.:: A e r o F ó r u m ::.

LIMINAR DA PROCURADORIA DA FAZENDA BLOQUEIA RECURSOS INJETADOS NA VARIG

"Enquanto corre contra o tempo, em busca de uma solução que garanta suas operações, a Varig sofre um duro golpe por parte do governo. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) conseguiram liminar que garante a penhora de qualquer valor depositado pelos vencedores do processo de leilão da companhia aérea. Em tese, a decisão afasta a possibilidade de que recursos injetados pela VarigLog - que fez a proposta de compra da companhia em crise por US$ 485 milhões - dêem novo fôlego à Varig (...)."

Fonte: JB

Maurício.

Terça, 27 de Junho de 2006, 3h53
Fonte: INVERTIA

Enquanto a Varig garantiu ontem mais um dia de sobrevivência, com o aporte de pelo menos US$ 3 milhões da VarigLog, uma decisão anunciada na mesma data pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região colocou em risco os planos de compra da aérea pela ex-subsidiária. De acordo com o TRF, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem "poder de polícia" e poderá vetar a já aprovada aquisição da VarigLog pela Volo do Brasil

De acordo com o jornal O Globo, a Anac fica autorizada a exigir da Volo do Brasil documentos que comprovem a origem do capital e o patrimônio dos sócios, como forma de comprovar se 80% da empresa estão de fato nas mãos de brasileiros, como determina a lei. Ao aprovar, no sábado passado, a compra da VarigLog pela Volo, a Anac julgou que não caberia à agência atestar a origem do dinheiro, mas apenas a divisão societária definitiva da empresa.

A efetivação da compra da VarigLog é tida como decisiva para a Volo do Brasil avançar no sentido de adquirir também a operação das linhas aéreas da Varig, em um futuro novo leilão. Ao aprovar a venda da ex-subsidiária, o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, havia afirmado que é de competência da Receita Federal e da Fazenda averiguar se o capital aportado é estrangeiro ou nacional.

A decisão do TRF contrariou a avaliação de Zuanazzi e abriu espaço para que a venda da VarigLog seja contestada na Justiça por entidades como o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), que alegou não ter sido consultado pela Anac sobre o negócio.

Outro entrave à venda da VarigLog e, por conseqüência, de toda a operação da Varig é uma liminar obtida por procuradores da Fazenda Nacional e do INSS na Justiça do Rio, detreminando que os recursos arrecadados em leilão da empresa sejam destinados imadiatamente à quitação de dívidas da aérea com a União. Como a Varig deve cerca de R$ 3,5 bilhões, os US$ 495 milhões oferecidos pela VarigLog (cera de R$ 1,103 bilhão) iriam integralmente para os cofres do governo.

Vejo que o problema da VARIG hoje é perseguição politica
por não ter aceito a fusão com á TAM, e continuo dizendo
que as 2 empresas possuim capital estrangeiro, eu entendo
á VARIG pode fazer a mesma coisa que as 2 empresa e o
fundo Americano compra todos debenutes da VARIG e você
vão continuar a dizer a mesma coisa que a VARIG não pode,
somente a TAM e GOL pode, meus amigos só cedo não vê
que este SNEA e sindicato de 2 empresa, só defende os ente-
resses delas, as pequenas não tem vez, veja a situação das
pequenas que não tem chance de se espandir, não queiram
tampar o sol com a penerá, hoje á VARIG está sofrento por
não ter dinheiro para patrocinar ????????????, e outras Tem!
O maior enteresse da VARILOG pela VARIG não são as rotas
brasileiras, são rotas internacionais que usam Dolar, podendo
interligar um pais internacional a outro pais internacional,
tem os slots em grandes aeroportos internacionais, isto que
tem valor para a VOLO e a qualidade dos funcionarios, são
pessoas bem treinadas, imaginem ficar mais de meses sem
receber e continuar a fazer um bom serviço, só á VARIG
tem estes profissionais.

Sds,
Moises/poa

O Maior problema é que o Desgoverno Nacional ja vendeu isto mesmo ja vendeu as rotas da VARIG, para TAM e GOL, e agora ira fazer de tudo para a mesma para e quebrar de vez, o caixa do Lula esta cheio!! é isto pessoal!

