Operação CRUZEX 2008: News & Photos

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Black Typhoon
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Operação CRUZEX 2008: News & Photos

Mensagem por Black Typhoon »

Guerra começa a ser montada em Natal

Uma guerra com data para começar e terminar. Um combate envolvendo seis nações, mas que não haverá lançamento de bombas e muito menos morte de civis ou militares. O que parece ser um roteiro de filme americano ou de um jogo de vídeo game é na verdade o maior exercício militar da América Latina e que será realizado em Natal, entre os dias 1º e 14 de novembro. A Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex) chega a sua quarta edição, sendo realizada pela segunda vez na capital potiguar, prometendo movimentar o espaço aéreo da Região Nordeste durante duas semanas. Brasil, Argentina, Chile, França, Uruguai e Venezuela farão parte de um mapa dividido em três áreas no Nordeste. Áreas Vermelha, Azul e Amarela. A última, devido a problemas fronteiriços e de interesses econômicos ligados a recursos naturais, como o petróleo, será invadida pelos vermelhos. Caberá então aos Azuis atuarem como uma força de coalizão e garantir a hegemonia dos amarelos.

A simulação ocorrerá durante exercícios militares conjuntos em que 1.600 homens atuando na Base Aérea de Natal irão combater as ‘‘tropas inimigas’’, sediadas na Base Aérea de Fortaleza (CE). Mais de 80 aviões nacionais e estrangeiros vão participar da operação, sendo que as unidades de transporte ficarão estacionadas na Base Aérea de Recife. ‘‘Teremos em Natal 600 militares estrangeiros e 1.000 brasileiros durantes estas duas semanas. Mais de 90% deles ficarão hospedados em hotéis da cidade, porque não há como instalar todos na Base Aérea’’, afirma o comandante da Base Aérea de Natal (Bant), coronel-aviador Carlos Eduardo Alves da Silva. O comandante disse ainda que até o próximo dia 22, a Base Aérea estará pronta para receber o contingente de militares e equipamentos que chegará a Natal para a Cruzex. ‘‘Nossa rede de comunicação incluirá mais de 300 computadores, o que exige um Centro de Controle bem equipado para dar suporte. Além disso, Natal receberá 80 aviões durante o exercício’’, reforça o coronel-aviador.

Entre as aeronaves nacionais e estrangeiras, o natalense poderá ver nos céus, caças e aviões de carga, como F-5, f-16, F-2000, RA-1, R-99, A-29, C-130, KC-137, H-60 E H-1H. Um dos destaques da Cruzex desse ano será a presença de quatro aviões-radares R-99, que ampliarão o alcance dos radares da Base Aérea. ‘‘Outro diferencial desta edição será a presença de helicópteros brasileiros durante a operação’’, destaca. A primeira edição da Cruzex aconteceu em Canoas (RS) em 2002 e envolveu cerca de 50 aviões da Argentina, Brasil, Chile e França. Em 2004, a segunda operação simulada foi realizada em Natal. O número de aviões dobrou e, em vez de chilenos, contou com a participação de militares venezuelanos. Peru, Uruguai e África do Sul participaram como observadores. A última edição foi realizada em Anápolis (GO) e em Campo Grande (MS) em 2006 e ficou marcada por um trágico episódio: um avião da Força Aérea Peruana sofreu um acidente logo após decolar do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho (RO), com destino a Anápolis, onde se juntaria aos demais participantes. Os dois pilotos do avião A-37 morreram.

MISSÃO

Apesar de ser uma guerra ôvirtualö, onde não há confrontos diretos, o comandante da Bant ressalta que a Operação Cruzeiro do Sul é muito importante para as forças aéreas dos países participantes. ‘‘A Cruzex é fundamental para que todo o sistema de comunicação da Força Aérea esteja preparado para conduzir uma operação de guerra’’. De acordo com o comandante, os enfrentamentos simulados baseiam-se em conflitos de baixa intensidade, com base no modelo de operação empregado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Para garantir a segurança do espaço aéreo e evitar qualquer problema com o tráfego comercial, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) vai disponibilizar toda a estrutura de radares, equipamentos de comunicação e profissionais. ‘‘E para não atrapalhar o espaço aéreo de Natal vamos direcionar nossas ações aéreas para o município de Maxaranguape, que será a capital da Área Azul. A mesma preocupação ocorre em Fortaleza, que corresponde a área Vermelha. A capital desta área será a cidade de Quixadá’’, diz o coronel-aviador Carlos Eduardo. Além disso, um hospital de campanha capaz de realizar atendimentos críticos e cirurgias será montado na Base Aérea de Natal, onde profissionais da área de saúde atenderão eventuais emergências.

Durante a operação, estagiários de comunicação da UFRN, em conjunto com profissionais do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), trabalharão na produção de notícias e na assessoria de imprensa, além de alimentar o site oficial da operação. ‘‘Tudo isso ocorrerá de maneira simultânea, conjugados por um sólido aparato de tecnologia de informação’’.

Portões abertos

Um dos pontos altos da Cruzex, pelo menos para os civis, é o dia em que a Força Aérea Brasileira abre os portões para que o público possa visitar as instalações da Base Aérea de Natal e as máquinas presentes. Nesta edição, a operações Portões Abertos será realizada no sábado, 8 de novembro. Durante este dia, os visitantes poderão conferir de perto toda a tecnologia e força dos caças e aviões de carga que estarão em Natal. ‘‘Será também neste final de semana que os participantes da Cruzex poderão fazer turismo por Natal e conhecer a cidade. Para o público que vem à Base Aérea, este ano teremos uma novidade: os visitantes poderão chegar bem próximo aos aviões’’, explica o comandante. Outro atrativo para o dia de portões abertos será a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

Memória Cruzex

O primeiro exercício Cruzex foi realizado em Canoas, no sul do Brasil, em 2002 e foi a primeira vez em que os procedimentos da OTAN foram utilizados em um exercício combinado sul-americano. A primeira edição do exercício contou com a presença de Forças Aéreas da Argentina, Brasil, Chile e França, com aproximadamente 50 aeronaves. Dois anos depois, em novembro de 2004, o Teatro de Operações da Cruzex 2 foi modificado para o Nordeste, sendo a cidade de Natal a sede do exercício, que contou com Argentina, Brasil, França e Venezuela como participantes e Peru, Uruguai e África do Sul como observadores. Em 2006, o cenário envolvia a cidade de Anápolis, como sede da coalizão e Campo Grande, como base da força inimiga.. Na Cruzex 3 participaram cerca de 1.500 militares e 100 aeronaves, oriundos da Argentina, Brasil, Chile, França, Uruguai e Venezuela. Bolívia, Colômbia e Paraguai fora observadores. A última edição foi registrada por mais de 125 profissionais de imprensa, sendo 16 jornalistas estrangeiros.

