Avião espião russo é usado em pesquisa no Brasil
O avião russo M-55 Geophysica, utilizado em espionagem na Guerra Fria, chegou nesta quinta-feira 27/01 a Araçatuba, a 545 quilômetros de São Paulo, para ser usado na última etapa do projeto Troccinox, uma pesquisa que pretende avaliar os efeitos poluentes dos raios. O estudo, orçado em 10 milhões, é realizado por cientistas estrangeiros e brasileiros e financiado pela Comunidade Européia - mais de cem cientistas europeus estão em Araçatuba.
O avião chega a altitudes de 22 quilômetros. Ele tem de atingir as camadas mais altas da atmosfera para coletar dados, que ajudarão os cientistas a descobrir a quantidade de monóxido de nitrogênio nas nuvens, um gás poluente, formado em parte pelos raios e em parte pela poluição industrial, que pode alterar a distribuição da camada de ozônio.
Até o fim de fevereiro, o avião sobrevoará regiões do Brasil com grande concentração de raios. O projeto Troccinox teve início em 2002 e foi desenvolvido pela Agência Espacial Alemã em parceria com diversos órgãos internacionais e o Brasil.
[ Ag. Estado ]
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Avião espião russo é usado em pesquisa no País
Avião espião russo é usado em pesquisa no País
O Estado de S. Paulo
O avião russo M-55 Geophysica, usado em espionagem na Guerra Fria, chegou ontem a Araçatuba (SP) para a última etapa do projeto Troccinox, que pretende avaliar os efeitos poluentes dos raios.
Orçado em 10 milhões, o projeto é realizado por estrangeiros e brasileiros e financiado pela Comunidade Européia - mais de cem cientistas europeus estão na cidade.
O M-55, que vai sobrevoar várias regiões, chega a altitudes de 22 km. Ele tem de atingir as camadas mais altas da atmosfera para coletar dados que ajudarão os cientistas a descobrir a quantidade de monóxido de nitrogênio nas nuvens, um gás poluente, formado em parte pelos raios e em parte pela poluição industrial, que pode alterar a distribuição da camada de ozônio.
O projeto, desenvolvido pela Agência Espacial Alemã com órgãos internacionais e o Brasil, começou em 2002.
O Estado de S. Paulo
O avião russo M-55 Geophysica, usado em espionagem na Guerra Fria, chegou ontem a Araçatuba (SP) para a última etapa do projeto Troccinox, que pretende avaliar os efeitos poluentes dos raios.
Orçado em 10 milhões, o projeto é realizado por estrangeiros e brasileiros e financiado pela Comunidade Européia - mais de cem cientistas europeus estão na cidade.
O M-55, que vai sobrevoar várias regiões, chega a altitudes de 22 km. Ele tem de atingir as camadas mais altas da atmosfera para coletar dados que ajudarão os cientistas a descobrir a quantidade de monóxido de nitrogênio nas nuvens, um gás poluente, formado em parte pelos raios e em parte pela poluição industrial, que pode alterar a distribuição da camada de ozônio.
O projeto, desenvolvido pela Agência Espacial Alemã com órgãos internacionais e o Brasil, começou em 2002.
Cientistas estudam conseqüências de raios na camada de ozônio
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Em uma parceria entre a Agência Aeroespacial Alemã e a Unesp (Universidade Estadual Paulista), cientistas brasileiros e de outros sete países estão reunidos em Araçatuba, interior paulista, para um estudo sobre os efeitos que o óxido de nitrogênio liberado por raios podem causar ao homem e à camada de ozônio.
Até o dia 25 de fevereiro, pesquisadores de Dinamarca, Alemanha, Suíça, Reino Unido, Rússia, Itália, França e Brasil farão estudos de quantificação e qualificação de gases provenientes de raios. Para isso, realizarão medições a bordo de três aeronaves.
