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(Jan 26, 23:58 - Fonte:Lusa, via Angonotícias)

África do Sul: Avião de linhas aéreas de Angola apreendido no aeroporto Joanesburgo

Um Boeing 747 das linhas aéreas angolanas TAAG foi hoje apreendido no aeroporto de Joanesburgo por ordem de um tribunal sul-africano, deixando 230 passageiros sem voo para Luanda.

A apreensão - confirmada à Agência Lusa pelas autoridades sul-africanas - tem na sua origem um processo judicial movido contra o Estado angolano por um cidadão português residente na África do Sul.

Joaquim da Silva Augusto alega em documentos apresentados à Justiça sul-africana que a empresa estatal angolana Sacilda (Sociedade Angolana de Comércio Internacional Lda.) lhe deve mais de 3 milhões de randes (cerca de 390 mil euros), que se recusa a pagar apesar de condenada por um tribunal da Namíbia, país onde o queixoso residia e onde alegadamente a dívida deveria ter sido saldada.

Joaquim Augusto - o piloto do aparelho que se despenhou, em 1989, na Jamba e no qual o português João Soares (filho do antigo presidente Mário Soares) ficou gravemente ferido - disse à Lusa que um tribunal da Namíbia lhe deu razão, em 1999, na queixa-crime que moveu contra a Sacilda, mas que o dinheiro em dívida nunca lhe foi pago.

Joaquim Augusto, que vive presentemente em Joanesburgo, onde é proprietário de um restaurante, disse não lhe restar outra saída senão recorrer aos tribunais sul- africanos.

Uma fonte da TAAG em Joanesburgo, que pediu o anonimato, confirmou à Lusa que 230 passageiros foram impedidos de viajar para Luanda devido à apreensão do aparelho e que a empresa está a tentar junto dos tribunais desbloquear a situação, com o apoio da embaixada de Angola em Pretória.

(FONTE: NEXUS)


Avião da Taag continua apreendido em Joanesburgo
27/01/2005

Um Boeing 747 das linhas aéreas angolanas TAAG foi ontem apreendido no aeroporto de Joanesburgo por ordem de um tribunal sul-africano, deixando 230 passageiros sem voo para Luanda.

A apreensão - confirmada à Agência Lusa pelas autoridades sul-africanas - tem na sua origem um processo judicial movido contra o Estado angolano por um cidadão português residente na África do Sul.
Joaquim da Silva Augusto alega em documentos apresentados à Justiça sul-africana que a empresa estatal angolana Sacilda (Sociedade Angolana de Comércio Internacional Lda.) lhe deve mais de 3 milhões de randes (cerca de 390 mil euros), que se recusa a pagar apesar de condenada por um tribunal da Namíbia, país onde o queixoso residia e onde alegadamente a dívida deveria ter sido saldada.

Joaquim Augusto - o piloto do aparelho que se despenhou, em 1989, na Jamba e no qual o português João Soares (filho do antigo presidente Mário Soares) ficou gravemente ferido - disse à Lusa que um tribunal da Namíbia lhe deu razão, em 1999, na queixa-crime que moveu contra a Sacilda, mas que o dinheiro em dívida nunca lhe foi pago.

Joaquim Augusto, que vive presentemente em Joanesburgo, onde é proprietário de um restaurante, disse não lhe restar outra saída senão recorrer aos tribunais sul- africanos.

Uma fonte da TAAG em Joanesburgo, que pediu o anonimato, confirmou à Lusa que 230 passageiros foram impedidos de viajar para Luanda devido à apreensão do aparelho e que a empresa está a tentar junto dos tribunais desbloquear a situação, com o apoio da embaixada de Angola em Pretória.

(Lusa)

(Fonte: ANGOP - 17/02/2005)

Angola/África do Sul: Incidente com avião da TAAG não vai afectar relações

Cidade do Cabo, 17/02 (Do enviado especial ) - O primeiro-ministro angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, assegurou hoje, nesta cidade, que o recente incidente, relativo ao arresto de um Boeing 747 da TAAG, em território sul-africano, em Janeiro ultimo, em nada prejudicará as boas relações existents entre os dois governos.

Fernando da Piedade sustentou esta posição com base nas garantias que disse ter recebido das autoridades sul-africanas, que também se mostram abertas em cooperar com o governo angolano na resolução desta questão.

O primeiro-ministro, que falava à imprensa angolana, a saída de um prolongado encontro com o Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, recordou que o processo judicial que culminou no arresto da aeronave não teve lugar na África do Sul, mas sim na Namíbia, pelo que acredita que, politicamente, serão encontradas as soluções para o caso.