Acho que tá hora de a GOL e a TAM pararem de se esconder
atras do SNEA , e começar a mostrar que realmente são
elas que querem prejudicar a VARIG, fizeram de tudo para
prejudicar a venda VARILOG para a VOLO, este sindicato
só tem a TAM e a GOL e mais 6 pequenas empresas que tem
medo das 2 grandes, o governo Lula não quer que os funcionarios
da VARIG,SATA,VEM,VARILOG, e outras mais façam campalha
contra ele por alguns terem perdido seus empregos, e outras
agencias de viagem que teram de demitir funcionarios e indenizarem
passageiros, mais os Governo do RIO e do Rio Grande do Sul,
mais todos os aposentados, imaginem quem vaí pagar está conta
politicamente, com certeza tudo pode ser revertido contra
as 2 empresas. pois elas só cresceram neste governo do Lula.

sds,
Moises/poa

Não concordo com as opiniões acima. Ao contrário da opinião acima, TAM vem crescendo consistentemente nos últimos 10 anos. GOL começou bem e só apresentou resultados acima das expectativas de qualquer analista do setor. Então eu acho que problema não é da TAM e da GOL, mas sim da administração paternalista, corrupta e incompetente da VARIG. Que a verdade seja dita, independente do amor que todos nós brasileiros temos com a empresa VARIG.
Outra coisa, quanto à compra da VarigLog pela VOLO, é dever de qualquer cidadão, entidade de classe, ou órgãos governamentais se defenderem e lutar pelo cumprimento da Lei. Se existe a Lei que limita a participação estrangeira numa Companhia Aérea é para simplesmente proteger o patrimônio nacional, o que aconteceria se americanos ou chineses ou europeus dominassem o mercado brasileiro de aviação?? Todo resultado seria destinado para fora do Brasil, ou seja, voltaríamos a ser explorados como na época do Descobrimento.
Amo a Varig, amo o Brasil, mas justiça seja feita!!

Engraçado é que no começo desse tópico, o pessoal falava que se a VARIG parasse de voar as Cias "estrangeiras" iriam dominar o transporte internacional. E agora... as mesmas pessoas fazem pressão para o governo aceitar a venda da VARIG para um fundo de pensão Americano
É claro que o SNEA é "dominado" pelas 2 grandes.. seria tbem pela VARIG se não fosse pela situação dela hj em dia... assim como já foi dominado pela TBA, VASP e VARIG...

Eu não trabalho em nenhuma empresa aerea, concordo
que VARIG hoje está nesta situação por varios desvios,
mas se está empresa parar vair tem bastante gente
desempregados, que vão procurar emprego, quanto tem
uma grande oferta de funcionarios as empresas poderam
demitir os que tem com um salario maior e colocar uma
que ganhe menos com a mesma qualidade, os sindicatos
não defente direito os interesses de seus associados, pos
neste Brasil tudo e um jogo de enteresses, a VARIG erá
uma empresa que pagava o maior salario, sendo um ponto
de referencia no valor de salarios, hoje as maiores empresas
brasileiras já tem grande capital estrangeiro maquiados,
mas infelizmente este mercado da aviação e muito restrito
a poucas empresas brasileiras, ou seja, só com padrinho
politico voce consegue algo neste setor, por isso a maior
parte dos investidores brasileiros não gostão deste mercado
por ser muito politico. mas os estrangeiros ve o mercado
brasileiro como um investimento bom, pos o retorno e muito
grande, maior do que investir na bolsa americana, e tudo
com um jeitinho dá, mas o problema se agravou por que
algumas empresas contavam com a falencia da VARIG,
e não aconteceu ainda, para abrir uma empresa de aviação
e bem facil, mas o que foi exigido da VOLO, e 3 vezes mais,
e eles continuam batendo na mesma tecla, pois eles querem
de graça a VARIG, mas não vam levar, porque existe muito
enteresse politico, coisa que funcionarios da TAM e da GOL
não sabem, nem podem, pra min o serviço da TAM e da GOL
e de 1ª tem funcionarios com qualidade e profissionalismo,
e a empresa cresceu por seus meritos, mas seus diretores
deveriam se preocupar mais com sua empresa e se esquecer
da VARIG, pois quem tem que verificar a documentação de
seus compradores e a ANAC e o GOVERNO e não SNEA,
que deveria cobrar do governo para arrumar alguns aeroporto
que tem empresas que tem que pousar ainda em pista de
terra, tentar negociar com a BR por uma querosene mais
barata, imaginem um sindicato que tenta prejudicar 04
empresas que fazem parte dele, RIO-SUL,NORDESTE,VARIG,
VARILOG, e curioso demais, a VARIG nos tempos dos militares
era obrigada a fazer o que eles queriam, se não, acontecia com
ela o que aconteceu com as outras, fechavam!