Fonte: Bruno Vasconcelos (Diário de Natal)
Editado pela última vez por Black Typhoon em Ter Nov 04, 2008 17:01, em um total de 1 vez.
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Re: Operação CRUZEX 2008: News

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Aviões de caça começam a chegar em Natal

Quando se fala em guerra, imaginamos logo vários aviões de caça que voam sobre os territórios de combate realizando manobras precisas e radicais. Numa simulação não é diferente, os pilotos realizarão os mesmos procedimentos de vôo. Para a Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV), a Base Aérea de Natal (BANT) começou a receber nesta quarta-feira (29/10) os esquadrões que participarão da ação nos próximos dias.

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O primeiro a chegar foi o Esquadrão Flecha, que utiliza aviões A-29, também conhecidos por Super Tucanos. Criado em 2004, o Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), é sediado na Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Depois de uma viagem que contou com escalas em Anápolis (GO) e Petrolina (PE), as quatro aeronaves foram recebidas pelo belo pôr-do-sol da cidade de Natal.

O Esquadrão Flecha é responsável pelo patrulhamento da fronteira oeste do Brasil, na divisa com o Paraguai e a Bolívia, complementando o trabalho dos esquadrões de Roraima e Rondônia. Além disso, também atua no combate a vôos ilícitos, em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Civil.
Algumas características que tornam os aviões A-29 especiais é a capacidade de carregar até 1.500 kg de armamento e, ainda, poder operar em pistas com condições precárias, tanto de dia quanto de noite. Tudo isso faz do Super Tucano a melhor aeronave turboélice disponível no mercado mundial. Não é a toa que ele é super.
Com 27 anos de idade e aproximadamente 500 horas de vôo, o tenente Fábio Matias chega à Natal para participar da CRUZEX pela primeira vez e aguarda com expectativa o ínicio da Operação. “Estamos participando da Operação para trocar experiências com os pilotos estrangeiros. A manobra vai ser muito importante pro nosso esquadrão”, diz.

Fonte: Albery Lúcio e Catarina Doolan/UFRN/CECOMSAER
Fotos: S1 Delgado/CECOMSAER

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TODO LISTO PARA EL CRUZEX IV

Entre los días 1 y 14 de noviembre, el Grupo de Aviación N°7 de la Fuerza Aérea de Chile se trasladará con sus aviones F-5E “Tigre III” hacia la ciudad de Natal, en el noreste de Brasil, para participar en el ejercicio multinacional Cruzex IV.
La agrupación, encabezada por el Comandante en Jefe de la Vª Brigada Aérea, General de Brigada Aérea (A) Ricardo Gutiérrez Recabarren, bordea el centenar de personas. Participará junto a unidades de combate de Argentina, Francia, Uruguay y Venezuela, quienes simularán una situación de conflicto de baja intensidad, formando parte de una fuerza de coalición autorizada por Naciones Unidas, con el objetivo de restaurar la paz entre dos naciones en conflicto.

Para trasladarse, los aviones se dirigirán desde Antofagasta hasta Natal, siendo reabastecidos en el aire por el avión Boeing 707 “Águila”, del Grupo de Aviación N°10. El despliegue de la agrupación está planificado para el 1 de noviembre desde la Base Aérea “Cerro Moreno”.

Este ejercicio tiene como objetivo entrenar a las fuerzas participantes en la estructura de comando y control empleada por la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) para el planeamiento y conducción de operaciones en situación de crisis, permitiendo mantener su entrenamiento y aumentar su interoperatividad. Asimismo, busca preparar a las unidades de combate para ejecutar misiones ofensivas, defensivas y de apoyo, así como optimizar la utilización de sistemas de detección aerotransportados; entrenar a las fuerzas en operaciones de búsqueda y rescate en combate (CSAR); preparar a las tripulaciones, operadores y controladores de tránsito aéreo en un ambiente de combate; y entrenar al personal del ámbito comunicacional frente a situaciones de crisis y conflicto.

Además de los participantes, actuarán como observadores Colombia, Paraguay, Perú, España y Estados Unidos.

Fonte: Força Aérea Chilena

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Esquadrão Adelphi aterrissa na CRUZEX IV

O Esquadrão Adelphi, Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1º/16º GAV), sediado na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, aproveitou a grande autonomia de suas aeronaves para vir sem escalas para a Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV). Os aviões aterrissaram em terras natalenses na manhã desta quinta-feira, 30 de outubro, com suas cinco aeronaves tipo A1 Falcão, popularmente conhecidas como AMX.

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O vôo direto para Natal foi tranquilo e a rota seguida foi de duas horas e quarenta minutos, sem precisar de nenhum reabastecimento. Segundo o Major Marcos Marschall, um dos pilotos do esquadrão, esta grande autonomia de vôo é um dos diferenciais desta aeronave e permite que o Esquadrão consiga voar mais longe e com maior segurança.

O A1 é um avião de ataque e reconhecimento por suas características tecnológicas, que o permite voar em baixas autitudes. Além de ter boa autonomia, pode ser reabastecido em pleno vôo. Tudo isso permite ao Adelphi alcançar pontos distantes, desviar dos sistemas de radar inimigos e alcançar seus alvos em um menor espaço de tempo. Para se ter uma idéia, a velocidade média desse avião é de 950 km/h, isso significa quase 12 vezes mais rápido do que um carro de passeio convencional e mais que o dobro da velocidade máxima de um carro de Fórmula 1.

Neste ano, o Esquadrão Adelphi comemora 20 anos. Em homenagem a esta data, um adesivo comemorativo foi aplicado nas laterais das aeronaves. Seus aviões vão atuar na CRUZEX ao lado da coalizão, ajudando o País Azul a lutar na guerra simulada. “É muito bom estar em Natal novamente. A gente aprende muita coisa com uma manobra internacional e as expectativas são as melhores possíveis. Vamos ganhar essa guerra!”, afirmou Major Marschall.

Fonte: Larissa Marinho e Bruna Wanderley/UFRN/CECOMSAER
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Re: Operação CRUZEX 2008: News

Mensagem por CORSARIO 2402 »

Amigos

E eu estarei lah cobrindo todo o evento.....

SDS
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Re: Operação CRUZEX 2008: News

Mensagem por Rafael Lopes De Freitas S »

Bom Dia,

Cruzaram por POA agora de manhã 3 pucaras provavelmente Uruguaios indo para Natal.

Abraços.
Marco SBCT
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Re: Operação CRUZEX 2008: News

Mensagem por Marco SBCT »

Pergunta:
Os A1 AMX agora são apelidados de Falcão ou as jornalistas confundiram com os A4 Falcão marinheiros ?
Creio na confusão de nomes.
Marco A Moraes
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Re: Operação CRUZEX 2008: News

Mensagem por Black Typhoon »

Inteligência, Reconhecimento e Vigilância à serviço da CRUZEX IV; Esquadrão Guardião garante o monitoramento da Operação

Por volta das dez horas desta quinta-feira, 30/10, o Esquadrão Guardião chegou à Base Aérea de Natal para integrar o quadro de aeronaves participantes da Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV). As três aeronaves E-99, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/ 6º GAV), vieram da Base Aérea de Anápolis, Goiás, num vôo direto de duas horas e meia.