O mesmo optimismo foi manifestado pelo vice-presidente sul-africano, Jacob Zuma, que recordou que a amizade e solidariedade que ha muitos anos caracterizam as relações entre os partidos no poder em ambos os paises teem uma longa historia.

Jacob Zuma reafirmou que o Governo do seu pais foi apanhado de surpresa neste incidente, uma vez que não estava ao corrente do que se estava a passar em torno da aeronave da transportadora nacional angolana.

Disse ter aproveitado esta visita do primeiro ministro angolano para apresentar-lhe as desculpas do governo sul-africano, porque e` uma situação que poderia muito bem ser evitada. E` por esta razão que neste momento decorrem ainda investigações para o esclarecimento do caso. O vice-presidente sul-africano aproveitou para assegurar as autoridades angolanas que incidentes do gênero jamais voltarão a acontecer.

Entretanto, Fernando da Piedade aproveitou a audiência com o presidente Thabo Mbeki não só para trocarem informações a respeito da situação em cada um dos seus paises e outros assuntos de interesse bilateral, como também lhe remeteu uma mensagem do seu homologo angolano, José Eduardo dos Santos.

Numa avaliação global dos resultados desta sua visita à África do Sul, o primeiro-ministro angolano considerou-os satisfatórios, uma vez que os dois governos estão, agora, mais comprometidos em reforçar as suas relações bilaterais, sobretudo no campo econômico, por formas a que se vão resolvendo as necessidades dos respectivos povos.

"Ficou claro que as relações bilaterais entre Angola e a África do Sul saíram reforçadas e vamos trabalhar juntos, de forma mais concertada", assegurou.

Por seu lado, o vice-presidente sul-africano, ao comentar sobre os fracos investimentos de diversos sectores económicos e empresariais do seu pais em Angola, disse que a partir de agora muito coisa vai mudar, sobretudo com a assinatura do acordo de promoção e protecção recíproca de investimentos.

As conversações, que o primeiro-ministro angolano e o vice-presidente sul-africano, mantiveram hoje, na Cidade do Cabo incidiram, fundamentalmente, na abordagem das formas e vias para a expansão e consolidação das relações bilaterais estratégicas nos domínios político e econômico.

Também versaram sobre os programas de reconstrução de Angola, comercio e investimentos, a pacificação na região e no Continente, eleições na região e prevenção e resolução de conflitos em África.

O primeiro-ministro e a delegação que o acompanha regressam ao principio da noite de sexta-feira ao pais, apos visitarem Robben Island, onde durante muito tempo esteve encarcerado Nelson Mandela.

Fabio Luis Fonseca escreveu:(Jan 26, 23:58 - Fonte:Lusa, via Angonotícias)

África do Sul: Avião de linhas aéreas de Angola apreendido no aeroporto Joanesburgo

Um Boeing 747 das linhas aéreas angolanas TAAG foi hoje apreendido no aeroporto de Joanesburgo por ordem de um tribunal sul-africano, deixando 230 passageiros sem voo para Luanda.

A apreensão - confirmada à Agência Lusa pelas autoridades sul-africanas - tem na sua origem um processo judicial movido contra o Estado angolano por um cidadão português residente na África do Sul.

Joaquim da Silva Augusto alega em documentos apresentados à Justiça sul-africana que a empresa estatal angolana Sacilda (Sociedade Angolana de Comércio Internacional Lda.) lhe deve mais de 3 milhões de randes (cerca de 390 mil euros), que se recusa a pagar apesar de condenada por um tribunal da Namíbia, país onde o queixoso residia e onde alegadamente a dívida deveria ter sido saldada.

Joaquim Augusto - o piloto do aparelho que se despenhou, em 1989, na Jamba e no qual o português João Soares (filho do antigo presidente Mário Soares) ficou gravemente ferido - disse à Lusa que um tribunal da Namíbia lhe deu razão, em 1999, na queixa-crime que moveu contra a Sacilda, mas que o dinheiro em dívida nunca lhe foi pago.

Joaquim Augusto, que vive presentemente em Joanesburgo, onde é proprietário de um restaurante, disse não lhe restar outra saída senão recorrer aos tribunais sul- africanos.

Uma fonte da TAAG em Joanesburgo, que pediu o anonimato, confirmou à Lusa que 230 passageiros foram impedidos de viajar para Luanda devido à apreensão do aparelho e que a empresa está a tentar junto dos tribunais desbloquear a situação, com o apoio da embaixada de Angola em Pretória.

Fábio veja este tópico do dia 2 DE FEVEREIRO
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