Sds,
Moises/poa

moises Propp escreveu:Eu não trabalho em nenhuma empresa aerea, concordo
que VARIG hoje está nesta situação por varios desvios,
mas se está empresa parar vair tem bastante gente
desempregados, que vão procurar emprego, quanto tem
uma grande oferta de funcionarios as empresas poderam
demitir os que tem com um salario maior e colocar uma
que ganhe menos com a mesma qualidade, os sindicatos
não defente direito os interesses de seus associados, pos
neste Brasil tudo e um jogo de enteresses, a VARIG erá
uma empresa que pagava o maior salario, sendo um ponto
de referencia no valor de salarios, hoje as maiores empresas
brasileiras já tem grande capital estrangeiro maquiados,
mas infelizmente este mercado da aviação e muito restrito
a poucas empresas brasileiras, ou seja, só com padrinho
politico voce consegue algo neste setor, por isso a maior
parte dos investidores brasileiros não gostão deste mercado
por ser muito politico. mas os estrangeiros ve o mercado
brasileiro como um investimento bom, pos o retorno e muito
grande, maior do que investir na bolsa americana, e tudo
com um jeitinho dá, mas o problema se agravou por que
algumas empresas contavam com a falencia da VARIG,
e não aconteceu ainda, para abrir uma empresa de aviação
e bem facil, mas o que foi exigido da VOLO, e 3 vezes mais,
e eles continuam batendo na mesma tecla, pois eles querem
de graça a VARIG, mas não vam levar, porque existe muito
enteresse politico, coisa que funcionarios da TAM e da GOL
não sabem, nem podem, pra min o serviço da TAM e da GOL
e de 1ª tem funcionarios com qualidade e profissionalismo,
e a empresa cresceu por seus meritos, mas seus diretores
deveriam se preocupar mais com sua empresa e se esquecer
da VARIG, pois quem tem que verificar a documentação de
seus compradores e a ANAC e o GOVERNO e não SNEA,
que deveria cobrar do governo para arrumar alguns aeroporto
que tem empresas que tem que pousar ainda em pista de
terra, tentar negociar com a BR por uma querosene mais
barata, imaginem um sindicato que tenta prejudicar 04
empresas que fazem parte dele, RIO-SUL,NORDESTE,VARIG,
VARILOG, e curioso demais, a VARIG nos tempos dos militares
era obrigada a fazer o que eles queriam, se não, acontecia com
ela o que aconteceu com as outras, fechavam!

Sds,
Moises/poa

Moises,
Pelo amor de Deus ! Parece que você esteve hibernando nestas últimas 4 décadas...onde você estava quando a Varig tinha o MONOPÓLIO das linhas internacionais , mais de 50% do mercado doméstico e mandava e desmandava no SNEA( este mesmo Sindicato que ainda hoje a Varig faz parte ! ) ?
Ninguém é contra a venda da Varig, desde que ela seja CONSTITUCIONAL. Esta mesma proposta da Volo/ Mattlin Patterson , foi rejeitada pela própria Varig e também pelos credores à alguns meses atrás. Não deu tempo nem do SNEA se manifestar. Mas o que tem esta proposta, fora a dificuldade de comprovar a percentagem do capital votante ? O que os analistas do setor, Receita Federal, Ministério Público e Senado Federal ( veja que o Governo não está muito preocupado ! ) e até o Juiz Ayoub querem saber é a origem do dinheiro !!! Tomara que seja possível provar a boa procedência dos $$$ ! Qualquer transação e investimento financeiro, aqui e em qualquer parte séria do planeta, precisa desta comprovação. O que a ANAC fez, foi dizer que não tinha competência para avaliar a origem do dinheiro e consequentemente, se este era considerado parte do capital votante da Volo. Realmente, a ANAC não é o FÓRO para estas questões e sim a Justiça e foi este caminho, CONSTITUCIONAL, que foi seguido pelo SNEA . Já que é época de COPA, vamos aproveitar e TORCER....torcer para que tudo se resolva logo, contra ou à favor, mas dentro da LEI. LEI que existe desde antes da criação da GOL, por exemplo !
Sds
air737

Flight72 escreveu:Então eu acho que problema não é da TAM e da GOL, mas sim da administração paternalista, corrupta e incompetente da VARIG.