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“É a segunda vez que o Esquadrão Guardião participa da Operação. As expectativas para este ano são as melhores possíveis”, afirmou o Tenente-Coronel Kennedy Menescal, piloto do esquadrão. Para contribuir, os boletins meteorológicos sugerem céu aberto nos territórios da CRUZEX IV e a estrutura da Base, uma das maiores do Brasil, vai ajudar os pilotos neste exercício.

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O modelo E-99 é muito importante para a Aeronáutica por ser equipado com um exclusivo sistema de radar multimissão Doppler de alta performance. Sua missão é fazer a vigilância do espaço aéreo brasileiro e também controlar outras aeronaves em missões de ataque – para onde a aeronave for, o radar estará junto, facilitando as operações de monitoramento dos aviões. Segundo o Tenente-Coronel Menescal, a aquisição dessas aeronaves são de extrema importância para a defesa das fronteiras do País.

Fonte: Bruna Wanderley e Larissa Marinho /UFRN/CECOMSAER
Fotos: Johnson

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O 1º Grupo de Aviação de Caça do Brasil chega à CRUZEX com a novidade do F-5 modernizado

Em 1944, a Itália recebia o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) da Força Aérea Brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial. Orgulho da nação, o grupo realizou 445 missões, 5% do total efetuado pelos grupos subordinados ao comando americano e, ao final, foi condecorado com a Presidental Unit Citation (uma honraria concedida pela presidência dos Estados Unidos aos aliados de guerra, por extraordinário heroísmo). Hoje, 64 anos mais tarde, recebemos o mesmo grupo, com os pilotos atuais, na pista da Base Aérea de Natal. Neste caso, o conflito é fictício, mas a responsabilidade de mostrar um bom desempenho é grande.

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O “Senta a Pua”, como são conhecidos devido ao seu grito de guerra, veio de Santa Cruz, Rio de Janeiro, num trajeto que somou duas horas e meia de vôo. O tenente -coronel Antônio Ramirez Lorenzo foi do Grupo por sete anos. Durante esse tempo, participou de operações conjuntas com a França e Estados Unidos. Afastou-se para trabalhar junto ao Centro de Comunicação Social da Força Aérea Brasileira, mas teve a grande oportunidade de ser designado de volta, desta vez como Comandante do mais tradicional grupo de aviação de caça do país. Esta é sua primeira CRUZEX como piloto: “A expectatia é a melhor possível, nós vamos colocar em prática todo o treinamento que fizemos ao longo do ano, além do intercâmbio com outros países, que é muito importante” afirmou.

Os F-5EM, aviões utilizados pelo “Senta a Pua”, vieram para a CRUZEX não apenas pelo treinamento aéreo em si, mas com o propósito de adaptação dos pilotos às novas alterações. A nomenclatura agora ganha um M de modernizado. O F-5EM possui alta tecnologia, originada de Israel e desenvolvida pela Embraer.
Equipada com telas digitais, a cabine foi projetada para todas as condições de tempo. A configuração permite o controle total dos sistemas através de comandos instalados no manche e na manete de potência. Três telas multifuncionais e um visor que projeta informações ao nível dos olhos, evita que o piloto desvie o olhar para o painel. Essas e outras adaptações fazem dessa aeronave uma máquina tecnológica que coloca o Brasil no contexto mundial da aviação de caça. “É uma sensação de orgulho muito grande ter a oportunidade de comandar o esquadrão num momento como este”, finaliza Lorenzo.

Fonte: Catarina Doolan/UFRN/CECOMSAER
Foto: S1 Delgado/CECOMSAER

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Caças Mirage F-2000 prontos para a CRUZEX IV

Na tarde desta quinta-feira, ouviu-se pela primeira vez na CRUZEX IV o som estrondoso do avião de caça Mirage F-2000, da Força Aérea Brasileira (FAB). Assim como o rugido inconfundível do jaguar, que na natureza impõe respeito ao ser ouvido, o Esquadrão que leva o mesmo nome do felino chega à Natal para o exercício de guerra. Na turbina a temperatura ultrapassa 750ºC e empurra a esguia aeronave a uma velocidade de 2.100 km/h.

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As seis aeronaves, que aterrissaram em solo potiguar, compõem o Esquadrão Jaguar, comandado pelo tenente-coronel Arnaldo Lima Filho. Ele explica que os Mirage 2000C já participaram de outras edições da Operação Cruzeiro do Sul, sob o comando dos franceses, mas que agora estréiam na CRUZEX IV pilotados por brasileiros. “O esquadrão Jaguar participou da CRUZEX II, em 2004, com os antigos Mirage F-103, mas agora vamos consolidar nossa doutrina de Defesa Aérea com essa aeronave”, explica o coronel Arnaldo.

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Sediado na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) integra o Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. Os jaguares voam tão rápido que a distância entre Goiás e Natal foi percorrida em apenas uma hora e meia, isso sem utilizar a velocidade máxima. No caminho, sobre o céu baiano, o Esquadrão fez um reabastecimento em pleno vôo (REVO), a partir de um avião reabastecedor da FAB.

Fonte: Albery Lúcio/UFRN/CECOMSAER
Fotos: S1Delgado e S2 Sérgio/CECOMSAER
Editado pela última vez por Black Typhoon em Sáb Nov 01, 2008 14:43, em um total de 2 vezes.
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Técnicos da Força Aérea Francesa desembarcam em Natal

Com trajes leves e um ar de curiosidade, os franceses que compõem parte da delegação participante da quarta Operação Cruzeiro do Sul desembarcaram na Base Aérea de Natal na tarde desta sexta-feira. Ainda na França, por embarcarem num aeroporto comercial, os militares viajaram sem uniforme.

Sob o comando do General Patrick Pacorel, a equipe da Armée de l'Air (ALA), a Força Aérea Francesa, chegou num Airbus A-310 para dar apoio estrutural aos dois esquadrões que durante o exercício de guerra combaterão na Força de Coalisão. Esse porém, não é o único avião que a França está enviando para a CRUZEX IV. Nos próximos dias chegarão as aeronaves Mirage 2000 RDI e Mirage 2000 N.

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Filho de portugueses, o Capitão francês Rogério Almas estréia na CRUZEX. Pela primeira vez no Brasil, ele fala da honra em participar de uma operação tão importante na Terra do Pai da Aviação. “Mais do que uma ligação militar entre as forças aéreas brasileira e francesa, nós temos um motivo de orgulho em comum: Santos-Dumont”, lembrou o capitão.

Atualmente, a Força Aérea Francesa opera oito tipos de aviões de caça Mirage, dois deles participarão da CRUZEX IV: o Mirage 2000C e o Mirage 2000N. Essas aeronaves pousarão em Natal neste sábado (01/11).

