Cabo Verde tem nova companhia.
Enviado: Ter Jan 30, 2007 17:22
Presstur 24-01-2007 (07h18) A Halcyon Air, nova companhia aérea cabo-verdiana, que tem como accionistas o ex-administrador dos TACV Spencer Lima, que é o novo presidente do Conselho de Administração, os ingleses da Cape Vert Devlopments e os operadores turísticos Morabitur, de Cabo Verde, e Soltrópico, de Portugal, tem previsto começar a operar a 1 de Março e vai apresentar-se já na BTL.
A Halcyon Air começa com um avião ATR 200 de 48 lugares em leasing operacional e tem como uma das novidades a publicitação dos seus preços já com taxas incluídas — disse ao PressTUR Armando Ferreira, que representa a Soltrópico no capital da Halcyon Air e é um dos administradores.
A companhia vai operar voos diários entre as três maiores ilhas — Santiago, Sal e São Vicente — e terá semanalmente quatro ligações para a ilha da Boavista e duas ligações entre o Sal e o Fogo (Sal – Fogo – Praia – Sal, de manhã, e Sal – Praia – Fogo – Sal, à noite).
Os seus planos prevêem que em Junho possa reforçar a capacidade com mais um avião para ligações inter-ilhas e, no futuro, ter aviões para efectuar ligações internacionais, nomeadamente para os mercados com mais peso para o turismo cabo-verdiano.
A Halcyon Air teve um “nascimento” atribulado, com sucessivos adiamentos da data de começo dos voos, primeiro, pela morosidade da certificação pela autoridade aeronáutica cabo-verdiana e, depois, por uma ruptura no grupo accionista promotor, com as saídas de Paulo Mirpuri e Simões Coelho, que foi o impulsionador do projecto.
De acordo com Armando Ferreira, face à morosidade do processo de certificação, os accionistas da Halcyon Air optaram por o levar para a Guiné, para operar como Halcyon Air Bissau, mas esta companhia não só deixou de ter maioria da congénere de Cabo Verde, como nunca pagou a utilização do avião e da tripulação.
“Chegou-se a um ponto em que os administradores Simões Coelho e Paulo Mirpuri, ambos por parte de uma empresa [Air Luxor Cabo Verde] que tinha 15% do capital da Halcyon Air, ou seja, uma posição muito minoritária, decidiam tudo, até porque o terceiro administrador, sócio através de uma empresa chamada GDP, acabou por se demitir ao perceber que não estava ali a fazer nada, não era convocado para os conselhos de administração, etc.”, relatou Armando Ferreira.
Face ao desagrado dos restantes accionistas da Halcyon Air, Paulo Mirpuri enquanto presidente do Conselho de Administração comprometeu-se a convocar uma assembleia, mas foi sempre protelando e “tiveram que ser sócios a convocar essa assembleia geral, que só teve lugar em 26 de Maio de 2006, durante a qual pusemos as coisas no seu devido lugar”, acrescentou.
Nessa assembleia deu-se a entrada de um novo sócio, Jorge Spencer de Lima, que assumiu a presidência da administração da Halcyon Air, tendo como primeira prioridade recuperar o avião da companhia que estava na Guiné, bem como as rendas de aluguer do aparelho e tripulação.
“O facto é que a Halcyon Air Bissau nunca pagou um cêntimo que fosse à Halcyon Air Cabo Verde e como o contrato vigorava por seis meses — terminava em 31 de Outubro — antes dessa data nós vimo-nos obrigados a cancelar o seguro do avião para que não continuasse essa sangria de meios. E assim o avião pousou”, disse Armando Ferreira.
Actualmente o ATR já está na Cidade da Praia, na posse da Halcyon Air e matriculado em Cabo Verde, faltando apenas a certificação final, que Armando Ferreira prevê possa ocorrer muito em breve.
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A Halcyon Air começa com um avião ATR 200 de 48 lugares em leasing operacional e tem como uma das novidades a publicitação dos seus preços já com taxas incluídas — disse ao PressTUR Armando Ferreira, que representa a Soltrópico no capital da Halcyon Air e é um dos administradores.
A companhia vai operar voos diários entre as três maiores ilhas — Santiago, Sal e São Vicente — e terá semanalmente quatro ligações para a ilha da Boavista e duas ligações entre o Sal e o Fogo (Sal – Fogo – Praia – Sal, de manhã, e Sal – Praia – Fogo – Sal, à noite).
Os seus planos prevêem que em Junho possa reforçar a capacidade com mais um avião para ligações inter-ilhas e, no futuro, ter aviões para efectuar ligações internacionais, nomeadamente para os mercados com mais peso para o turismo cabo-verdiano.
A Halcyon Air teve um “nascimento” atribulado, com sucessivos adiamentos da data de começo dos voos, primeiro, pela morosidade da certificação pela autoridade aeronáutica cabo-verdiana e, depois, por uma ruptura no grupo accionista promotor, com as saídas de Paulo Mirpuri e Simões Coelho, que foi o impulsionador do projecto.
De acordo com Armando Ferreira, face à morosidade do processo de certificação, os accionistas da Halcyon Air optaram por o levar para a Guiné, para operar como Halcyon Air Bissau, mas esta companhia não só deixou de ter maioria da congénere de Cabo Verde, como nunca pagou a utilização do avião e da tripulação.
“Chegou-se a um ponto em que os administradores Simões Coelho e Paulo Mirpuri, ambos por parte de uma empresa [Air Luxor Cabo Verde] que tinha 15% do capital da Halcyon Air, ou seja, uma posição muito minoritária, decidiam tudo, até porque o terceiro administrador, sócio através de uma empresa chamada GDP, acabou por se demitir ao perceber que não estava ali a fazer nada, não era convocado para os conselhos de administração, etc.”, relatou Armando Ferreira.
Face ao desagrado dos restantes accionistas da Halcyon Air, Paulo Mirpuri enquanto presidente do Conselho de Administração comprometeu-se a convocar uma assembleia, mas foi sempre protelando e “tiveram que ser sócios a convocar essa assembleia geral, que só teve lugar em 26 de Maio de 2006, durante a qual pusemos as coisas no seu devido lugar”, acrescentou.
Nessa assembleia deu-se a entrada de um novo sócio, Jorge Spencer de Lima, que assumiu a presidência da administração da Halcyon Air, tendo como primeira prioridade recuperar o avião da companhia que estava na Guiné, bem como as rendas de aluguer do aparelho e tripulação.
“O facto é que a Halcyon Air Bissau nunca pagou um cêntimo que fosse à Halcyon Air Cabo Verde e como o contrato vigorava por seis meses — terminava em 31 de Outubro — antes dessa data nós vimo-nos obrigados a cancelar o seguro do avião para que não continuasse essa sangria de meios. E assim o avião pousou”, disse Armando Ferreira.
Actualmente o ATR já está na Cidade da Praia, na posse da Halcyon Air e matriculado em Cabo Verde, faltando apenas a certificação final, que Armando Ferreira prevê possa ocorrer muito em breve.
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