Perfeita colocação!
Já encheu o saco de ver esse papo da Varig se fazer de vitima!

asnomalon escreveu:Engraçado é que no começo desse tópico, o pessoal falava que se a VARIG parasse de voar as Cias "estrangeiras" iriam dominar o transporte internacional. E agora... as mesmas pessoas fazem pressão para o governo aceitar a venda da VARIG para um fundo de pensão Americano

Heheheh e pensar que o mesmo fundo ja fez uma proposta muito melhor a 1 ano atras, mas na epoca não aceitaram.

Eu posso ser leigo mas não sou burro, todo mundo do
Brasil sabe que VARIG está nesta situanção por varios
desvios e mal administração e pagavam bem de mais
seus funcionarios, e deveria ter colocado muita gente
prá rua, eu defento a instituição que que a VARIG não
seus funcionarios que desviaram $$$$, muitos dos
pilotos que vôam hoje , fizeram escolinha na VARIG,
ou seja, a VARIG deu oportunida para essas pessoas,
e depois estas mesmas pessoas estão condenando
está empresa, torcendo que ela não se alevante,
torcem para ela ruir, e dificil debater com pessoas que
já tem suas opinião formada, as minhas opiniões são
para tentar ver um chanse desta empresa não parar,
mas na opinião de alguns ela não deveriá nem estar voando,
mas como vocês tem suas opiniões, o juiz do RIO
tem a dele, graças a Deus, a dele é que a VARIG vaí
se alevantar.
Os estrangeiras já tomaram conta do Brasil a muito tempo
e só cego não viu, eles mandam em tudo.

Sds,
Moises/Poa

28/06/2006 - 18h28
Varig mantém suspensão de parte das rotas até 3 de julho
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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

A Varig informou que prorrogou, ao menos até o dia 3 de julho, a suspensão temporária de parte de suas rotas nacionais e internacionais. A empresa continuará a operar para 25 destinos.

Entre as rotas internacionais, manterá os vôos para Frankfurt (dois vôos diários), Londres (um), Miami (um a cada dois dias), Nova York (um a cada dois dias), Buenos Aires (quatro), Lima (um), Santa Cruz de La Sierra (um), Santiago do Chile (um), Caracas (diário, exceto aos sábados), Copenhague (três por semana) e Aruba (dois por semana).

Na malha doméstica, estão mantidos os seguintes destinos: Rio (Santos Dumont e Tom Jobim), São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Manaus, Foz do Iguaçu, Curitiba, Porto Alegre, Fernando de Noronha, Florianópolis, Macapá e Brasília.

No último dia 21, a empresa anunciou a suspensão "temporária" --mas por prazo indeterminado-- de dez rotas internacionais (Milão, Munique, Madri, Paris, Nova York, Los Angeles, Cidade do México, Montevidéu, Assunção e Bogotá) e outras seis nacionais (Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia, Natal, Petrolina e Vitória).

Devido à falta de dinheiro para realizar manutenção de aviões e pagar as empresas de leasing, a Varig preferiu reorganizar sua malha e manter apenas os destinos mais rentáveis.

Mesmo entre os destinos mantidos, a empresa tem cancelado mais de 200 vôos por dia, segundo balanços que têm sido divulgados pela Infraero (empresa que administra os aeroportos).

A empresa também afirmou que nenhum passageiro deixará de voar devido à readequação de sua malha de vôos. Aqueles que haviam comprado passagens para os destinos suspensos seriam colocados em aviões de outras companhias.

A empresa tem 30 dias para retomar essas rotas ou perderá as concessões, que seriam repassadas para outras empresas.

Após ser notificada pela Anac, a Varig informou que deixaria de vender bilhetes para esses destinos suspensos.

O retorno da Varig para essas operações depende da concretização de sua venda para a VarigLog, que propôs injetar US$ 485 milhões na empresa para ficar com 90% de suas ações.

fonte - folha online - dinheiro

Dificil os credores aprovarem essa proposta da Volo, por que dos US$ 485 milhões, nenhum centavo iria para eles, esse dinheiro seria usado para capitalizar a VARIG.