Fonte: Albery Lúcio e Bruna Wanderley/UFRN/CECOMSAER
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Natal sedia hoje guerra simulada

A simulação de guerra da América Latina começa hoje em Natal na Base Aérea local (Bant). É a operação Cruzeiro do Sul IV (Cruzex IV), que terá duração de 14 dias, e contará com a participação de meios das Forças Aéreas da Argentina, do Brasil, do Chile, da França, do Uruguai, Venezuela e meios simulados de Força Terrestre e Força Naval. Essa é a segunda vez que Natal sedia a Operação, a primeira foi em 2004.

A Cruzex é um exercício de Força Aérea, de dupla-ação, que inclui Forças Azuis (Forças da Coalizão) contra Forças Vermelhas (Forças Opositoras), baseado em um conflito simulado de baixa intensidade. No conflito as Forças Aéreas dos países convidados estarão compondo a Força de Coalizão no País Azul, contra a Força Oponente, sediada no País Vermelho.

No cenário fictício da operação, as forças azuis (País vizinho) lutam para expulsar as forças vermelhas(grupo étnico Redo) do país Amarelo e restaurar a legalidade e a paz entre as duas nações. Essa é a quarta edição do treinamento que tem como objetivo principal treinar as Forças Aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, assim como treinar militares da FAB para operar nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em conflitos internacionais. Além de incrementar o intercâmbio de experiências e o clima de confiança mútua entre os países participantes, informou o suboficial Amaral.

Ele comentou ainda que para não correr o risco de ter o treinamento interrompido por acidentes, a organização do evento tomou todas as medidas de segurança necessárias, dentre elas a retirada de lixões clandestinos e a despoluição de um lago próximo à Base Aérea, com o objetivo de diminuir a quantidade de urubus nos arredores do aeródromo e evitar choques entre os aviões e urubus. O reabastecimento das aeronaves, outro momento importante, será acompanhado pela equipe de segurança e, em caso de acidente, os bombeiros serão prontamente acionados, quer seja para apagar o fogo, no caso de incêndio, quer seja para lavar a pista, caso ocorra derramamento de combustível. O trabalho de limpeza da pista, por sua vez, será feito por caminhões equipados com uma espécie de vassoura metálica, que recolhe objetos da pista que possam comprometer a segurança, são os chamados Foreing Objects Damage (FOD) ou Danos por Objetos Estranhos, em português.

Fonte: Luciana Tito (Diário de Natal)

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VENEZUELA PREPARA EXERCÍCIOS MILITARES COM BRASIL E RÚSSIA

O governo da Venezuela prepara suas forças aéreas e navais para realizar manobras militares conjuntas com Brasil e Rússia, em novembro, informaram autoridades militares.
O comandante da Aviação Militar Venezuelana, Luis Berroterán, disse que uma esquadrilha de aviões partirá no sábado ao Brasil para participar da operação Cruzex, que se realiza a cada dois anos, onde são simuladas respostas frente a uma agressão bélica.
A operação acontecerá no dia 5 de novembro com a participação de mais de 1000 militares e cerca de 70 aeronaves, entre caças e aviões de transporte, das forças aéreas da Argentina, Brasil, França e Venezuela, além das delegações do Uruguai, África do Sul e Peru, que estarão presentes na qualidade de observadores, precisou Berroterán.
O chefe militar anunciou que também serão realizadas práticas aéreas conjuntas com a Rússia em 2009, pois não estão contempladas nos exercícios navais previstos para o fim de novembro deste ano.
"A prática de manobras aéreas entre a Venezuela e Rússia está prevista para o próximo ano. No exercício de novembro nós (Força Aérea venezuelana) poderíamos participar se fosse incluída uma simulação de ataque aéreo, mas isso não foi estabelecido ainda", precisou Berroterán.
O chefe do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Venezuelana, Jesús González, destacou que nas práticas com a frota russa serão feitos exercícios de navegação, resgate e reconhecimento no mar do Caribe.
González destacou que a manobra "é uma experiência extraordinária para recolher informação e tecnologia" e estimou que a Rússia "ajudou a fortalecer a tecnologia de segurança e defesa da Venezuela", com a venda de equipamentos militares ao país.
"A Rússia nos estendeu a mão. Temos helicópteros, aviões, fusis, logo teremos radares russos e não é estranho que no futuro próximo também tenhamos navios russos", afirmou González.

Fonte: ANSA
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Caças Mirage 2000C e 2000N completam equipe francesa em solo potiguar

Os olhos atentos ao céu refletem a expectativa da mídia para a chegada dos aviões de caça Mirage da França na Operação Cruzeiro do Sul. Depois de uma longa viagem que incluiu uma escala em Dakar, no Senegal, as aeronaves da Armée de L’Air, Força Aérea Francesa, sobrevoaram a capital potiguar, oferecendo um espetáculo às lentes atentas dos fotógrafos e cinegrafistas que aglomeravam-se no Pátio da Base Aérea de Natal registraram tudo em primeira mão. Foi o primeiro contato direto dos jornalistas com a Operação.

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A equipe francesa de apoio terrestre, que chegou nesta sexta-feira (31/10) no Airbus A-310, já esperava os caças à sombra do hangar. A movimentação intensificou-se com a chegada dos quatro Mirage 2000C, às 10h da manhã. A reação dos franceses foi de empolgação por ver seus compatriotas chegando em segurança para a CRUZEX IV. Os caças estacionaram na linha alpha, ponta perto do final da pista. Os três primeiros pilotos esperaram a descida do último avião para então, seguirem enfileirados ao estacionamento.

Foram quatro horas de viagem da África até Natal e a primeira preocupação de pilotos e mecânicos após a descida, é verificar se está tudo bem com as aeronaves. O Tenente-Coronel Pierre Vaysse, comandante do Esquadrão Picardie, o primeiro a pousar na Base Aérea de Natal, integra a CRUZEX pela segunda vez sente-se entusiasmado com a participação de seu esquadrão no Exercício. “É muito bom trocar experiências com pilotos de outros países”, afirmou.

Cerca de uma hora depois, mais quatro caças chegaram do Esquadrão Lafayette, eternizado pelo cinema no filme Fly Boys. Novamente, se pôde ver a alegria dos mecânicos, como se seus próprios filhos tivessem chegado de uma longa viagem. O Coronel Étienne Faury, comandante do esquadrão, expressou sua satisfação em estar aqui: “Esta é a operação mais importante do ano para o nosso esquadrão, fizemos de tudo para a Operação sair bem feita”.

