Dono da Jet Blue estuda entrada no mercado brasileiro
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Dono da Jet Blue estuda entrada no mercado brasileiro
| 30.01.2008 | 20h01
David Neeleman já analisou três companhias aéreas no país
PublicidadePor Melina CostaEXAME Segundo quatro fontes ouvidas por EXAME nos últimos dias, David Neeleman, fundador da companhia aérea americana JetBlue, pretende criar uma empresa de aviação no Brasil para competir com a Gol e a TAM. Desde o final do ano passado, o empresário analisou a compra de três companhias brasileiras do setor – nenhum dos acordos vingou, mas as tentativas demonstram o interesse de Neeleman pelo mercado brasileiro. A primeira foi a BRA. Em setembro de 2007, antes da empresa entrar em processo de recuperação judicial, Neeleman se encontrou com Humberto Folegatti, fundador da BRA, mas desistiu do negócio diante das dívidas da companhia. A segunda empresa estudada foi a TAF, que transporta passageiros e carga nas regiões Norte e Nordeste. Neeleman entrou em contato com executivos da empresa em novembro do ano passado, mas nem sequer marcou uma reunião com os controladores. A última tentativa teria acontecido há duas semanas. Um executivo próximo à Neeleman pediu informações para a Vasp, empresa em recuperação judicial. Procurado por EXAME, Neeleman preferiu não comentar o assunto.
De acordo com um executivo familiarizado com a transação, Neeleman já tem disponíveis cerca de 250 milhões de dólares para investir no Brasil. Parte desse dinheiro teria sido levantado com fundos estrangeiros. O plano do empresário é criar uma companhia de baixo custo e baixa tarifa, aos moldes da JetBlue. A frota da nova empresa deve ser formada por aviões da Embraer. A Jet Blue espera receber uma encomenda de 71 aviões e ainda tem direito de compra de outras 100 aeronaves. O modelo escolhido foi o Embraer 190, com 100 lugares, bem menor que os aviões utilizados pela TAM e Gol.
Ex-missionário mórmon, David Neeleman nasceu no Brasil. Por isso, a legislação não o impede de possuir uma companhia aérea no país. Em 1999, ele fundou a JetBlue, em Nova York. Hoje, a companhia tem mais de 500 vôos diários. No ano passado, a JetBlue passou por uma grave crise de imagem depois que o mau tempo nos Estados Unidos fez com que mais de 1700 de seus vôos fossem cancelados. Três meses depois desse episódio, Neeleman deixou a presidência executiva da empresa – exatamente o período em que passou a se interessar pelo Brasil.
fonte = Portal Exame
David Neeleman já analisou três companhias aéreas no país
PublicidadePor Melina CostaEXAME Segundo quatro fontes ouvidas por EXAME nos últimos dias, David Neeleman, fundador da companhia aérea americana JetBlue, pretende criar uma empresa de aviação no Brasil para competir com a Gol e a TAM. Desde o final do ano passado, o empresário analisou a compra de três companhias brasileiras do setor – nenhum dos acordos vingou, mas as tentativas demonstram o interesse de Neeleman pelo mercado brasileiro. A primeira foi a BRA. Em setembro de 2007, antes da empresa entrar em processo de recuperação judicial, Neeleman se encontrou com Humberto Folegatti, fundador da BRA, mas desistiu do negócio diante das dívidas da companhia. A segunda empresa estudada foi a TAF, que transporta passageiros e carga nas regiões Norte e Nordeste. Neeleman entrou em contato com executivos da empresa em novembro do ano passado, mas nem sequer marcou uma reunião com os controladores. A última tentativa teria acontecido há duas semanas. Um executivo próximo à Neeleman pediu informações para a Vasp, empresa em recuperação judicial. Procurado por EXAME, Neeleman preferiu não comentar o assunto.
De acordo com um executivo familiarizado com a transação, Neeleman já tem disponíveis cerca de 250 milhões de dólares para investir no Brasil. Parte desse dinheiro teria sido levantado com fundos estrangeiros. O plano do empresário é criar uma companhia de baixo custo e baixa tarifa, aos moldes da JetBlue. A frota da nova empresa deve ser formada por aviões da Embraer. A Jet Blue espera receber uma encomenda de 71 aviões e ainda tem direito de compra de outras 100 aeronaves. O modelo escolhido foi o Embraer 190, com 100 lugares, bem menor que os aviões utilizados pela TAM e Gol.
Ex-missionário mórmon, David Neeleman nasceu no Brasil. Por isso, a legislação não o impede de possuir uma companhia aérea no país. Em 1999, ele fundou a JetBlue, em Nova York. Hoje, a companhia tem mais de 500 vôos diários. No ano passado, a JetBlue passou por uma grave crise de imagem depois que o mau tempo nos Estados Unidos fez com que mais de 1700 de seus vôos fossem cancelados. Três meses depois desse episódio, Neeleman deixou a presidência executiva da empresa – exatamente o período em que passou a se interessar pelo Brasil.
fonte = Portal Exame
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jetblue brazil
Acho que isso vai render... ![Exclamation :!:](./images/smilies/icon_exclaim.gif)
![Exclamation :!:](./images/smilies/icon_exclaim.gif)
Quarta, 13 de fevereiro de 2008, 8h47
Fonte: Redação Terra
Empresas
Fundador da JetBlue deve ter empresa no Brasil
O empresário David Neeleman, fundador da empresa americana JetBlue, pretende lançar uma companhia aérea no Brasil ainda este ano. De acordo com a Folha de S.Paulo, ele está finalizando a compra de 36 jatos da família 190 da Embraer, com mais 38 opções de compra.
