.:: A e r o F ó r u m ::.

Marcelo Magalhães escreveu:Amigo Cedrini:

Adoraria merecer seu elogio, ainda mais vindo de vc - um verdadeiro pesquisador, mas parece que essa minha pesquisa não foi tão "emérita" assim, hehehehehe

Parece que no local não funciona mais a livraria cervo, acho que tem um edifício lá onde funcionam várias empresas, talvez a melhor pesquisa mesmo seria ir lá ver o que tem - in loco - mas no momento não tenho esse tempo, talvez alguns de nosso amigos aqui de POA possa verificar melhor....

Um abração,

Marcelo Magalhães

Como curiosidade, endereços de Cias. Aéreas em POA no passado(1962):

Air France
Av. Borges de Medeiros 332

Alitalia
Av, Borges de Medeiros 332

KLM
Andradas 1251 4º Andar Sala 41

Lufthnsa
Av. Borges de Medeiros 332

Panair do Brasil
Andradas 1284

Pan Am
Mesmo da Panair

Pluna
Av. Borges de Medeiros 336

SAS
Andradas 1409 5º andar Sala 501

Swissair
Idem da SAS

Transcontinental
Borges de Medeiros 308 Sala 91

Varig-Real
Andradas 1357

Dada a duplicidade de endereço de algumas cias. deduzo que eram representadas por algum Agente de Viagens

Cedrini

Alguém teria os horários da vinda pra Porto Alegre do voo do Lóide?

E que tal mapa de assentos das aeronaves dessa época?

Caros arqueólogos aeronáuticos

Em que data em 1961 o Lóide começou a receber de volta os DC-6?

Boa tarde amigos Forenses.

Foi em março de 1961.

Abs. Cursio

Bah, agora me botou em dúvida de novo...

A família da minha mãe voou de Lóide em setembro de 1961, e se o voo do Lóide de CGH para POA alternava entre DC-4 e DC-6 dependendo do dia da semana, estou na dúvida de novo!

Trecho de reportagem publicada na Revista Flap Internacional.

A aquisição dos quatro DC-6 A do Lóide Aéreo aconteceu com uma encomenda em 1957, feita em função de uma lei que garantia subvenção estatal para reequipamento às companhias aéreas. Como a empresa, na época, operava uma extensa rede de linhas domésticas com uma grande frota de DC-4 e C-46, ela pôde acessar recurso bastante respeitável através da lei e os investiu na compra dos DC-6 A. O fato, porém, é que a própria companhia não sabia o que fazer com aeronaves de tal capacidade, de modos que, imediatamente à sua entrega, os aviões foram arrendados à Panair do Brasil - Que, assim, se tornou a primeira operadora do modelo no país.

Na Panair, os quatro DC-6 A foram usados em linhas internacionais para a América do Sul, o sul da Europa e o Oriente Médio, servindo nessa rotas até 1961.


Arrendados a Panair do Brasil em 1959

PP-LFA = n/s 45527/1017 - entregue em 09/12/1958 - devolvido ao Lóide em 1961
PP-LFB = n/s 45528/1027 - entregue em 29/12/1958 - devolvido ao Lóide em 1961 (*)
PP-LFC = n/s 45529/1035 - entregue em 10/02/1959 - devolvido ao Lóide em 1961
PP-LFD = n/s 45530/1037 - entregue em 29/12/1958 - devolvido ao Lóide em 1961(**)
(*) Preservado no Museu de Bebedouro.
(**) O último a ser fabricado

Em janeiro de 1962, o Governo de São Paulo anunciou a compra do Loide Aéreo Nacional.

Fato concretizado em abril do mesmo ano.

Os mesmos aviões foram arrendados a VASP, em 1961 (deve ser 1962) e voaram na empresa paulista até 1974.

Essa história esta contida no livro Breve História da Aviação Comercial Brasileira
Autor - Aldo Pereira

No dia 24/10/1961 o Lóide assumiu o controle da Navegação Aérea Brasileira (NAB), que continuou como empresa independente.