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Os Mirage 2000N podem ser equipados com armamento nuclear. Tem cabine para dois pilotos, é mais robusto e carrega uma camuflagem em tons de verde escuro, diferentemente dos Mirage 2000C, cuja fuzelagem exibe o azul e o cinza típicos das aeronaves que operam em grande altitude. Ambos tem autonomia de vôo de 3.330km e capacidade de reabastecimento em pleno ar. Chegam a pesar 17 toneladas, seis destas somente em armamento. A velocidade dessas aeronaves chega aos 2.338km/h. Os dois esquadrões figuram na ponta de lança da aviação militar francesa e vão participar da CRUZEX atuando em conjunto com os demais paises, como Força de Coalizão.

Fonte: Bruna Wanderley e Albery Lúcio / UFRN / CECOMSAER
Fotos: S1 Delgado

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Força Aérea Chilena chega para completar as Forças de Coalizão

Encerrando a chegada de esquadrões integrantes da Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX), a Base Aérea de Natal recebeu, no final desta manhã de domingo (02/11), o Grupo de Aviação N°7 da Força Aérea Chilena (FACh), que chegou com seis aviões de caça F-5 Tiger III, acompanhado de um Boeing KC 707 Águila, que durante o exercício atuará como aeronave de reabastecimento em vôo.

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À frente do esquadrão estava o Comandante-em-Chefe da Quinta Brigada Aérea, General de Brigada Ricardo Gutierrez, que veio pilotando uma das aeronaves. Como todo piloto, ao desembarcar no hangar ele verificou se o avião chegou em perfeitas condições. “Como era apenas um vôo de traslado eu fiz questão de vir pilotando”, disse ele. Para o General Gutierrez, a participação em exercícios conjuntos tem aspectos muito positivos. “É uma excelente oportunidade, pois há uma cooperação muito grande entre os países que formam a Força de Coalizão”, ressaltou.

Fonte: Albery Lúcio e Analice Lima / UFRN / CECOMSAER
Fotos: 2S Johnson e S1 Delgado/CECOMSAER

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Máquinas prontas para o combate

Depois de uma manhã intensa (01/11), com a aterrisagem das aeronaves francesas, o período da tarde também foi de chegadas. A partir das 13:30, já se podia ouvir o ruido dos aviões de caça vindos do Uruguai e da Venezuela. Os A-37 conhecidos como Dragonfly e os F-16 chamaram a atenção na pista da Base Aérea de Natal.

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O Cessna A-37 Dragonfly é uma aeronave de treinamento e ataque leve que foi amplamente utlizada por diversas Forças Aéreas do planeta. Mesmo sendo uma velha senhora de guerra, com mais de 50 anos, ainda se mantém operacional e eficiente em alguns países, como o Uruguai. A aeronave pode levar sob as asas até 12 tanques de gasolina ou armamentos.

Os Venezuelanos chegaram nos F-16 do esquadrão Dragones que completou recentemente 25 anos. Essas aeronaves são capazes de realizar diversas missões em um curto espaço de tempo. Concebido também para combate ar-terra, caso seja necessario apoio às forças terrestres, possui a capacidade de carregar uma vasta gama de mísseis e bombas.

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Com a chegada dessas aeronaves aumentam ainda mais as expectativas para o inicio da operação CRUZEX IV. O Coronel Carlos Eduardo, comandante da Base Aérea de Natal, está otimista para o exercício. “Fico extremamente orgulhoso e honrado de receber tantos aviões de caça. A minha função como comandante é garantir o apoio a todos os componentes das Forças Aéreas envolvidas”.

Fonte: Catarina Doolan e Laila Lopes /UFRN/CECOMSAER
Editado pela última vez por Black Typhoon em Seg Nov 03, 2008 20:14, em um total de 1 vez.
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Neste último domingo, o B707-321 da Força Aérea Chilena que estava acompanhando os seis F-5E chilenos que participarão da operação "CRUZEX 2008" teve de aterrissar em emergência no Paraguai.

Segue matéria da agência AFP

Dos boeing y seis cazas chilenos aterrizan de emergencia en Paraguay

Ocho aviones de la Fuerza Aérea chilena aterrizaron de emergencia en Asunción para reparar la válvula del motor de uno de ellos, informaron este domingo portavoces del aeropuerto internacional Silvio Pettirossi de esta capital.
Las aeronaves --seis cazas F5 y dos Boeing de carga: un 707 y otro 737-- arribaron alrededor de las 18H00 locales (21H00 GMT) del sábado y tenían planeado retomar vuelo este domingo, informó un vocero de los pilotos, el general de brigada Ricardo Gutiérrez al diario Ultima Hora.
Los aviones volaban desde Santiago de Chile con destino a Natal, noreste de Brasil, para participar de los ejercicios militares internacionales llamados Cruzex 2008.
El desperfecto descubierto en el Boeing 707, abastecedor de combustible, obligó a la delegación militar chilena a descender en la capital paraguaya, según los informes.
El general Gutiérrez explicó que el aeropuerto internacional de Asunción es un camino alternativo para casos de emergencia, "sean meteorológicos o cualquier otro inconveniente de vuelo".
Los ejercicios programados en Brasil contarán con la participación de representantes de Argentina, Uruguay, Brasil, Venezuela, Francia y Estados Unidos además de países observadores como Perú.

Fonte: AFP

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Cruzex se prepara para iniciar vôos de aeronaves

Imagem A partir de amanhã (04) as diversas aeronaves participantes da 4ª Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex) estarão sobrevoando os céus do Rio Grande do Norte. Isso porque até quarta-feira (05) prossegue o “momento 2” da fase de preparação do maior exercício de guerra aérea simulada da América do Sul, voltado especificamente para os chamados “vôos de familiarização”.

Nesta segunda-feira o dia na Base Aérea de Natal foi marcado pela montagem das últimas estruturas, a checagem dos aviões e a realização do “briefing”, reunião na qual todos os detalhes sobre a operação são repassados aos participantes. Ao todo, a operação deve reunir 2.400 militares, dos quais 600 estrangeiros.

O treinamento prossegue até o dia 14 e os combates simulados terão início a partir do dia 7. A Cruzex simula um conflito entre o país Azul, que reúne as forças de coalização e cujos aviões permanecerão em Natal, e o Vermelho, que teria invadido um país vizinho e cujas aeronaves ficarão em Fortaleza. A base de Recife funcionará como ponto de apoio.

Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Rodrigo Sena
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Começa a Operação CRUZEX IV

Uma reunião no auditório da Base Aérea de Natal (BANT), na manhã desta segunda-feira (03/11), deu início à Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV), a maior simulação de guerra aérea da América Latina. Até o dia 14 de novembro o Exercício irá envolver cerca de cem aeronaves e aproximadamente 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros.

Imagem A Operação tem como objetivo treinar as forças participantes na estrutura de comando e controle empregada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o planejamento e condução de operações em situações de crise. A idéia é preparar as unidades de combate para executar missões ofensivas, defensivas e de apoio.

A reunião de coordenação que deu início ao exercício contou com a presença de cerca de 500 militares participantes, que irão operar nas três Bases Aéreas diretamente envolvidas (Natal, Recife e Fortaleza). O encontro definiu os procedimentos iniciais do exercício.

