Em 10 anos país perde 44 aeroportos de pequeno e médio porte
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Em 10 anos país perde 44 aeroportos de pequeno e médio porte
Em dez anos, país perde 44 aeroportos de pequeno e médio porte, revela estudo
23 maio
00:20 | Geral
A quantidade de cidades atendidas por vôos comerciais tem diminuído devido à "liberalização do setor" e à "concorrência predatória" entre as empresas. É o que sustenta um estudo coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar) e financiado pelo Ministério do Turismo.
Realizado por técnicos do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em parceria com profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o trabalho revela que, nos últimos dez anos, o número de aeroportos em operação diminuiu de 199 para 155. Essa variação negativa atingiu diretamente 384 cidades, afetando pelo menos 8 milhões de brasileiros obrigados a se deslocar até outras localidades para viajar de avião.
Enquanto em 1998 o número de municípios atendidos por vôos regulares chegava a 1.821, hoje é de 1.437. Se consideradas as microrregiões (conjunto de cidades limítrofes) cobertas pela malha aérea comercial, a quantidade caiu de 166 para 131. Em 2005, o número de pessoas com possibilidade de apanhar um avião em sua própria microrregião chegava a 113 milhões. Hoje, de acordo com os dados apresentados no estudo, é de 104 milhões.
Segundo dados da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), porém, a quantidade de pessoas que viajaram de avião no ano passado, aumentou 8,24%, em relação ao ano anterior. Em 2007 foram registrados 110,6 milhões de embarques e desembarques nos 67 aeroportos administrados pela estatal.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirma a redução de 44 aeroportos ao longo da última década, mas apresenta números diferentes do estudo. Segundo a agência, em 1998 o país contava com 181 aeroportos. Hoje, são 137. Porém, segundo informações da própria Anac, pela atual legislação, as companhias aéreas concessionárias de rotas domésticas são livres para definir os locais que irão atender. A única exceção seria o Aeroporto de Congonhas (SP), onde os pousos e decolagens da aviação regular estão limitados a 30 movimentos por hora.
A redução do número de aeroportos ocorreu em todo o país, mas a Região Norte foi a que mais perdeu em termos absolutos de cobertura. Lá, o número de aeroportos em operação baixou de 59 para 46, uma variação de 22%. A quantidade de microrregiões cobertas baixou de 41 para 33, enquanto o número de municípios atendidos caiu de 248 para 214.
Na Região Centro-Oeste, o número de aeroportos em operação diminuiu 29%, passando de 31 para 22. O número de microrregiões cobertas baixou de 24 para 18 e o de municípios atendidos de 232 para 162.
Na Região Nordeste, a quantidade de aeroportos em operação baixou de 35 para 29 (menos 17,1%). As microrregiões cobertas, que antes chegavam a 31, hoje são 26. Já o número de municípios caiu de 366 para 274.
Na Região Sudeste, a quantidade de aeroportos em operação baixou de 42 para 32 (menos 23,8%), o número de microrregiões cobertas caiu de 39 para 30 e o de municípios, de 516 para 417. Já na Região Sul, o número de aeroportos em funcionamento baixou de 32 para 26 (variação de 18,8%), o de microrregiões cobertas de 31 para 24 e o de municípios de 459 para 370.
O estudo defende que, devido à liberalização do setor, o transporte aéreo nacional se tornou um segmento com alto grau de desregulamentação econômica. Com isso, as companhias aéreas passaram a competir livremente, concentrado suas operações nos aeroportos grandes e médios, em detrimento dos aeroportos locais.
A chamada "liberalização do setor", sustenta o estudo, teria se intensificado a partir da década de 1990, com a chamada Política de Flexibilização da Aviação Comercial Brasileira - um conjunto de ações governamentais cujo objetivo era remover, gradativamente, os controles sobre as variáveis econômicas do setor. A criação da Anac, em 2005, teria consolidado essa estratégia.
