a Liquidação da Varig volta ser estudada
Enviado: Qua Jan 26, 2005 21:24
O Globo
a Liquidação da Varig volta ser estudada
BRASÍLIA. O ministro da Defesa, José Alencar, voltou a estudar a possibilidade de decretar a liquidação extrajudicial da Varig — que prevê a nomeação de um interventor e a distribuição das rotas da empresa para as concorrentes saudáveis — caso a empresa não apresente uma proposta consistente para a sua recuperação dentro de dois meses. Embora existam informações de que o Unibanco, contratado pela Varig para conduzir sua reestruturação, esteja trabalhando a todo vapor para apresentar um plano antes do carnaval, Alencar já tem abordado o assunto com os presidentes de Gol, TAM e BRA.
A preocupação do governo, segundo fontes envolvidas nas negociações, é garantir a continuidade das rotas internacionais em poder da Varig. Elas seriam absorvidas por empresas estrangeiras caso a companhia deixe de voar e as autoridades brasileiras não tomem nenhuma medida. Com a chegada da baixa temporada, a situação da empresa pode se agravar, gerando problemas de fluxo de caixa, disse um interlocutor do governo.
Liquidação prevê distribuição de rotas da companhia
Fontes ligadas ao setor garantem que as principais concorrentes da Varig não estão esperando o seu fim de braços cruzados. Elas já teriam inclusive iniciado negociações para entrega antecipada de aviões com capacidade para vôos de longa distância. A Gol, por exemplo, já tem um contrato com a Boeing, que prevê a entrega de 43 aviões 737-800 entre 2006 e 2010. O da TAM é com a Airbus, com previsão de entrega de dez Airbus 320.
Para liquidar extrajudicialmente a Varig, o governo teria de adotar várias medidas. Entre elas, nomear um liquidante e um interventor, que dividiria as rotas domésticas e internacionais da Varig. Essas empresas renegociariam os contratos de leasing de aviões utilizados pela Varig até ter condições de ampliar sua própria frota para atender, principalmente, ao mercado internacional. ( GD )
a Liquidação da Varig volta ser estudada
BRASÍLIA. O ministro da Defesa, José Alencar, voltou a estudar a possibilidade de decretar a liquidação extrajudicial da Varig — que prevê a nomeação de um interventor e a distribuição das rotas da empresa para as concorrentes saudáveis — caso a empresa não apresente uma proposta consistente para a sua recuperação dentro de dois meses. Embora existam informações de que o Unibanco, contratado pela Varig para conduzir sua reestruturação, esteja trabalhando a todo vapor para apresentar um plano antes do carnaval, Alencar já tem abordado o assunto com os presidentes de Gol, TAM e BRA.
A preocupação do governo, segundo fontes envolvidas nas negociações, é garantir a continuidade das rotas internacionais em poder da Varig. Elas seriam absorvidas por empresas estrangeiras caso a companhia deixe de voar e as autoridades brasileiras não tomem nenhuma medida. Com a chegada da baixa temporada, a situação da empresa pode se agravar, gerando problemas de fluxo de caixa, disse um interlocutor do governo.
Liquidação prevê distribuição de rotas da companhia
Fontes ligadas ao setor garantem que as principais concorrentes da Varig não estão esperando o seu fim de braços cruzados. Elas já teriam inclusive iniciado negociações para entrega antecipada de aviões com capacidade para vôos de longa distância. A Gol, por exemplo, já tem um contrato com a Boeing, que prevê a entrega de 43 aviões 737-800 entre 2006 e 2010. O da TAM é com a Airbus, com previsão de entrega de dez Airbus 320.
Para liquidar extrajudicialmente a Varig, o governo teria de adotar várias medidas. Entre elas, nomear um liquidante e um interventor, que dividiria as rotas domésticas e internacionais da Varig. Essas empresas renegociariam os contratos de leasing de aviões utilizados pela Varig até ter condições de ampliar sua própria frota para atender, principalmente, ao mercado internacional. ( GD )