-afetada do Sporleder conseguiram “reinventar a roda” no caso da operação do B737 (roda quadrada aliás, nunca vi tantos absurdos publicados quanto a operação de um tipo consagrado no mundo inteiro), conseguiram prostituir de vez a aviação, ao consolidar o modelo “pague por seu emprego” na parceria vergonhosa e promíscua com a EJ, conseguiram até mesmo desrespeitar o RBHA ao criarem e consolidarem a cultura punitiva do FOQA.
Claro que tudo isso não poderia passar em brancas (ou laranjas) nuvens. Em tempos de apagão aéreo, de sequenciamentos, de caos na infra-estrutura aeroportuária, a operação engessada da GOL simplesmente inviabilizou o modelo low-cost (low fare a gol nunca foi), ou vocês acham que levar 2 toneladas de extra fuel é algo normal em alguma empresa do mundo? E quanto ao “trauma” dele de operar cat 2? Depois de um “histórico” pouso em Bruxelas no MD-11, ele tem pavor de operar com baixa visibilidade, tanto que a GOL não opera CAT2, por determinação dele, um absurdo nos tempos de hoje. Tudo isso foi ao longo do tempo minando a paciência e azedando a relação dele com o Constantino. A gota d`água foi o “mini apagão” que a Gol experimentou há pouco mais de um mês, quando CGH fechou e GRU estava operando CAT2. Em poucos minutos VCP virou um caos e diversos vôos foram para GIG. A operação da empresa virou um caos. Coitados dos funcionários da GOL que estavam em GRU e tinham que tentar explicar para os pax que o aeroporto estava fechado para pousos enquanto pousava um TAM atrás de outro... A coisa só não foi pior, porque a VP de marketing, juntamente com a excelente assessoria de imprensa da GOL conseguiram contornar e abafar a situação. Apesar do acidente da TAM, a chance da GOL disparar na frente foi desperdiçada, justamente por causa do colapso na eficiência operacional da GOL nos últimos meses, perda de eficiência causada em parte por decisões equivocadas do Barioni. Para piorar, criou-se um atrito entre ele e a nova presidência da Varig por conta da vida destes “novos” B-767 que são a fina flor da porcaria em matéria de mal-estado de conservação. Anotem aí que a varigol vai ter muita dor de cabeça com estas aeronaves. Pra piorar, começaram a rolar os primeiros processos trabalhistas de gente que foi pra rua por causa dos desmandos de Barioni e sua trupe, e posso assegurar que ele conseguiu construir um passivo trabalhista respeitável nos 7 anos que ficou por lá... Depois de tudo isto a situação do Barioni ficou insustentável...
Portanto eu acho que a saída dele foi altamente vantajosa para a GOL. Com uma nova chefia, mais antenada com a realidade e sem os medinhos que ele carrega do passado, vejo a oportunidade de a GOL voltar a ganhar eficiência operacional em vôo ( no solo ela é espetacular) vejo a possibilidade de o clima entre o grupo de vôo melhorar, e a GOL voltar a ser aquela empresa de 2001, cheia de alegria e entusiasmo no grupo de vôo. Vamos ser sinceros... Hoje o que segura o grupo de vôo da GOL é o salário, pois todos os comandantes sabem que voar amarrado pelo FOQA, voar sabendo que pode levar uma puxada de tapete do moleque de 500 horas+ R$30 mil+ BIC que ta sentado na sua direita, e com uma escala altamente mutante está longe de ser algo agradável.
E quanto a TAM? O que ela ganha com esta mudança? Pessoalmente não vejo vantagem alguma, pelo contrário, ela só tem a perder. Primeiro que esta mudança foi mais um golpe duro na moral do grupo de vôo. Já é o segundo cara “de fora” que entra na empresa pela janela. A TAM tem tranquilamente gente capacitada para assumir posições estratégicas de chefia. Não precisava chamar um cara de outra empresa. Segredos estratégicos? Barioni era apenas um piloto, digamos que era o cara que controlava o fogão. O verdadeiro mestre-cuca, quem prepara as receitas chama-se TARCÍSIO GARGIONI e este é “O CARA” o responsável pelo sucesso da GOL. Barioni atrapalhava mais do que ajudava o sucesso da empresa. O talento que sobra em Gargioni, falta no seu equivalente na TAM, Wagner Ferreira... Esta “coisa” foi um dos responsáveis pelo afundamento da vasp, pilhou o que pode enquanto trabalhou lá, e tem pilhado a TAM desde a morte do Rolim. O apagão de dezembro é obra e responsabilidade dele e de outra pústula que continua incrustado na manutenção, um câncer chamado RUI AMPARO. Esta dupla é responsável por basicamente ter posto a TAM na situação onde ela se encontra atualmente. A TAM já não é mais um primor de eficiência em solo. Nunca foi uma referência em manutenção, e agora com Barioni e sua patota por lá, vai ser um desastre também no quesito eficiência em vôo (uma das poucas áreas em que ela se sobressaía). Junte-se uma vice-presidencia de marketing corrupta, uma vice-presidência técnica absolutamente incompetente, uma vice presidência operacional vinda “de fora” e disposta a engessar a operação, com uma assessoria de imprensa absolutamente amadora, e a receita para o desastre está completa. Hoje a TAM possui a fina-flor da incompetência da aviação comercial brasileira. Praticamente toda a cúpula que afundou a VASP ta na TAM... Hora do pessoal que trabalha lá começar a atualizar seus currículums...