Financiado pelo Ministério do Turismo, o estudo foi entregue no dia 7 de maio a ministra Marta Suplicy, que o apresentou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na mesma data. O documento foi dividido em quatro capítulos: um diagnóstico dos atuais estágios de regulação e de cobertura dos mercados aéreos regionais; a identificação da demanda e do potencial de usuários para a aviação regional; a competitividade entre as empresas e a necessidade de investimentos em infra-estrutura nos mercados regionais e propostas para a criação de um marco regulatório específico para o setor.
Fonte: Agência Brasil
http://www.ricardoorlandini.net/Content ... ntId=10728
23 maio
00:20 | Geral
A quantidade de cidades atendidas por vôos comerciais tem diminuído devido à "liberalização do setor" e à "concorrência predatória" entre as empresas. É o que sustenta um estudo coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar) e financiado pelo Ministério do Turismo.
Realizado por técnicos do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em parceria com profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o trabalho revela que, nos últimos dez anos, o número de aeroportos em operação diminuiu de 199 para 155. Essa variação negativa atingiu diretamente 384 cidades, afetando pelo menos 8 milhões de brasileiros obrigados a se deslocar até outras localidades para viajar de avião.
Enquanto em 1998 o número de municípios atendidos por vôos regulares chegava a 1.821, hoje é de 1.437. Se consideradas as microrregiões (conjunto de cidades limítrofes) cobertas pela malha aérea comercial, a quantidade caiu de 166 para 131. Em 2005, o número de pessoas com possibilidade de apanhar um avião em sua própria microrregião chegava a 113 milhões. Hoje, de acordo com os dados apresentados no estudo, é de 104 milhões.
Segundo dados da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), porém, a quantidade de pessoas que viajaram de avião no ano passado, aumentou 8,24%, em relação ao ano anterior. Em 2007 foram registrados 110,6 milhões de embarques e desembarques nos 67 aeroportos administrados pela estatal.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirma a redução de 44 aeroportos ao longo da última década, mas apresenta números diferentes do estudo. Segundo a agência, em 1998 o país contava com 181 aeroportos. Hoje, são 137. Porém, segundo informações da própria Anac, pela atual legislação, as companhias aéreas concessionárias de rotas domésticas são livres para definir os locais que irão atender. A única exceção seria o Aeroporto de Congonhas (SP), onde os pousos e decolagens da aviação regular estão limitados a 30 movimentos por hora.
A redução do número de aeroportos ocorreu em todo o país, mas a Região Norte foi a que mais perdeu em termos absolutos de cobertura. Lá, o número de aeroportos em operação baixou de 59 para 46, uma variação de 22%. A quantidade de microrregiões cobertas baixou de 41 para 33, enquanto o número de municípios atendidos caiu de 248 para 214.
Na Região Centro-Oeste, o número de aeroportos em operação diminuiu 29%, passando de 31 para 22. O número de microrregiões cobertas baixou de 24 para 18 e o de municípios atendidos de 232 para 162.
Na Região Nordeste, a quantidade de aeroportos em operação baixou de 35 para 29 (menos 17,1%). As microrregiões cobertas, que antes chegavam a 31, hoje são 26. Já o número de municípios caiu de 366 para 274.
Na Região Sudeste, a quantidade de aeroportos em operação baixou de 42 para 32 (menos 23,8%), o número de microrregiões cobertas caiu de 39 para 30 e o de municípios, de 516 para 417. Já na Região Sul, o número de aeroportos em funcionamento baixou de 32 para 26 (variação de 18,8%), o de microrregiões cobertas de 31 para 24 e o de municípios de 459 para 370.
O estudo defende que, devido à liberalização do setor, o transporte aéreo nacional se tornou um segmento com alto grau de desregulamentação econômica. Com isso, as companhias aéreas passaram a competir livremente, concentrado suas operações nos aeroportos grandes e médios, em detrimento dos aeroportos locais.
A chamada "liberalização do setor", sustenta o estudo, teria se intensificado a partir da década de 1990, com a chamada Política de Flexibilização da Aviação Comercial Brasileira - um conjunto de ações governamentais cujo objetivo era remover, gradativamente, os controles sobre as variáveis econômicas do setor. A criação da Anac, em 2005, teria consolidado essa estratégia.