Diariamente, aeronaves brasileiras e estrangeiras irão decolar de Natal com destino ao interior do Rio Grande do Norte e Estados do Ceará e Pernambuco, onde vão enfrentar a Força Aérea de um país fictício formada por esquadrões da FAB que operam a partir da Base Aérea de Fortaleza. A BANT concentra o maior volume de aviões e abriga, também, o Comando-Geral da Operação, função exercida pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar João Manoel Sandim de Rezende. “Esse exercício será um grande gol feito pela Força Aérea Brasileira e temos completa certeza de que tanto nós quanto os países participantes ganharemos muito com a operação”, disse o Brigadeiro Sandim.

Fonte: Catarina Doolan / Laila Lopes / UFRN / CECOMSAER
Foto: CECOMSAER

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Força Aérea Uruguaia é recepcionada em Florianópolis

No início da manhã do dia 31 de outubro, o Comandante da Base Aérea de Florianópolis (BAFL), Coronel-Aviador Jefferson Antonio Koschinski, recepcionou três esquadrões aéreos da Força Aérea Uruguaia (Fuerza Aérea Uruguaya -FAU). A passagem por Florianópolis teve por objetivo o abastecimento dos aviões que participarão da Operação CRUZEX V, na cidade de Natal –RN.

ImagemImagem

Logo após o abastecimento de um C-130 Hércules e um C-212 CASA, ambos pertencentes ao Aviocar Escuadrón Aéreo, três aeronaves IA-58 do Pucará Escuadrón Aéreo e três aeronaves OA-37B do Dragonfly Escuadrón Aéreo, cerca de 66 militares uruguaios seguiram viagem com destino à Base Aérea de Natal (BANT) para a realização do exercício militar.

Fonte e fotos: Base Aérea de Fortaleza
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Aeronaves da FAA não participarão da CRUZEX IV

A Direção-Geral da Quarta Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV) informa que a Força Aérea Argentina não participará da Força de Coalizão com as seis aeronaves inicialmente previstas, porém continuará atuando nos diversos setores de planejamento da Operação.
Cabe ressaltar que o exercício permanecerá utilizando o Integrated Command and Control (ICC), um software de navegação aérea desenvolvido pelo Centro de Simulação e Jogos de Guerra, da Força Aérea Argentina (FAA), que permite, através de gráficos e mapas, simular a visualização do deslocamento aéreo das aeronaves, proporcionando maior segurança à movimentação aérea.
A CRUZEX IV é um exercício aéreo de dupla-ação, ou seja, existem Forças de Coalizão e uma Força Oponente Real. A operação, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB), conta com cerca de 2400 militares e a participação das Forças Aéreas da Argentina, Chile, França, Venezuela e Uruguai, bem como com de observadores das Forças Aéreas da Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Paraguai e Peru.

Fonte: DIREX/CECOMSAER

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Primeiro dia de vôos esquenta a Base Aérea de Natal

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O silêncio da primeira semana dá lugar ao barulho constante das turbinas de dezenas de aeronaves em decolagens e pousos incessantes. Nesta terça-feira (04/11), os aviões de caça partiram diversas vezes da Base Aérea de Natal, com a missão de conhecer o Teatro de Operações, isto é, o território onde, nos próximos dias, serão travadas intensas batalhas simuladas. Hoje e amanhã os vôos serão de familiarização, procedimento importante numa operação de guerra como a CRUZEX, que conta com a participação de pilotos de vários países. “Os pilotos precisam conhecer os procedimentos do aeroporto e as referências visuais das imediações para que possam operar com segurança”, afirma o coronel Enzo Puglisi, da Força Aérea Venezuelana.

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O dia 6 de novembro será destinado aos vôos de integração das Forças. Cada Força Aérea tem uma doutrina de operação própria, por isso, ao formarem um esquadrão com pilotos de vários países são necessários alguns vôos de entrosamento e adaptação para que possam atingir objetivos comuns. Nesses momentos eles têm a oportunidade de compreender as táticas dos aliados.

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A partir da próxima sexta-feira, até o dia 13 de novembro, teremos os vôos de simulação de combate propriamente ditos. Os exercícios ocorrerão na região da cidade de Mossoró (RN), que, no conflito simulado, representa o território do País Amarelo. Os aviadores partirão em direção à linha de frente, farão reabastecimento aéreo, executarão manobras e retornarão à Base de Natal para a avaliação de seu desempenho.

Fonte: Analice Lima e Catarina Doolan/UFRN/CECOMSAER
Fotos: S2 Sérgio Kremer/CECOMSAER
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Operação aérea no nordeste brasileiro – decolam aviões uruguaios da FAU

Com o apoio do Cel. Mariano Rodrigo, responsável das Relações Públicas da FAU (Força Aérea Uruguaia) com escritórios na Base Aérea Aviador Juan Manuel Boizo Lanza do Camino Mendoza de Montevidéu, temos completado esta matéria que deu iniciou á partir das informações recebidas da caixa do Setor Imprensa da Embaixada do Brasil em Montevidéu que é coluna vertebral das informações que nós divulgamos neste jornal.

As manobras militares vão acontecer do dia 1° até 14 de Novembro no nordeste brasileiro, intitulada «CRUZEIRO DO SUL IV» (CRUZEX IV).

As Forças Aéreas da Argentina, Chile, França, Uruguai e Venezuela vão participar do lado do Brasil, de um importante exercício de combate aéreo conjunto da América do Sul. Como observadores apenas vão tomar parte as Forças Aéreas da Colômbia, Espanha, EUA, Paraguai e Peru.

A «CRUZEX IV» vai acontecer nos próximos dias nos Estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte tendo como destaques desta vez nem pilotos só senão esses aviões que vão ser os parceiros deles nestas operações, até poderíamos dizer que tratam-se dos caras-metades.

Brasil vai contribuir com cinqüenta aviões e o resto das delegações participantes no eixo dos quarenta para desenvolverem nesse palco aéreo tão prezado para todos eles uma guerra virtual.

A Base Aérea de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte vai ser o Comando Geral das Forças Aliadas, tendo como membros, aviões do Brasil e o resto dos países membros. Por enquanto, a Base Aérea de Fortaleza, no Estado de Ceará, vai ser sede das Forças da outra Aliança integradas pelos aviões anfitriões.

O alvo fundamental deste exercício aéreo é a treinagem das Forças participantes no planejamento de operações com países aliados, bem como treinar a FAB (Força Aérea Brasileira) para operar com uma estrutura líder de comando e controle conjunto, idênticas das que existem nas mais diversas regiões do mundo em conflitos internacionais.

Sem dúvida que assim que a «CRUZEX IV» acabar, terá conseguido um intercâmbio de experiências e confiança mutua entre os países membros desta operação aérea.

