Confins pode ter novos vôos para a Alemanha

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Humberto Nogueira Dutra
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Confins pode ter novos vôos para a Alemanha

Mensagem por Humberto Nogueira Dutra »

TAM estuda transferir para o aeroporto da Grande Belo Horizonte novas decolagens semanais para Frankfurt. Bancada mineira pressiona governo, para ampliar operações aéreas em Minas
Leonardo Augusto - Estado de Minas

A TAM poderá usar o aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte, para operar pelo menos parte de seus quatro novos vôos semanais para Frankfurt, na Alemanha, autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O plano original previa o uso do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, mas a remodelagem do setor aéreo brasileiro posta em andamento por decisão do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), depois da tragédia com o avião da empresa em Congonhas, também em São Paulo, obrigou a TAM a trabalhar com a possibilidade de usar outros aeroportos para operar os novos vôos.

A possibilidade de os vôos serem implantados em Confins foi anunciada pelo vice-presidente de Finanças e Gestão e diretor de Relações com Investidores da TAM, Líbano Barroso. O aeroporto da Grande Belo Horizonte, no entanto, disputa as novas operações para Frankfurt com outros dois terminais: além de Guarulhos, Barroso afirmou que Galeão, no Rio de Janeiro, e Viracopos, em Campinas, também podem receber os novos vôos, que deverão ser implantados em dezembro, conforme a TAM. Confins já chegou a operar rota para Frankfurt, com a Varig. No ano passado, com o colapso financeiro da empresa, o vôo foi extinto. O aeroporto opera atualmente somente dois vôos internacionais, para Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile.

Na segunda-feira, os deputados da bancada de Minas na Câmara Federal voltaram a pressionar o governo a aumentar o movimento em Confins, que opera atualmente com 30% de ociosidade. Depois de reuniões, nas duas últimas semanas, com o vice-presidente da República, José Alencar, e com o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, os parlamentares estiveram com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O vice-líder da minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB), que esteve com o ministro, afirmou que Jobim garantiu a inclusão do aeroporto mineiro na redistribuição de vôos entre os aeroportos do país depois da tragédia em Congonhas. “O ministro disse não fazer sentido deixar Confins fora da readequação de vôos que vem sendo planejada”, afirmou o parlamentar. O deputado deixou claro os motivos que levam a bancada a manter contato constante com o governo federal na tentativa de transferir vôos para Confins. “Se não fincarmos o pé, as operações de Congonhas serão todas transferidas para Guarulhos, em função da pressão de São Paulo”. Conforme o parlamentar, a preocupação no momento é manter discurso unificado dentro da bancada. Propostas como a do deputado Ciro Pedrosa (PV), que chegou a sugerir a construção de um aeroporto em Betim, também na Grande Belo Horizonte, serão descartadas.

Investimentos

Os deputados pressionam para que vôos com destino ao Centro-Oeste, Norte e Nordeste com conexão em São Paulo sejam deslocados para Confins. Segundo cálculos do deputado federal Miguel Martini (PHS), ex-controlador de vôo e integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo, com a transferência, o total de pousos e decolagens em Confins passaria de 122 para 282 por dia. A bancada quer ainda que a Infraero realize investimentos de R$ 40 milhões para transformação de Confins em aeroporto industrial, ampliando a pista, de 3 mil para 3,6 mil metros, e a área de estacionamento de aeronaves. O sistema permite que empresas se instalem na área ocupada por Confins e tenham mais prazo para pagamento de insumos importados usados na fabricação de produtos para o mercado nacional.

A pedido da Infraero em Brasília, a superintendência da estatal em Minas montou plano que prevê aporte de R$ 37,5 milhões em Confins, para ampliação da capacidade do aeroporto para fluxo de passageiros. A planilha foi enviada para a capital federal em 27 de julho, mas o governo ainda não se pronunciou sobre o projeto. Com o plano, que prevê aumento das áreas de check-in e de embarque e desembarque, a capacidade de movimentação de passageiros no aeroporto passaria de aproximadamente 4 milhões para 8 milhões por ano.
bwach
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Registrado em: Qua Dez 22, 2004 16:52

Mensagem por bwach »

Não acho q a TAM realmente opere FRA-CNF, muito mais provavel que seja FRA-VCP, principalmente pelo grande volume de cargas que essa rota proporciona, seria mais lógico.
MARR
CMTE.
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Registrado em: Ter Dez 21, 2004 19:08

Mensagem por MARR »

Se ate hoje não conseguiram implantar CNF x MXP, imagine !!!
Phenom
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Registrado em: Dom Dez 19, 2004 15:47

Mensagem por Phenom »

bwach escreveu:Não acho q a TAM realmente opere FRA-CNF, muito mais provavel que seja FRA-VCP, principalmente pelo grande volume de cargas que essa rota proporciona, seria mais lógico.
Já está definido como GRU-FRA-GRU. Não estão previstas alterações em função das obras em GRU e sim restrição de peso.

Abraço
Paulo Stakoviak
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Registrado em: Qui Abr 12, 2007 09:25

Paulo Stakoviak

Mensagem por Paulo Stakoviak »

Olá amigos, penso que a linha POA-FRA seria mais viável para a empresa. Ou até mesmo iniciar uma nova frente de entrada na Europa pelo nordeste, que hoje é praticamente dominado pela TAP.

Saudações!!!
Phenom
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Registrado em: Dom Dez 19, 2004 15:47

Mensagem por Phenom »

everton_cwb escreveu:Já ouvi a possibilidade de POA/GRU/FRA/GRU/POA, pois aproveitaria-se o tempo da aeronave parada em POA para manutenção, como era feito na época da operação com A330.
Qual a relação de POA com a manutenção de um A340? Qual seria o benefício de se manter parado um wide body em POA e não em GRU por exemplo?

Abraço
Phenom
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Mensagens: 1768
Registrado em: Dom Dez 19, 2004 15:47

Mensagem por Phenom »

Sei .. quanto a taxas de permanência imagino que sigam o mesmo padrão das taxas de embarque, não por tamanho ou movimento mas sim por categoria (coisa que poderia ser mudada diante do caos atual). Agora, imagino que se a base POA teria condições de fazer tal manutenção a base GRU também deve ter. Nesse caso acho que fica difícil sair do manjado GRU-FRA-GRU. Não acredito muito em outra combinação pra esse vôo, nem envolvendo GIG, que hoje é a 2ª base intl da JJ.

Abraço
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