Se a Anac aprovar, vai ter fila de credores entrando na justiça contra essa decisão.

Infelizmente este país a corrupção tem vez, os mensalista
estão todos tranquilos, está questa da VARIG e coisa que
vaí dar muito $$$$$ para alguem, vejá que até agora ninguem
processou nenhum pres. da VARIG por má gestão,
quem realmente vaí decidir está situação é o Presidente
Lula e ninguem mais, veja que o Fundo Norte Americano
quem manda, é um chines, a situação da VARIG nem Deus
sabe como ela está, e como vaí ficar, mas uma coisa todos
nós sabemos, quem sempre perde e o funcionario, aquele
que realmente trabalha.

sds,
Moises/poa

O governo de Aruba e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assinaram um acordo pelo qual a agência deu a concessão para a criação de cinco freqüências entre os dois destinos a ser operada por uma companhia aérea brasileira. O país caribenho contava apenas com dois vôos semanais de empresas aéreas nacionais, graças a um acordo assinado com o antigo DAC, em 1988.

A única exigência da Anac é que estas novas freqüências façam uma escala em uma cidade da região Norte. “Queremos integrar o Norte do País e melhorar a oferta de vôos internacionais por lá”, explicou Franklin Nogueira Hoyer, diretor de Relações Internacionais da Anac.


“Além de buscarmos ampliar o número de turistas, queremos fazer de Aruba o centro de distribuição dos produtos brasileiros para o Caribe e a América Central”, saudou o acordo Edison Briensen, ministro de Turismo e Transporte de Aruba.

Claudio Schapochnik

Valor Online
30/06/2006 15:25




RIO - A proposta de compra da Varig pela VarigLog garante o funcionamento da chamada Varig velha, ou seja, parte da empresa que não seria comprada, segundo informou Paulo Roberto Fragoso, um dos juízes envolvidos na recuperação judicial da companhia aérea.

"Vai ser montada uma estrutura para que a Varig velha continue funcionando, com custos e número de funcionários reduzidos, até que seja pago o dinheiro devido por União e Estados", explicou. "O que a gente está tentando evitar é ficar uma empresa podre e outra boa."

Outro ponto pelo qual a VarigLog se comprometeu diz respeito a um aporte de recursos no fundo de pensão dos funcionários da Varig, o Aerus. Sobre o Smiles, a VarigLog garantiu honrar os bilhetes dos beneficiários que têm milhas no programa.

Segundo o juiz, o Ministério Público Estadual já opinou sobre a proposta e recomendou a realização de uma assembléia de credores.

A Justiça do Rio informou que pretende marcar para o próximo dia 11 de julho um novo leilão para a venda da Varig, conforme Fragoso. " A idéia é publicar um edital no início da semana que vem pela Varig " , disse, acrescentando que a possibilidade de a empresa falir está cada vez mais longe.

De acordo com o juiz, no mesmo edital já estará previsto o leilão, no caso de os credores aprovarem a proposta de compra feita pela VarigLog, no valor de US$ 485 milhões. " O leilão deve ser no dia 11 e a assembléia, no dia 10. É o que se pretende " , declarou.

Nesta manhã, o principal executivo do fundo norte-americano Matlin Patterson, Lap Chan, esteve reunido com o juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto Ayoub, com representante da Deloitte (administrador judicial da Varig). A razão do encontro foi esclarecer pontos da proposta. O fundo é um dos donos da Volo Brasil, que, por sua vez, controla a VarigLog, ex-subsidiária de transportes e logística da Varig e única interessada formal na compra da companhia aérea.

(Ana Paula Grabois | Valor Online)




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29/06/2006 17:56 - VarigLog entrega à Justiça detalhamento do plano de compra da Varig
29/06/2006 17:45 - Depósito da VarigLog para garantir operações da Varig por mais 24 horas é de US$ 200 mil
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LUIZ BRITO FILHO FALA SOBRE A AVIAÇÃO BRASILEIRA E MUNDIAL, ONDE ELE COMO ADVOGADO, ESPECIALISTA EM INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA, TRANSPORTE E SEGURANÇA TURÍSTICA, COM ANOS DE LUTAS NO SETOR, ENTRE ELAS A COORDENAÇÃO DA VOLTA DOS VÔOS NACIONAIS PARA O AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO /GALEÃO - ANTONIO CARLOS JOBIM, TAMBÉM A FOMENTAÇÃO DOS CRUZEIROS MARÍTIMOS E FORMAÇÃO DA POLÍCIA TURÍSTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ENTRE OUTRAS INTERFERÊNCIAS.