Em 1962, o Cel. Gibson depositou nas mãos da VASP, um pacote contendo o Lóide, NAB e a Lemcke, em troco de 600 milhões de cruzeiros, a serem pagos em 3 anos. Assim termina a rápida vida do Lóide Aéreo Nacional, que conseguiu no curto prazo de 12 anos, fazer algumas fortunas

Abs. Cursio

NUNCA VI UM C-47 DO LOIDE, ALGUEM TERIA 01 FOTO?

Paulo Roberto, a história do Loide, começou com a fundação da Transportes Carga Aérea S.A. em Anápolis em 22.12.1947. Possuiu três DC-3;
os PP-ASA ( C-47A-80-DL) c/n 19843 perdido em acidente em 23.11.1948, o PP-ASB (C-47A-90-DL) c/n 20467 perdido em Porto Nacional em 20.04.1949 e o PP-ASC c/n 20200 (C-47A-90-DL) depois PP-LDA Loide Aéreo,e que foi vendido para a LAB como CB-91 e depois re registrado como CP-591

Nunca vi uma foto dessas aeronave, e nem sei em que cores efetivamente operaram Interessante notar que essa sequencia "PP-AS. "depois teve prosseguimento com
a então Sadia.

Cedrini

Boa noite amigos Forenses.

• CB-91 / CP-591 Douglas C-47A-90-DL cn. 20200 ex PP-LDA Ene-52 - rr. CP-591 Oct53. Abandonado en Cochabamba 1975. V/a. Trans oriental Dic76.

História da LAB.

Abs. Cursio

O Brasil que tem uma enorme historia sobre aviação comercial,deveria ter um museu sobre as antigas empresas aéreas que fascinam as pessoas,o museu de Bebedouro (daquele jeito)o da TAM dizem que vai fechar,o do RIO, o melhor(aviões parados fora do hangar)o da VARIG abandonado, não sei se existem outros...EM resumo ,a foto dos C-47(Loide) desejo um dia ver em algum lugar.

Bom dia amigos Forenses.

Ai esta....

Revista Flap Internacional nº 496 – dez. 2013 / jan. 2014.
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Abs. Cursio

Vickers escreveu:Bah, agora me botou em dúvida de novo...

A família da minha mãe voou de Lóide em setembro de 1961, e se o voo do Lóide de CGH para POA alternava entre DC-4 e DC-6 dependendo do dia da semana, estou na dúvida de novo!

Essa propaganda publicada na Revista Flap Internacional, diz respeito aos Douglas DC-4, mas essas mesmas cidades foram posteriormente atendidas pelos DC-6A. Acredito ter havido um erro na legenda onde se lê 05/06/1969? Dever ser 1959 – pois em 69 a empresa não existia mais.

Revista Flap Internacional – Edição Especial nº 351 vol. IV 12/2001.
http://i.imgur.com/uVd16X5.jpg" onclick="window.open(this.href);return false;

Abs. Cursio

Amigos:

Reativando o tópico:

Livro escrito em 1995 por um ex-piloto do Lóide Aéreo, q voou desde 1950 a 1957 na companhia como copiloto e comandante dos C-46, Sr. Roberto David de Sanson Filho.

Chama-se: "A História do Loide Aéreo", 153 pgs, tamanho pequeno de encadernação, e pode ser encontrado em sebos virtuais da Internet.

Mostra como era pilotar o difícil C-46, as rotas pelo interior e seus "causos", a personalidade irascível do Cel. Marcílio Gibson (q depois fundou a TABA), o equívoco em adquirir os DC-4, numa época a já eram obsoletos, os voos de suprimento para MIA. O Autor tb pesquisou em documentos da empresa, constando vários trechos de atas e assembleias onde eram decididos os rumos da empresa.

Que pena q não existem fotos no livro, mas, ainda sim, é um raro trabalho dedicado a essa esquecida empresa.

Abs,

Marcelo Magalhães

Sabia que o DC-6 foi um erro, mas o DC-4 não sabia. O Lóide Aéreo Nacional recebeu os últimos DC-6 fabricados, isso em 1959 com o Caravelle entrando em operação e os Viscount e Electras ganhando mercado.

Aproveitaram de subsídio/aprovação do DAC para fazerem a compra e viram que era avião grande demais na empresa, alugando para a Panair entre 1959-1961.

Fora que cogitaram os Viscount.