Financiado pelo Ministério do Turismo, o estudo foi entregue no dia 7 de maio a ministra Marta Suplicy, que o apresentou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na mesma data. O documento foi dividido em quatro capítulos: um diagnóstico dos atuais estágios de regulação e de cobertura dos mercados aéreos regionais; a identificação da demanda e do potencial de usuários para a aviação regional; a competitividade entre as empresas e a necessidade de investimentos em infra-estrutura nos mercados regionais e propostas para a criação de um marco regulatório específico para o setor.
Fonte: Agência Brasil
http://www.ricardoorlandini.net/Content ... ntId=10728
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- MASTER
- Mensagens: 1644
- Registrado em: Dom Jun 24, 2007 16:37
MARR says:
Primeiro vc escolhe o pior lugar possível para se construir um aeroporto.
Ai vc superfatura uma licitação e anuncia a construção "do mais moderno aeroporto" da região neste lugar horrível.
A segunda fase é começar as obras em ano eleitoral e na época de chuva.
Se vc se reeleger a obra demora mais 4 anos.
Ai vc inaugura o "já mais não tão moderno aeroporto da região", lógico um pouco antes da nova eleição.
Como vc é um homem progressista e modernizador da região vc se elege.
A questão é que terminada a obra, falta a infra-estrutura necessária, aprovação da anarc e da aeronáutica.
Como o diretor da anarc é do partido rival a coisa demora mais um ano...
Enquanto isso vc fica em um jogo de empurra com outros políticos da região para a construção da tal "infra-estrutura necessária".
Mais um ano e finalmente parece que vai sair a aprovação da Anarc que só depende dos voos de homologação da FAB...que não tem avião disponível no momento...
Mais quase um ano se passa eis que temos nova eleição e é importante fazer o sucessor.
Então derepente a papelada é aprovada....e o aeroporto já pode funcionar...mas claro falta avião.
Ai é só fazer um acordo com a Aeromaisum, que coloca 3 frequencias semanais...nos piores horários possíveis e sem divulgação....mas o importante é a festa de inauguração, com direito a avião tomando "banho" do carro de bombeiros emprestado pelo governador.
Devido a falta de divulgação, os péssimos horários a falta de infra para se chegar no insólito lugar do aeroporto, local de muita neblina por sinal, a ocupação dos voos não é das melhores.
Claro o equipamento da Aeromaisum, arrendado de uma empresa de leasing em um "négocio imperdível" quando da falência de uma grande cia aerea, tb não ajuda.
A maioria dos passageiros comprava o trecho de avião e acabava indo de taxi ou Onibus, o que não seria de todo ruim se não fosse o deslocamento até o longinquo aeroporto, se Aeromaisum pelo menos fizesse check in nos taxis no centro da cidade.
Ai acontece o pior, vc briga com o seu sucessor (afinal daqui a dois anos tem eleição) e ele cancela o "contrato" que garantia uma ocupação mínima da Aeromaisum, em troca do transporte de "autoridades oficias".
Sem o vôo "regular" só resta ao aeroporto a aviação executiva, que no entanto passa a se dirigir a recem inagurada pista criada pelo fazendeiro mais rico da região, que cansou de não conseguir pousar o seu Citation
devido a falta de teto do aeroporto.
Pesou também o aumento das tarifas aeroportuarias, numa tentativa desesperada de fazer recuperar o teto, este físico do "terminal de passageiros" do aeroporto que ameaçava desabar, pelo pessimo material utilizado pela construtura do sue cunhado (que ganhou a licitação e te garantiu que o aeroporto seria de 1ª).
O aeroporto então praticamente só servia para emocionantes "rachas" de bicletas, motos e carros.....quando teve o seu destino selado....
A oposição ganhou a eleição....denunciou o que chamou de "Elefante Branco"...e abandonou definitivamente o aeroporto, até o seu Zé que aparava o mato e concertava a cerca para os bichos não invadirem, foi demitido.