Fator Brasil: Na sua opinião, a crise na aviação brasileira é generalizada, a nível internacional, ou existe fatores pontuais nesta questão?
Luiz Brito: A crise no transporte aéreo é mundial, mas com diferenças de tratamento fundamentais. No Brasil há falta de uma política para o setor, conforme já citamos em vários artigos e opiniões a tempos atrás, e que estão no Canal Opinião do Portal Fator Brasil na internet. Ou seja, não tratam a questão como estratégia nacional.

Fator Brasil: E qual o caminho para hoje a crise aérea já instalada nacionalmente?
Luiz Brito: Como sempre bati, uma política de apoio ao setor, defendemos há tempo a privatização dos principais aeroportos brasileiros, uma forma de sairmos do monopólio estatal dos serviços aeroportuários, deixando as taxas em um mercado livre e competitivo, como devem ser a própria economia de mercado. Assim, facilitaria a revisão de uma política real voltada para analisar os tributos cobrados que são hoje os maiores do mundo, coisa que inclusive, vem sufocando as empresas aéreas, as taxas aeroportuárias por exemplo, chega a mais de 50% dos valores cobrados a nível mundial, o querosene de aviação que leva 35% no valor das operações das empresas, de acordo com a IATA internacional a faixa de lucro de uma empresa aérea está em torno de 2%.

Fator Brasil: A nível internacional quais foram as ações de apoio às empresas aéreas?
Luiz Brito: Primeiro, reconhecendo que é um setor estratégico para a vida econômica e social de um país, os Estados Unidos é exemplo disso, o mais recente, foi o presidente da Argentina Néstor Carlos Kirchener dizendo que vai procurar levantar a Aerolíneas Argentinas através de ações governamentais, não é à toa que a Argentina vem se recuperando no ranking do crescimento mundial.

Fator Brasil: Bem, estamos no meio de uma grande crise, a da Varig, o senhor que acompanha de perto, o que está acontecendo?
Luiz Brito: A crise da Varig está inserida no mesmoformato que já batemos anteriormente, problemas que vem rolando através dos tempos, já foi recentemente a Transbrasil, a Vasp, e agora a Varig. Tem que admitir que houve falhas na gestão administrativa, mas com a colaboração da desorganização do setor, com o decorrer dos anos, planos catastróficos, que leva a maioria de nossas empresas para o buraco, no caso aéreo, a entrega de nossos céus à aviação internacional.

Fator Brasil: Então, quem deve organizar e acompanhar o setor?
Luiz Brito: O setor deve sempre estar nas mãos de profissionais que entendam de transporte aéreo, sob hípotese alguma nas mãos de pessoas que através de ações políticas beneficiam este ou àquele empresário, prejudicando a maioria da sociedade que é quem paga a conta. É bom que entendam que hoje foi a Varig e amanhã, pode ser uma TAM. As políticas devem ser acima de tudo para colaborar e fortalecer a economia nacional no todo, criando emprego, renda e qualidade de vida para as pessoas.

Fator Brasil: E como o senhor vê hoje a economia de mercado pregada pelo governo federal?Luiz Brito: A economia de mercado que prega o governo federal é o mesmo que decretar o fim de qualquer empresa em situação difícil. Na minha opinião até como advogado, o empresário sob falência tem que ter caminhos, logicamente, dentro da lei, que possa recuperar sem uma pressão do poder concedente, da forma por exemplo que a Varig vem sofrendo.

Fator Brasil: Como assim?
Luiz Brito: Antes de tudo, jamais a Varig poderia entrar num processo de recuperação judicial para servir de cobaia para uma lei que está longe de se consolidar. Até agora nenhum governo tomou qualquer medida de acordo com o Código do Ar. E agora a crise está no colo do governo em exercício, que também quer sair de fininho, aliás, um governo que se dizia nacionalista e de puro sangue. A Varig é uma empresa que abriu muitos e muitos negócios internacionais para o Brasil, fêz a integração mundial de nosso país, para agora agonizar em um leilão mesquinho que querem levá-la à falência. Até agora a Varig, por pressões dos credores não pôde colocar o seu plano de recuperação em prática. Lembrando que a Varig tem créditos não reconhecidos até então pelo governo federal, créditos estes que poderiam perfeitamente transformar em garantias para a empresa que, juntamente com investidores transformar a empresa em S/A, com capital aberto ao mercado.