A parceria entre a universidade paulista e a agência alemã faz parte de um projeto denominado Troccinox (sigla inglesa para experimento de convecção tropical, cirros e óxidos de nitrogênio), que, segundo o diretor do Ipmet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas) da Unesp de Bauru e coordenador-científico da parte nacional do projeto, Roberto Vicente Calheiros, custou aos europeus cerca de R$ 35 milhões.
A região de Araçatuba foi escolhida por fazer parte de uma área considerada de máxima ocorrência de raios, informou Calheiros.
Uma das aeronaves, um M-55 de fabricação russa, voará a cerca de 20 mil metros de altitude, e foi aparelhado com equipamentos para captar dados na estratosfera (camada alta da atmosfera).
Além da aeronave russa, um Bandeirante brasileiro e um Falcon da Agência Aeroespacial Alemã farão a coleta de dados relacionados à composição dos raios.
No Falcon será utilizado um radar a laser que é capacitado para fazer o perfil de vapor d'água na atmosfera --ou seja, saber como se distribui a umidade no ar--, que, segundo Calheiros, é inédito no Brasil.
Voltímetros
Além do radar, as aeronaves contam com sistemas de bordo que são capazes de fazer medidas das descargas por amostragem. "É possível, por intermédio dos componentes instalados nas aeronaves, uma quantificação e qualificação dos gases provenientes dos raios", disse Calheiros.
Além das aeronaves, na região de Araçatuba estão instalados cinco sensores de superfície e radares que ajudarão os cientistas a identificar áreas com possível ocorrência de tempestades.
Após o término dos trabalhos, um conjunto completo de dados decodificados pelos cientistas será enviado aos ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia e ao banco de dados da Agência Aeroespacial Alemã.
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Em uma parceria entre a Agência Aeroespacial Alemã e a Unesp (Universidade Estadual Paulista), cientistas brasileiros e de outros sete países estão reunidos em Araçatuba, interior paulista, para um estudo sobre os efeitos que o óxido de nitrogênio liberado por raios podem causar ao homem e à camada de ozônio.
Até o dia 25 de fevereiro, pesquisadores de Dinamarca, Alemanha, Suíça, Reino Unido, Rússia, Itália, França e Brasil farão estudos de quantificação e qualificação de gases provenientes de raios. Para isso, realizarão medições a bordo de três aeronaves.
A parceria entre a universidade paulista e a agência alemã faz parte de um projeto denominado Troccinox (sigla inglesa para experimento de convecção tropical, cirros e óxidos de nitrogênio), que, segundo o diretor do Ipmet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas) da Unesp de Bauru e coordenador-científico da parte nacional do projeto, Roberto Vicente Calheiros, custou aos europeus cerca de R$ 35 milhões.
A região de Araçatuba foi escolhida por fazer parte de uma área considerada de máxima ocorrência de raios, informou Calheiros.
Uma das aeronaves, um M-55 de fabricação russa, voará a cerca de 20 mil metros de altitude, e foi aparelhado com equipamentos para captar dados na estratosfera (camada alta da atmosfera).
Além da aeronave russa, um Bandeirante brasileiro e um Falcon da Agência Aeroespacial Alemã farão a coleta de dados relacionados à composição dos raios.
No Falcon será utilizado um radar a laser que é capacitado para fazer o perfil de vapor d'água na atmosfera --ou seja, saber como se distribui a umidade no ar--, que, segundo Calheiros, é inédito no Brasil.
Voltímetros
Além do radar, as aeronaves contam com sistemas de bordo que são capazes de fazer medidas das descargas por amostragem. "É possível, por intermédio dos componentes instalados nas aeronaves, uma quantificação e qualificação dos gases provenientes dos raios", disse Calheiros.
Além das aeronaves, na região de Araçatuba estão instalados cinco sensores de superfície e radares que ajudarão os cientistas a identificar áreas com possível ocorrência de tempestades.
Após o término dos trabalhos, um conjunto completo de dados decodificados pelos cientistas será enviado aos ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia e ao banco de dados da Agência Aeroespacial Alemã.