Tenho que admitir que se na pilotagem ele era medíocre, na chefia ele se revelou bom. Conseguiu destruir a possibilidade de se criar uma empresa aérea de sucesso e ao mesmo tempo ter um ambiente agradável no grupo de vôo. Eles e seus asseclas, como o bixa-louca-afetada do Sporleder conseguiram “reinventar a roda” no caso da operação do B737 (roda quadrada aliás, nunca vi tantos absurdos publicados quanto a operação de um tipo consagrado no mundo inteiro), conseguiram prostituir de vez a aviação, ao consolidar o modelo “pague por seu emprego” na parceria vergonhosa e promíscua com a EJ, conseguiram até mesmo desrespeitar o RBHA ao criarem e consolidarem a cultura punitiva do FOQA.
Claro que tudo isso não poderia passar em brancas (ou laranjas) nuvens. Em tempos de apagão aéreo, de sequenciamentos, de caos na infra-estrutura aeroportuária, a operação engessada da GOL simplesmente inviabilizou o modelo low-cost (low fare a gol nunca foi), ou vocês acham que levar 2 toneladas de extra fuel é algo normal em alguma empresa do mundo? E quanto ao “trauma” dele de operar cat 2? Depois de um “histórico” pouso em Bruxelas no MD-11, ele tem pavor de operar com baixa visibilidade, tanto que a GOL não opera CAT2, por determinação dele, um absurdo nos tempos de hoje. Tudo isso foi ao longo do tempo minando a paciência e azedando a relação dele com o Constantino. A gota d`água foi o “mini apagão” que a Gol experimentou há pouco mais de um mês, quando CGH fechou e GRU estava operando CAT2. Em poucos minutos VCP virou um caos e diversos vôos foram para GIG. A operação da empresa virou um caos. Coitados dos funcionários da GOL que estavam em GRU e tinham que tentar explicar para os pax que o aeroporto estava fechado para pousos enquanto pousava um TAM atrás de outro... A coisa só não foi pior, porque a VP de marketing, juntamente com a excelente assessoria de imprensa da GOL conseguiram contornar e abafar a situação. Apesar do acidente da TAM, a chance da GOL disparar na frente foi desperdiçada, justamente por causa do colapso na eficiência operacional da GOL nos últimos meses, perda de eficiência causada em parte por decisões equivocadas do Barioni. Para piorar, criou-se um atrito entre ele e a nova presidência da Varig por conta da vida destes “novos” B-767 que são a fina flor da porcaria em matéria de mal-estado de conservação. Anotem aí que a varigol vai ter muita dor de cabeça com estas aeronaves. Pra piorar, começaram a rolar os primeiros processos trabalhistas de gente que foi pra rua por causa dos desmandos de Barioni e sua trupe, e posso assegurar que ele conseguiu construir um passivo trabalhista respeitável nos 7 anos que ficou por lá... Depois de tudo isto a situação do Barioni ficou insustentável...
Portanto eu acho que a saída dele foi altamente vantajosa para a GOL. Com uma nova chefia, mais antenada com a realidade e sem os medinhos que ele carrega do passado, vejo a oportunidade de a GOL voltar a ganhar eficiência operacional em vôo ( no solo ela é espetacular) vejo a possibilidade de o clima entre o grupo de vôo melhorar, e a GOL voltar a ser aquela empresa de 2001, cheia de alegria e entusiasmo no grupo de vôo. Vamos ser sinceros... Hoje o que segura o grupo de vôo da GOL é o salário, pois todos os comandantes sabem que voar amarrado pelo FOQA, voar sabendo que pode levar uma puxada de tapete do moleque de 500 horas+ R$30 mil+ BIC que ta sentado na sua direita, e com uma escala altamente mutante está longe de ser algo agradável.
E quanto a TAM? O que ela ganha com esta mudança? Pessoalmente não vejo vantagem alguma, pelo contrário, ela só tem a perder. Primeiro que esta mudança foi mais um golpe duro na moral do grupo de vôo. Já é o segundo cara “de fora” que entra na empresa pela janela. A TAM tem tranquilamente gente capacitada para assumir posições estratégicas de chefia. Não precisava chamar um cara de outra empresa. Segredos estratégicos? Barioni era apenas um piloto, digamos que era o cara que controlava o fogão. O verdadeiro mestre-cuca, quem prepara as receitas chama-se TARCÍSIO GARGIONI e este é “O CARA” o responsável pelo sucesso da GOL. Barioni atrapalhava mais do que ajudava o sucesso da empresa. O talento que sobra em Gargioni, falta no seu equivalente na TAM, Wagner Ferreira... Esta “coisa” foi um dos responsáveis pelo afundamento da vasp, pilhou o que pode enquanto trabalhou lá, e tem pilhado a TAM desde a morte do Rolim. O apagão de dezembro é obra e responsabilidade dele e de outra pústula que continua incrustado na manutenção, um câncer chamado RUI AMPARO. Esta dupla é responsável por basicamente ter posto a TAM na situação onde ela se encontra atualmente. A TAM já não é mais um primor de eficiência em solo. Nunca foi uma referência em manutenção, e agora com Barioni e sua patota por lá, vai ser um desastre também no quesito eficiência em vôo (uma das poucas áreas em que ela se sobressaía). Junte-se uma vice-presidencia de marketing corrupta, uma vice-presidência técnica absolutamente incompetente, uma vice presidência operacional vinda “de fora” e disposta a engessar a operação, com uma assessoria de imprensa absolutamente amadora, e a receita para o desastre está completa. Hoje a TAM possui a fina-flor da incompetência da aviação comercial brasileira. Praticamente toda a cúpula que afundou a VASP ta na TAM... Hora do pessoal que trabalha lá começar a atualizar seus currículums...