Fator Brasil: E como vai ficar os milhares de trabalhadores diretos, indiretos e aposentados da Varig, no caso de uma falência?
Luiz Brito: Hoje, 23 de junho de 2006, a nação comemorando a vitória dos 4 a 1 sobre o Japão na Copa do Mundo, é bom lembrar que com o povo praticamente anestesiado em outras Copas do Mundo muitos desvios já aconteceram. Neste dia, o destino de cerca de 7.500 aposentados da AERUS, outros que estão prestes a se aposentar, 11 mil empregos diretos, outros milhares indiretos vindo de fornecedores, prestadores de serviços, etc., serão alijados de sua condição de sobrevivência, sem colocar o pejuízo ao turismo brasileiro, acarretando um grande estrago na economia nacional. A Varig sempre foi a empresa dos agentes turísticos e do trade nacional, lamenta-se sob todos os aspectos. Neste momento então, estamos caminhando para a abertura às empresas internacionais fazendo vôos de cabotagem em território nacional, assim como já existe no setor marítimo, uma extinção criminosa da nossa marinha mercante. Ou seja, o Brasil cada vez mais vai se distanciando dos seus setores estratégicos, e diminuindo sua credibilidade internacional, por falta de visão política.


Contato: lubritur@bol.com.br

Link da Aviação: http://www.revistafator.com.br/aviacao/index.htm
Opinião: http://www.revistafator.com.br/opiniao/index.htm

Fator Brasil, Revista de Economia Investimentos & Inovação
Neuza Maria - Diretoria Executiva e Editorial
Telefax: + 55-21 2524-7883 / Cel: 9693-4260
Portal: http://www.revistafator.com.br

Os trabalhadores da Varig têm sido um exemplo nacional de profissionalismo, dedicação e unidade. Trabalhando sem salários há vários meses, os funcionários não têm poupado esforços para ajudar a empresa a sair da crise, até mesmo se dispondo a capitalizar a própria Empresa e buscar meios alternativos para evitar sua falência.


Pena que contra esta postura exemplar dos trabalhadores, de suas associações profissionais e sindicatos tenha havido uma campanha ideológica incansável, por parte do Governo Federal e também do Judiciário, criando-se dificuldades e barreiras injustificáveis para a sobrevivência da Varig.

Os trabalhadores impedem a falência


Quando foi apresentada a famigerada proposta de divisão da Varig em uma parte doméstica e outra internacional, um projeto que de imediato provou-se inconsistente, os trabalhadores, de forma organizada e eficaz, a impediram, assim como já haviam impedido a fusão com a TAM.


Em seguida, anteciparam o leilão sob a desculpa de que havia 14 fortes interessados e a Varig deveria ser vendida o mais rápido possível. Como nenhuma proposta foi apresentada, a Varig iria sofrer a decretação de falência, o que só não ocorreu porque os funcionários resolveram unir esforços e apresentar uma proposta de compra.


A “manobra’’ contra a recuperação da Varig


Mais uma vez, enfrentamos as mesmas barreiras de sempre. Publicamente, os mesmos interessados em impedir a recuperação da companhia passaram a questionar a existência de um investidor para apoiar a proposta dos trabalhadores. Mas, o investidor só poderia aparecer, por força dos contratos de confidencialidade, e como parece óbvio, após consumado o negócio. Caberia, então, legalmente ao juiz homologar a oferta dos trabalhadores, mas ele não o fez e suspendeu a homologação. O que muita gente não sabe, todavia, é que o juiz rejeitou a homologação não por causa da questão do investidor, como foi alardeado na mídia, mas em razão do questionamento indevido e infundado sobre a utilização de debêntures como moeda de pagamento. Debêntures estas que, aliás, foram utilizadas amplamente nos processos de privatização, ou seja, nada mais legítimo.



