Boeing confirma recuperação e aposta em 2005
Enviado: Qua Fev 02, 2005 19:23
Boeing confirma recuperação e aposta em 2005
18:34 02/02
NOVA YORK, 2 fev - A Boeing confirmou uma recuperação em 2004, um ano marcado por diversos escândalos na empresa, com 2005 se apresentando mais promissor graças ao setor da defesa e também à aviação comercial, com o gigante americano do setor esperando ganhar força diante de sua rival européia Airbus.
"A Boeing viveu um ano muito bom em 2004 com uma atividade intensa, que culminou em fortes resultados: temos uma posição robusta no segmento da defesa e estamos ganhando mercados na aviação comercial", comemorou em entrevista por telefone o presidente Harry Stonecipher, promovido ao cargo em 2003 com a renúncia de Phil Condit, após vários escândalos.
"Faremos avanços adicionais em 2005 graças a investimentos em novos modelos", acrescentou.
O número um do mundo da aviação atravessou muitas dificuldades no ano de 2003, com os escândalos de espionagem industrial e conflitos de interesses que ameaçaram seriamente a relação entre a Boeing e seu melhor cliente, o Exército americano.
A empresa perdeu a liderança no setor da aviação comercial, justamente para a Airbus.
Em 2004, os ganhos líquidos da Boeing subiram 161%, a 1,8 bilhão de dólares, obtendo uma liquidez de 8 bilhões de dólares, que lhe permitiram aplicar 4,4 bilhões de dólares em fundos de pensão da empresa e destinar 1 bilhão a seus investimentos.
As vendas do grupo aumentaram 4% no ano passado, a 52,4 bilhões de dólares, e a empresa espera elevar seu volume de negócios a 58 bilhões este ano, uma alta de 11%.
A divisão Defesa, que inclui tanto os aviões de combate como os helicópteros ou os sistemas de redes, o programa de defesa antimísseis e as atividades espaciais, continua sendo importante apesar do cancelamento de um importante contrato de aviões-tanque para a Força Aérea americana.
Este contrato, obtido em condições obscuras, foi anulado ano passado. Uma nova licitação foi lançada e a Boeing vai competir com seu rival europeu Airbus; uma concorrência séria que levou a empresa americana a lançar no último trimestre de 2004 um custoso programa de investimentos de 275 milhões de dólares em previsão do chamado a ofertas.
De qualquer forma, o melhor está por vir, destaca o construtor, que aposta no sucesso de seu novo aparelho, o futurista 7E7 "Dreamliner", rebatizado 787, para recuperar seu lugar no setor da aviação civil. (AFP)
Fonte:UltimoSegundo/iG -
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias ... 2042_1.xml
18:34 02/02
NOVA YORK, 2 fev - A Boeing confirmou uma recuperação em 2004, um ano marcado por diversos escândalos na empresa, com 2005 se apresentando mais promissor graças ao setor da defesa e também à aviação comercial, com o gigante americano do setor esperando ganhar força diante de sua rival européia Airbus.
"A Boeing viveu um ano muito bom em 2004 com uma atividade intensa, que culminou em fortes resultados: temos uma posição robusta no segmento da defesa e estamos ganhando mercados na aviação comercial", comemorou em entrevista por telefone o presidente Harry Stonecipher, promovido ao cargo em 2003 com a renúncia de Phil Condit, após vários escândalos.
"Faremos avanços adicionais em 2005 graças a investimentos em novos modelos", acrescentou.
O número um do mundo da aviação atravessou muitas dificuldades no ano de 2003, com os escândalos de espionagem industrial e conflitos de interesses que ameaçaram seriamente a relação entre a Boeing e seu melhor cliente, o Exército americano.
A empresa perdeu a liderança no setor da aviação comercial, justamente para a Airbus.
Em 2004, os ganhos líquidos da Boeing subiram 161%, a 1,8 bilhão de dólares, obtendo uma liquidez de 8 bilhões de dólares, que lhe permitiram aplicar 4,4 bilhões de dólares em fundos de pensão da empresa e destinar 1 bilhão a seus investimentos.
As vendas do grupo aumentaram 4% no ano passado, a 52,4 bilhões de dólares, e a empresa espera elevar seu volume de negócios a 58 bilhões este ano, uma alta de 11%.
A divisão Defesa, que inclui tanto os aviões de combate como os helicópteros ou os sistemas de redes, o programa de defesa antimísseis e as atividades espaciais, continua sendo importante apesar do cancelamento de um importante contrato de aviões-tanque para a Força Aérea americana.
Este contrato, obtido em condições obscuras, foi anulado ano passado. Uma nova licitação foi lançada e a Boeing vai competir com seu rival europeu Airbus; uma concorrência séria que levou a empresa americana a lançar no último trimestre de 2004 um custoso programa de investimentos de 275 milhões de dólares em previsão do chamado a ofertas.
De qualquer forma, o melhor está por vir, destaca o construtor, que aposta no sucesso de seu novo aparelho, o futurista 7E7 "Dreamliner", rebatizado 787, para recuperar seu lugar no setor da aviação civil. (AFP)
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