Boeing cria avião de 1 cor para economizar combustível
Enviado: Seg Jan 15, 2007 22:04
O próximo avião da Boeing terá apenas uma cor. Mas esta decisão, de acordo com o jornal espanhol El País, não está relacionada com as tendências do design moderno, mas responde a uma decisão técnica. Os engenheiros do líder mundial de fabricação de aviões descobriram que as cores produzem resistência ao ar e, por isso, gastam mais combustível.
Por esta razão, o novo modelo de avião, o 787-Deamliner, terá uma superfície lisa, fina e contínua, sem as irregularidades que produzem as capas de pintura.
Segundo a companhia norte-americana, esta pequena mudança permitirá economia de 113.562 litros de querosene de aviação por ano. A quantidade poupada é significativa para as companhias aéreas, tendo em conta o preço atual do querosene de aviação e suas previsões de aumento.
A tecnologia se beseia no chamado fluxo laminado das correntes de ar, que evita o atrito com os fluxos turbulentos, o que deriva em um menor consumo de combustível. Traduzido para a linguagem corrente, significa que se deve manter um tipo concreto de lâminas de ar em contato com o avião para que o resto do ar se mova mais rápido em lâminas paralelas.
Para conseguir isso, os engenheiros chegaram à conclusão que é necessário eliminar os desenhos da cor. Assim, o novo 787 será cinza porque complementa a aparência metálica da zona de carga ou dos passageiros.
Outros avanços
O modelo 787-Dreamliner é a última aposta da Boeing. Será comercializado em 2008 e, segundo a companhia, apresenta vários avanços tecnológicos, além da pintura.
Fuselagem e asas elaboradas com materiais compostos, motores de tecnologia avançada, peso reduzido entre 13,6 mil e 18,15 mil quilos graças à fabricação de fuselagens de uma peça única, gasto de combustível reduzido de 20% em relação a modelos do mesmo porte e uma manutenção cerca de 30% mais barata são algumas das vantagens da aeronave.
A Boeing recebeu a encomenda de 38 empresas aéreas, que já realizaram 471 pedidos deste modelo. A expectativa é fabricar 3,5 mil unidades em 20 anos (2004-2023), chegando a conquistar mais da metade do mercado.
Acredita-se que novas gerações de aviões de apenas uma cor irão subtituir a médio prazo os atuais Boeing 737NG e até mesmo os Airbus 320.
Sexta, 12 de Janeiro de 2007, 13h34
Fonte: INVERTIA
Por esta razão, o novo modelo de avião, o 787-Deamliner, terá uma superfície lisa, fina e contínua, sem as irregularidades que produzem as capas de pintura.
Segundo a companhia norte-americana, esta pequena mudança permitirá economia de 113.562 litros de querosene de aviação por ano. A quantidade poupada é significativa para as companhias aéreas, tendo em conta o preço atual do querosene de aviação e suas previsões de aumento.
A tecnologia se beseia no chamado fluxo laminado das correntes de ar, que evita o atrito com os fluxos turbulentos, o que deriva em um menor consumo de combustível. Traduzido para a linguagem corrente, significa que se deve manter um tipo concreto de lâminas de ar em contato com o avião para que o resto do ar se mova mais rápido em lâminas paralelas.
Para conseguir isso, os engenheiros chegaram à conclusão que é necessário eliminar os desenhos da cor. Assim, o novo 787 será cinza porque complementa a aparência metálica da zona de carga ou dos passageiros.
Outros avanços
O modelo 787-Dreamliner é a última aposta da Boeing. Será comercializado em 2008 e, segundo a companhia, apresenta vários avanços tecnológicos, além da pintura.
Fuselagem e asas elaboradas com materiais compostos, motores de tecnologia avançada, peso reduzido entre 13,6 mil e 18,15 mil quilos graças à fabricação de fuselagens de uma peça única, gasto de combustível reduzido de 20% em relação a modelos do mesmo porte e uma manutenção cerca de 30% mais barata são algumas das vantagens da aeronave.
A Boeing recebeu a encomenda de 38 empresas aéreas, que já realizaram 471 pedidos deste modelo. A expectativa é fabricar 3,5 mil unidades em 20 anos (2004-2023), chegando a conquistar mais da metade do mercado.
Acredita-se que novas gerações de aviões de apenas uma cor irão subtituir a médio prazo os atuais Boeing 737NG e até mesmo os Airbus 320.
Sexta, 12 de Janeiro de 2007, 13h34
Fonte: INVERTIA