TAAG: prejuízos superam os US$100 milhoes
Enviado: Qua Nov 01, 2006 19:52
(FOLHA 8, via ANGONOTICIAS)
Taag perde mais de 100 milhões de dólares norte-americanos
Os cinco dias de paralisação dos voos da TAAG, provocaram um deficit de mais de 100 milhões de dólares, situação esta que poderá agravar o quadro financeiro da empresa.
Os números baseiam-se nos cálculos dos voos que as aeronaves nacionais deveriam efectuar nos dias já referenciados.
Os sete aviões, que compunham a frota da transportadora (TAAG), foram impedidos, pela Agência Internacional de Aviação, de efectuar os voos dentro das rotas domésticas, regionais e internacionais, devido a falta de assistência técnica às aeronaves de bandeia nacional, alegando se tratar de ameaça à vida dos angolanos.
De acordo com fontes do Semanário Folha 8, a frota da TAAG inclui dois Boeings 747 – 300 Coumbe, com capacidade de transportar 280 passageiros divididos em três classes, e os cinco Boeings 737 – 200, com capacidade para 130 passageiros, o que perfaz um total de sete aeronaves, fazendo ligações internas e os voos regionais.
No entanto, apenas três se encontravam em funcionamento até ao dia 20 de Outubro do corrente ano, e um 747 que registou, no passado dia 22, uma avaria técnica em Portugal onde permaneceu, onde segui para os Estados Unidos de América, com vista a efectuar manutenção durante duas semanas, referiu a fonte a cima citada.
A situação afectou o quadro financeiro da empresa e do Estado angolano, que obrigatoriamente teve de recorrer ao aluguer de aviões nos mercados externos, nomeadamente Moçambique e França, para recompensar os danos causados.
Interpelado a falar da aplicação das multas e os factores que estariam na base da não assistência em aviões em tempo oportuno, a fonte admitiu que a companhia angolana por exercer o tempo de manutenção poderá naturalmente pagar uma caução, porque punha em causa a vida dos seus clientes.
“Houve negligência por parte da direcção anterior, visto que a direcção actual tem pouco de dois meses de actividade. Durante vários meses viajamos pagando à TAAG, a final corríamos o risco de morrer sem saber as causas”, disse o popular Mateus de Araújo Silveira.
A má gestão que afecta a TAAG, os descontentamentos sucessivos do pessoal navegantes e o de bordo que reclama aumentos salariais e reforma de 80 por cento do salário líquido, a falta de coordenação nos serviços internos, as intervenções constantes do Estado, a baixa capacidade de padronização da circulação dos aviões a nível nacional e internacional podem ser indicadores deste fracasso, admitiu a fonte.
Curiosamente, a TAAG está a operar com três aviões, dois dos quais com as matriculas D2-TEA e D2-TEB, fazem longo curso, o terceiro com a matrícula D2-TBO que está a servir o país inteiro. Estes aviões na companhia nacional já efectuaram mais de 36 viagens, entre domésticas e internacionais.
Taag perde mais de 100 milhões de dólares norte-americanos
Os cinco dias de paralisação dos voos da TAAG, provocaram um deficit de mais de 100 milhões de dólares, situação esta que poderá agravar o quadro financeiro da empresa.
Os números baseiam-se nos cálculos dos voos que as aeronaves nacionais deveriam efectuar nos dias já referenciados.
Os sete aviões, que compunham a frota da transportadora (TAAG), foram impedidos, pela Agência Internacional de Aviação, de efectuar os voos dentro das rotas domésticas, regionais e internacionais, devido a falta de assistência técnica às aeronaves de bandeia nacional, alegando se tratar de ameaça à vida dos angolanos.
De acordo com fontes do Semanário Folha 8, a frota da TAAG inclui dois Boeings 747 – 300 Coumbe, com capacidade de transportar 280 passageiros divididos em três classes, e os cinco Boeings 737 – 200, com capacidade para 130 passageiros, o que perfaz um total de sete aeronaves, fazendo ligações internas e os voos regionais.
No entanto, apenas três se encontravam em funcionamento até ao dia 20 de Outubro do corrente ano, e um 747 que registou, no passado dia 22, uma avaria técnica em Portugal onde permaneceu, onde segui para os Estados Unidos de América, com vista a efectuar manutenção durante duas semanas, referiu a fonte a cima citada.
A situação afectou o quadro financeiro da empresa e do Estado angolano, que obrigatoriamente teve de recorrer ao aluguer de aviões nos mercados externos, nomeadamente Moçambique e França, para recompensar os danos causados.
Interpelado a falar da aplicação das multas e os factores que estariam na base da não assistência em aviões em tempo oportuno, a fonte admitiu que a companhia angolana por exercer o tempo de manutenção poderá naturalmente pagar uma caução, porque punha em causa a vida dos seus clientes.
“Houve negligência por parte da direcção anterior, visto que a direcção actual tem pouco de dois meses de actividade. Durante vários meses viajamos pagando à TAAG, a final corríamos o risco de morrer sem saber as causas”, disse o popular Mateus de Araújo Silveira.
A má gestão que afecta a TAAG, os descontentamentos sucessivos do pessoal navegantes e o de bordo que reclama aumentos salariais e reforma de 80 por cento do salário líquido, a falta de coordenação nos serviços internos, as intervenções constantes do Estado, a baixa capacidade de padronização da circulação dos aviões a nível nacional e internacional podem ser indicadores deste fracasso, admitiu a fonte.
Curiosamente, a TAAG está a operar com três aviões, dois dos quais com as matriculas D2-TEA e D2-TEB, fazem longo curso, o terceiro com a matrícula D2-TBO que está a servir o país inteiro. Estes aviões na companhia nacional já efectuaram mais de 36 viagens, entre domésticas e internacionais.