No eixo de 1800 militares brasileiros e mais 600 do resto dos países vão ficar envolvidos de um jeito direto com as operações que vão ter um grande apoio logístico, incluindo comunicação, alimentação e um Hospital Tático Flutuante com equipamentos para Pronto Socorro e cirurgias de emergência.

Confira agora os membros humanos e pássaros de aço que compõem a delegação uruguaia:

Quanto tem a ver com os aviões, decolaram nesta sexta 31 de Outubro ás 6:30 da manhã desde a Base Aérea localizada no Departamento (Estado) de Durazno, no epicentro do mapa do território uruguaio , três A-37 B Dragonfly, três IA 58 Pucará e desde a Base Aérea de Carrasco em Montevidéu, uniram-se em Durazno o Hércules C-130 B além do C-212 (Aviacar), estes dois últimos voaram como suporte da meia dúzia de aviões nomeados no texto acima e «responsáveis» das manobras.

Estes aviões iam ter três escalas antes deles chegarem em Natal: Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

A delegação uruguaia tem 67 membros sob a chefia da maior hierarquia desta operação e de Operações no Uruguai por conta do Tenente-Brigadeiro-do-Ar Carlos E. Pena.

Os diferentes esquadrões estão conformados segundo a tabela a seguir:

Área de Comando e Controle. Brigadeiro-do-ar Carlos E. Pena, Teniente-Coronel-Aviador José Visconti e Coronel-Aviador Antonio C. Alarcón.

O Esquadrão Aéreo N° 1 (Ataque) – IA 58 Pucará – Teniente-Coronel-Aviador Alejandro Vilche e Major-Aviador Ruben D. Villagra.

O Esquadrão Aéreo N° 2 (Caça-bombardeiro) – A-37 B - Majores-Aviadores Renato Guido e Walter Acuña.

O Esquadrão Aéreo N° 3 (Transporte) – C-130 B e C-212 (Aviacar) – Navegante aéreo Ramiro Pose e Capitão-Aviador Pablo Martín Esteban Lado.

O Pravda agradece o apoio do Cel. Gabriel Correa Luna pelo contato feito com o Cel. Mariano E. Rodrigo responsável de Imprensa e Comunicações da FAU quem no final veículizou as informações oficiais da Força Aérea Uruguaia de um jeito ímpar e mesmo ficando em Montevidéu, estando a par de tudo quanto aconteceu com estes esquadrões uruguaios antes de decolar.

É bom remarcar que o maior destaque da FAU, Comandante da Aeronáutica – Tenente-Brigadeiro-do-Ar (Comandante del Aire) Enrique A. Bonelli, despede-se dessa hierarquia nos próximos meses responsável de uma gestão ótima no decorrer deste período no qual o Presidente da República, Dr. Oncologista Tabaré Vázquez confiou essa responsabilidade.

Por incrível que pareça a Força Aérea Uruguaia vai dar os melhores mergulhos procurando atingir o topo...

Maiores informações da FAU e FAB, acessando os sites: www.fuerzaaereauruguaya.com

Fonte: Gustavo Espiñeira (Pravda)
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Força Aérea Brasileira abre as portas da CRUZEX para a imprensa

Por entender a natureza pública das informações sobre a Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV), a direção geral do Exercício reservou esta quarta-feira, 5 de novembro, para o atendimento da imprensa nacional e internacional. O evento, batizado de Media Day, contou com a participação de mais de 60 profissionais da imprensa de diversos países e veículos. A programação teve início com duas reuniões, onde foram apresentadas as estruturas que compõem o maior exercício de guerra realizado pela Força Aérea Brasileira.

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Os jornalistas receberam informações sobre o planejamento e o controle de uma guerra simulada e todas as iniciativas que envolvem ações, desde a preparação para o conflito, até a avaliação dos resultados. Durante a explanação, o Brigadeiro Antônio Carlos Egito do Amaral, co-diretor do exercício, ressaltou a importância da coordenação entre as forças componentes. “Esse é um trabalho combinado que ocorreria exatamente desta forma numa situação de conflito real”, disse ele.

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O Brigadeiro Gerson Nogueira Machado de Oliveira, comandante da Força Aérea de Coalizão, explicou como é possível realizar um treinamento dessa amplitude se o Brasil não está em guerra. “O cenário criado para a guerra fictícia foi baseado nos conflitos reais do passado”, diz o Brig. Machado. Todos os procedimentos seguem exatamente a doutrina estabelecida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte, a maior coalizão existente.
No final da manhã, o comandante geral da operação, o Brigadeiro João Manoel Sandim de Rezende, apresentou oficialmente à imprensa todos os comandantes dos países envolvidos. Logo após, o Brigadeiro Sandim respondeu aos questionamentos dos cerca de 60 jornalistas presentes no auditório do 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação. “As expectativas são as melhores para essa quarta edição da CRUZEX. Até agora a operação está ocorrendo como o planejado, e no dia 14 esperamos comemorar o êxito da Operação”, afirmou.

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Um dos momentos mais aguardados no Media Day foi o vôo no avião Hércules C-130, com as portas abertas. Aeronaves de caça que estarão participando do exercício aproximaram-se para que os fotógrafos e cinegrafistas pudessem obter imagens em vôo.

Fonte: Albery Lúcio, Bruna Wanderley e Laila Lopes/UFRN/ CECOMSAER
Fotos: 2S Johnson, S1 Delgado e S2 Sérgio/CECOMSAER

Comentário pessoal: Se penso que eu também podia estar lá...ahi que raíva e quanta inveja de quem foi :twisted:
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Aeroporto de Natal tem vista privilegiada da CRUZEX

A população de Parnamirim e dos municípios vizinhos ganhou um espaço perfeito para assistir aos pousos e decolagens dos aviões de caça que voam em direção à guerra simulada. Localizado ao lado da Base Aérea de Natal, o aeroporto Augusto Severo divide a pista de decolagem com os caças da Operação CRUZEX.

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O intenso movimento de aeronaves chamou a atenção dos funcionários do Aeroporto. "O pessoal que trabalha no pátio está muito entusiasmado com as aeronaves", afirma Paulo China, cordenador de segurança da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto.

Os trabalhadores das companhias aéreas também observavam com atenção o movimento. "Eu gosto muito de ver os caças voando, e daqui a gente tem uma visão muito boa", revela Nayron de Farias, funcionário de uma companhia aérea.

Na parte interna do aeroporto, os passageiros que aguardam o embarque e usuários que esperam a chegada de familiares têm uma opção a mais para passar o tempo. Eles disputam espaço diante da janela de vidro do terraço, no terceiro piso do aeroporto. Entre os espectadores há quem saia de casa apenas para assistir, de camarote, aos pousos e decolagens de aviões.