O mato fez sua parte...e logo ocupou até a pista do aeroporto, que por sinal não ofereceu muita resistência ao ataque natural(isso pq seu cunhado garantiu que o asfalto era de 1ª).
Hj o aeroporto não aparece nem no google earth, e até a sua sigla (que não tinha sido devidamente registrada) foi utilizada por um novo aeroshopping construido pelo seu cunhado, só que desta vez para a estatal que controla os aeroportos chicosos.
Mas apareceu um novo politico na região com a promessa de construir o "mais moderno aeroporto da região"!!
veremos...
Esta é facil....Alguem me poderia explicar como se "perde" um aeroporto.
Primeiro vc escolhe o pior lugar possível para se construir um aeroporto.
Ai vc superfatura uma licitação e anuncia a construção "do mais moderno aeroporto" da região neste lugar horrível.
A segunda fase é começar as obras em ano eleitoral e na época de chuva.
Se vc se reeleger a obra demora mais 4 anos.
Ai vc inaugura o "já mais não tão moderno aeroporto da região", lógico um pouco antes da nova eleição.
Como vc é um homem progressista e modernizador da região vc se elege.
A questão é que terminada a obra, falta a infra-estrutura necessária, aprovação da anarc e da aeronáutica.
Como o diretor da anarc é do partido rival a coisa demora mais um ano...
Enquanto isso vc fica em um jogo de empurra com outros políticos da região para a construção da tal "infra-estrutura necessária".
Mais um ano e finalmente parece que vai sair a aprovação da Anarc que só depende dos voos de homologação da FAB...que não tem avião disponível no momento...
Mais quase um ano se passa eis que temos nova eleição e é importante fazer o sucessor.
Então derepente a papelada é aprovada....e o aeroporto já pode funcionar...mas claro falta avião.
Ai é só fazer um acordo com a Aeromaisum, que coloca 3 frequencias semanais...nos piores horários possíveis e sem divulgação....mas o importante é a festa de inauguração, com direito a avião tomando "banho" do carro de bombeiros emprestado pelo governador.
Devido a falta de divulgação, os péssimos horários a falta de infra para se chegar no insólito lugar do aeroporto, local de muita neblina por sinal, a ocupação dos voos não é das melhores.
Claro o equipamento da Aeromaisum, arrendado de uma empresa de leasing em um "négocio imperdível" quando da falência de uma grande cia aerea, tb não ajuda.
A maioria dos passageiros comprava o trecho de avião e acabava indo de taxi ou Onibus, o que não seria de todo ruim se não fosse o deslocamento até o longinquo aeroporto, se Aeromaisum pelo menos fizesse check in nos taxis no centro da cidade.
Ai acontece o pior, vc briga com o seu sucessor (afinal daqui a dois anos tem eleição) e ele cancela o "contrato" que garantia uma ocupação mínima da Aeromaisum, em troca do transporte de "autoridades oficias".
Sem o vôo "regular" só resta ao aeroporto a aviação executiva, que no entanto passa a se dirigir a recem inagurada pista criada pelo fazendeiro mais rico da região, que cansou de não conseguir pousar o seu Citation
devido a falta de teto do aeroporto.
Pesou também o aumento das tarifas aeroportuarias, numa tentativa desesperada de fazer recuperar o teto, este físico do "terminal de passageiros" do aeroporto que ameaçava desabar, pelo pessimo material utilizado pela construtura do sue cunhado (que ganhou a licitação e te garantiu que o aeroporto seria de 1ª).
O aeroporto então praticamente só servia para emocionantes "rachas" de bicletas, motos e carros.....quando teve o seu destino selado....
A oposição ganhou a eleição....denunciou o que chamou de "Elefante Branco"...e abandonou definitivamente o aeroporto, até o seu Zé que aparava o mato e concertava a cerca para os bichos não invadirem, foi demitido.
O mato fez sua parte...e logo ocupou até a pista do aeroporto, que por sinal não ofereceu muita resistência ao ataque natural(isso pq seu cunhado garantiu que o asfalto era de 1ª).