Foi neste exato momento que os entendimentos com os investidores se enfraqueceram, já que nada havia em que investir, pois os trabalhadores “ganharam, mas não levaram”. Além disto, e este foi o maior e mais intolerável absurdo desta história, somente após longos 12 dias, o Juiz resolveu se dignar homologar a proposta dos funcionários. E com as mesmas debêntures de antes! Só que já era tarde demais. Com a dura perda de 23 aeronaves, e grave dano à imagem da companhia, os interessados passaram a exigir maiores garantias e a situação só não piorou ainda mais graças ao julgamento prudente, este sim, do Juiz da Corte de Falências de Nova Iorque.


O enorme dano causado e a “manobra” continua


A pergunta que não quer calar é: afinal, por que o Juiz levou 12 dias para homologar a proposta? E quem vai se responsabilizar pelas enormes perdas sofridas pela companhia durante este período? Se o leilão havia sido concluído, como é possível que o Judiciário estivesse abonando “negociações paralelas” com outros interessados?



Enfim, após enorme deterioração do valor econômico da companhia durante 12 dias de total insegurança jurídica, o Juiz finalmente homologou a proposta dos trabalhadores, o que só ocorreu graças à intervenção oportuna de vários deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, sobretudo dos Deputados Paulo Ramos e Vivaldo Barbosa, que alertaram o Juiz quanto ao mar de destruição criado e aos absurdos que se acumularam nesta história vergonhosa.


Só que o escândalo não parou por aí. Mesmo após a homologação tardia do leilão, quando os assessores e consultores da NV Participações se reuniram na sede da Varig, inclusive e ainda, com alguns pretendentes investidores, o Juiz determinou ao Presidente da Varig, por meio do Administrador Judicial, a expulsão de todos do prédio da Varig, num gesto absolutamente incompreensível e inaceitável. Além do imediato afastamento, mais uma vez, dos investidores, este ato impediu também a conclusão do Plano Emergencial de Negócios que também iria ser encaminhado ao BNDES, tornando inviável a obtenção dos dados financeiros e corporativos necessários, além, é claro, do nocivo cenário de insegurança que continuou a existir.



Todos estes fatos compõem um mosaico, cujo cenário geral é um gigantesco absurdo. A palavra mais sincera que os Funcionários da Varig podem externar neste momento é decepção. Decepção com todos os agentes públicos e privados envolvidos na recuperação da Varig. Decepção com a falta de isenção e isonomia das instituições e dos poderes constituídos. Decepção com a enorme barreira ideológica contra a proposta dos Trabalhadores, a única que de fato agrega a questão do Aerus e o compromisso dos funcionários com a recuperação da companhia, através dos seus próprios sacrifícios.


Perspectivas


Agora, com a nova proposta aventada, os inimigos se insurgem novamente. O SNEA, capitaneado pelas empresas congêneres começa a tentar engessar esta nova via, que, obviamente, contará com o apoio dos trabalhadores na medida em que trouxer estabilidade financeira e jurídica ao processo de recuperação judicial, com respeito aos direitos dos trabalhadores e aposentados.


Vamos seguir em frente, com a mesma seriedade e objetividade com que temos nos posicionado até aqui. Não nos permitamos cair na tentação dos atos desesperados e das propostas milagrosas. Nossa coerência, profissionalismo e dedicação inequívoca à Empresa é o que nos têm mantido dentro do jogo e confiantes na vitória, ainda que na prorrogação.


TGV

Nos últimos dias recebi e-mails como os dois abaixo. Não devemos
Não podemos ter saudades da ditadura, mas precisamos construir um país
melhor, que tenha como base a democracia.

O anexo saiu no Globo, recentemente. Será que alguém acha que o Gen
eral Geisel tinha bola de cristal?


QUE DIFERENÇA! FALTA HOMEM! FALTA CONGRESSO! FALTA MORAL! FALTA

ÉTICA!


Ao assistir Lula defendendo seu filho por ter recebido 5 milhões da
TELEMAR para tocar uma empresa, Élio Gaspari publicou essa história

buscada
no fundo do baú:

Em 1966 o presidente Castelo Branco leu nos jornais que seu irmão,
funcionário e com cargo na receita Federal, ganhara um Aero-Willys como
agradecimento dos colegas funcionários, pela ajuda que dera na lei que
organizava a carreira. O presidente telefonou mandando-o devolver o carro;

o
irmão argumentou que, se devolvesse, ficaria desmoralizado em seu cargo.
O presidente interrompeu-o:
- "Meu irmão, afastado do cargo você já está; estou decidindo agora se

você
vai ser preso ou não."