Fonte: Catarina Doolan / UFRN / CECOMSAER
Foto: S1 Delgado/CECOMSAER

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Esquadrão Adelphi comemora 20 anos

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Nada melhor para um esquadrão de caça que comemorar o aniversário fazendo o que mais sabe. O Esquadrão Adelphi completa 20 anos de história nesta sexta-feira (7/11), executando missões de ataque ao solo na Operação CRUZEX IV. Criado em 1988, com o intuito de capacitar um grupo de militares para a chegada da aeronave A-1 na Força Aérea Brasileira, o Esquadrão Adelphi vem desenvolvendo um trabalho fundamental para a evolução da FAB nos padrões internacionais. “É uma honra para nós comemorarmos o aniversário em uma manobra internacional, realizando algo muito próximo de um combate real”, enfatizou o Tenente-Coronel Felipe de Medeiros, Comandante do Esquadrão.

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A longa trajetória do Esquadrão foi reconhecida no Torneio de Aviação de Caça deste ano, quando o Adelphi foi premiado com o título de unidade de caça mais segura da FAB. Em 2007, o esquadrão recebeu o reconhecimento como grupo mais eficiente daquele ano. Segundo o Tenente-Coronel Felipe, toda essa série de conquistas será celebrada no dia 28 de novembro, numa cerimônia no Rio de Janeiro, sede do Adelphi.

Fonte: Analice Lima/ Laila Lopes- UFRN/ CECOMSAER
Fotos: S1 Delgado e S2 Sérgio/ CECOMSAER
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Portões abertos atraem mais de 40 mil pessoas à Base Aérea de Natal

A Base Aérea de Natal (BANT) abriu as portas neste sábado, 8/11, para que a população pudesse conhecer as aeronaves brasileiras e estrangeiras envolvidas na Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV). Os mais de 40 mil visitantes tiveram acesso ao pátio operacional onde as aeronaves estavam expostas. Foram mais de 7,5 mil veículos entre ônibus e automóveis. A banda de música da Aeronáutica marcou o compasso da festa, enquanto as crianças se divertiam tirando fotos ao lado das aeronaves.

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Um dos aviões que mais atraíram a atenção dos visitantes foi o RA-1 (AMX) do Esquadrão Poker 1º/10º Grupo de Aviação. Os militares do esquadrão permitiram que as crianças dessem asas à imaginação disponibilizando a aeronave para que elas, vestidas com macacão de vôo, pudessem sentar no acento do piloto. A fila para vestir a roupa de piloto e subir no avião demorou cerca de 40 minutos, mas ninguém parecia importar-se com a demora. “É uma emoção muito grande, um dia que ele nunca mais vai esquecer”, afirma Ana Bezerra, que levou a sobrinha Jossinara, de 8 anos.

O ponto alto da festa foi a apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea, a Esquadrilha da Fumaça, que durante mais de 30 minutos encantou a platéia que tomava o pátio da BANT. Os sete aviões da Esquadrilha decolaram ao mesmo tempo da pista da Base Aérea e realizarm suas manobras mais tradicionais, como o espelho, o break e a catedral. Durante vários cruzamentos, ou seja, manobras em que as aeronaves passam muito próximas umas das outras, o público emitiu suspiros de apreensão, em uníssono. Os pilotos da Esquadrilha encerraram a demonstração desenhando um coração de fumaça no azul dos céus de Natal.

Fonte: Ten Guerrero/CECOMSAER
Fotos: 2S Sérgio/CECOMSAER
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Re: Operação CRUZEX 2008: News & Photos

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everton_cwb escreveu:Catedral? Não me recordo de como é essa manobra...
Acho que deve tratar-se da manobra da foto em baixo

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Marco SBCT
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Re: Operação CRUZEX 2008: News & Photos

Mensagem por Marco SBCT »

Éverton é isso mesmo!
Após o Cobrinha Show vem peel-off, trem em baixo , bip p/ a torre e pouso final sob aplausos da platéia extasiada,( e nóis no meio kkk) !
Catedral é aquela manobra com dispersão descendente , em que cada avião toma direção deferente ficando no formato das colunas da Catedral de Brasília.
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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Re: Operação CRUZEX 2008: News & Photos

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Observadores estrangeiros a postos

AO interesse pelas atividades da Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX IV), vai muito além dos seis países participantes do Exercício. Este ano a CRUZEX conta com observadores internacionais que representam as Forças Aéreas dos Estados Unidos, Bolivia, Paraguai e Espanha. Eles estarão nos próximos quatro dias conhecendo todos os detalhes da Operação que tem movimentado os céus de Natal. “Conhecer o sistema de planejamento de uma operação como a CRUZEX é de extrema importância para que haja uma comunicação homogênia entre os países”, afirma o Tenente-Coronel Jorge Fernandez, da Força Aérea Boliviana.

O dia dos observadores começou com um brifim de apresenção da estrutura e objetivos da Operação, e um passeio para conhecer as instalações da Direção do Exercício (DIREX). À tarde eles conheceram as ferramentas utilizadas pela Direx para provocar as ações da Força de Coalizão, dando vida ao conflito simulado. Todos se mostraram agradecidos pela oportunidade de conhecer o exercício, em particular o Tenente-Coronel Angel García, da Força Aérea Espanhola, que disse: “Para o meu país é importante conhecer a forma de trabalho dos países da América do Sul”.

Um dos observadores dos Estados Unidos, Tenente-Coronel Daniel Pena, revelou o interesse da Força Aérea dos EUA em participar da próxima Operação como integrante da Força de Coalizão. “Para nós será uma ótima oportunidade poder participar da Força de Coalizão da próxima vez”, disse.

Fonte: Analice Lima/UFRN/CECOMSAER
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Re: Operação CRUZEX 2008: News & Photos

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Exercice Cruzex 08

L’exercice Cruzex 08 est sans contexte l'exercice aérien le plus important d'Amérique du Sud. Six nations, une centaine d'aéronefs, 2000 personnes prennent part à cet entraînement d’envergure, depuis le 1er novembre, qui se déroule sur la base aérienne de Natal, au Brésil.

Aux côtés des armées étrangères (Brésil, Argentine, Chili, Uruguay et Venezuela), l'armée de l'air française participe à hauteur de 117 militaires et de 8 aéronefs (Mirage 2000 RDI de l'escadron de chasse 2/12 "Picardie" et Mirage 2000 N du 1/4 "Dauphiné").

Basé sur un scénario de type "opération de maintien de la paix mandatée par l'Onu", l'exercice Cruzex vise deux objectifs : entraîner, d'une part, les unités françaises au déploiement longue distance et d'autre part, le personnel dans les structures JFACC (Joint Force Air Component Command). Il doit permettre également d'améliorer l'interopérabilité avec les moyens aériens des autres nations et de transmettre le savoir-faire français en matière d'opérations aériennes.

À la fin de Cruxez 08, une grande partie des aviateurs français enchaîneront sur l’exercice Urubu 08 à Cayenne (Guyane), du 16 novembre au 21 novembre.

Fonte: Armée de l'Air
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