Hj o aeroporto não aparece nem no google earth, e até a sua sigla (que não tinha sido devidamente registrada) foi utilizada por um novo aeroshopping construido pelo seu cunhado, só que desta vez para a estatal que controla os aeroportos chicosos.
Mas apareceu um novo politico na região com a promessa de construir o "mais moderno aeroporto da região"!!
veremos...
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- MASTER
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- Registrado em: Qui Jun 01, 2006 18:08
- Localização: Porto Alegre-RS
- Contato:
Olá amigos,
Realmente os aeroportos menores deveriam ser entregues a
iniciativa privada, assim eles necessitariam de voos para
póderem sobreviverem, coisa que os donos correriam atras,
hoje a unica empresa que se beneficiaria com o fechamento
de alguns aeroportos e GOL, vejam o caso de Caxias do Sul
no RS, se os passageiros não subirem no avião em Caxias
teram que vir a Porto Alegre pela empresa Caxiense que é
do Grupo, O grupo da GOL compra uma empresa de ônibus
por mês, assim nunca perde.
Pela Anac se alguem quizer operar um voo em qualquer
aeroporto que não sejam os maiores, eles dão a permissão
o que falta é empresario corajoso a arriscar o que tem.
sds,
Moises Propp
Realmente os aeroportos menores deveriam ser entregues a
iniciativa privada, assim eles necessitariam de voos para
póderem sobreviverem, coisa que os donos correriam atras,
hoje a unica empresa que se beneficiaria com o fechamento
de alguns aeroportos e GOL, vejam o caso de Caxias do Sul
no RS, se os passageiros não subirem no avião em Caxias
teram que vir a Porto Alegre pela empresa Caxiense que é
do Grupo, O grupo da GOL compra uma empresa de ônibus
por mês, assim nunca perde.
Pela Anac se alguem quizer operar um voo em qualquer
aeroporto que não sejam os maiores, eles dão a permissão
o que falta é empresario corajoso a arriscar o que tem.
sds,
Moises Propp
Moises, boa a observaco que voce compartilhou.
Da minha experiencia quanto ao esse topico posso agregar que:
1. Uma boa parte, se nao a maioria dos aeroportos secundarios(regionais) estao sob adminstracao estadual/municipal e nao INFRAERO. Pelo menos aqui para o Nordeste/norte este seria o perfil.
2. Ja que o governo federal e municipios querem voos para os centros urbanos e alegam bom aproveitamento e prometem o "mundo e os fundos", quando chega a hora de realmente participar - nao se comprometem. Assim, nenhum empresario vai querer arriscar milhares, se nao dezenas de milhares de reais por operacao pela incerteza. E caso a rota for boa ou der certa, a politica atual aeronautica vai permitir que uma segunda ou ate terceira empresa de repente entra.
Jogam o preco la embaixo e satura o mercado com excesso de oferta. Seria so olhar para o historico recente de algumas rotas no centro-oeste e bacia amazonica para ver como estas praticas e falta de uma politica sana ajudam os mercados regionais.
Da minha experiencia quanto ao esse topico posso agregar que:
1. Uma boa parte, se nao a maioria dos aeroportos secundarios(regionais) estao sob adminstracao estadual/municipal e nao INFRAERO. Pelo menos aqui para o Nordeste/norte este seria o perfil.
2. Ja que o governo federal e municipios querem voos para os centros urbanos e alegam bom aproveitamento e prometem o "mundo e os fundos", quando chega a hora de realmente participar - nao se comprometem. Assim, nenhum empresario vai querer arriscar milhares, se nao dezenas de milhares de reais por operacao pela incerteza. E caso a rota for boa ou der certa, a politica atual aeronautica vai permitir que uma segunda ou ate terceira empresa de repente entra.
Jogam o preco la embaixo e satura o mercado com excesso de oferta. Seria so olhar para o historico recente de algumas rotas no centro-oeste e bacia amazonica para ver como estas praticas e falta de uma politica sana ajudam os mercados regionais.