O empresário estaria no Brasil esta semana para negociar com a Embraer e também para fechar a compra de uma companhia regional. Procurada pelo jornal, a Embraer não quis comentar.
Neeleman tinha a intenção inicial de criar uma companhia do zero, mas optou por comprar uma pequena empresa com autorização para voar, o chamado Cheta, para ganhar tempo, ainda segundo a Folha.
O fundador da companhia aérea americana se associou a grupos financeiros e levantou US$ 200 milhões para investir no negócio. A nova companhia ainda não tem nome, mas não se chamará JetBlue.
Como tem dupla nacionalidade - é americano nascido no Brasil - Neeleman pode abrir uma companhia no País sem se sujeitar à lei que restringe em 20% a participação estrangeira no setor aéreo.
Fonte: Redação Terra
Empresas
Fundador da JetBlue deve ter empresa no Brasil
O empresário David Neeleman, fundador da empresa americana JetBlue, pretende lançar uma companhia aérea no Brasil ainda este ano. De acordo com a Folha de S.Paulo, ele está finalizando a compra de 36 jatos da família 190 da Embraer, com mais 38 opções de compra.
O empresário estaria no Brasil esta semana para negociar com a Embraer e também para fechar a compra de uma companhia regional. Procurada pelo jornal, a Embraer não quis comentar.
Neeleman tinha a intenção inicial de criar uma companhia do zero, mas optou por comprar uma pequena empresa com autorização para voar, o chamado Cheta, para ganhar tempo, ainda segundo a Folha.
O fundador da companhia aérea americana se associou a grupos financeiros e levantou US$ 200 milhões para investir no negócio. A nova companhia ainda não tem nome, mas não se chamará JetBlue.
Como tem dupla nacionalidade - é americano nascido no Brasil - Neeleman pode abrir uma companhia no País sem se sujeitar à lei que restringe em 20% a participação estrangeira no setor aéreo.
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O ESTADO DE S.PAULO
Criador da JetBlue terá empresa no Brasil com aviões da Embraer
David Neeleman está no País negociando a compra de uma companhia aérea com autorização de vôo
Mariana Barbosa
O empresário David Neeleman, fundador da americana JetBlue, pretende lançar uma companhia aérea no Brasil ainda este ano. Para isso, está finalizando a compra de 36 jatos da família 190 da Embraer, com mais 38 opções de compra. O empresário está no Brasil esta semana para negociar com a Embraer e também para fechar a compra de uma companhia regional, revelam fontes próximas ao negócio. Procurada, a Embraer não quis comentar.
A intenção inicial de Neeleman, 48 anos, era criar uma companhia do zero, mas optou por comprar uma pequena empresa com autorização para voar, o chamado Cheta, para ganhar tempo. Se tivesse que abrir uma empresa e dar entrada no pedido de autorização de vôo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o empresário levaria pelo menos um ano. Neeleman andou sondando algumas empresas, como TAF, BRA e Vasp, mas desistiu diante das dívidas, sobretudo no caso das últimas duas.
Neeleman se associou a grupos financeiros e levantou US$ 200 milhões para investir no negócio. A nova companhia ainda não tem nome, mas não se chamará JetBlue. A intenção é entrar em operação por volta de novembro ou dezembro.
Como tem dupla nacionalidade - é americano nascido no Brasil - Neeleman está habilitado a abrir uma companhia no Brasil sem se sujeitar à lei que restringe em 20% a participação estrangeira no setor aéreo.
No Brasil, Neeleman pretende repetir o sucesso da JetBlue, oferecendo preços baixos e serviço diferenciado. Com os jatos de 100 lugares da Embraer, quer explorar aeroportos alternativos e deve centrar as operações em Viracopos, Campinas. O modelo de negócios seria intermediário entre a operação das grandes empresas como TAM, Gol e Varig, e as pequenas companhias regionais.
Neeleman tem fortes ligações com o Brasil. Além de ter nascido em São Paulo, quando seu pai era correspondente da agência de notícias United Press Internacional (UPI), voltou ao País aos 19 anos, como missionário mórmon. Fala fluentemente o português e mantém muitos amigos por aqui. Mas o interesse de Neeleman pelo mercado brasileiro surgiu depois que ele foi demitido da presidência da JetBlue, em maio do ano passado. Neeleman saiu três meses depois do colapso das operações da companhia, quando, durante uma nevasca, passageiros ficaram mais de cinco horas sem poder sair dos aviões. Frustrado por ter sido afastado do dia-a-dia da empresa que havia fundado sete anos antes - ele continua na presidência do Conselho de Administração - Neeleman saiu em busca de novos desafios.
Nos Estados Unidos, a JetBlue fez sucesso ao enfrentar diretamente as grandes companhias, oferecendo vôos sem escalas a preços bastante competitivos. Mas, diferentemente das empresas do tipo low cost (baixo custo) - como as européias RyanAir e Easyjet -, a JetBlue oferece serviços diferenciados. Os aviões são confortáveis, com bancos de couro e uma distância entre assentos acima da média do setor. Não há comida a bordo, mas os passageiros têm acesso a televisão por satélite de graça, em telas individuais. Em um avião que está sendo usado para testes, é possível ainda conectar-se à internet e enviar mensagens de Blackberry.
Além de comprar bilhete e fazer check-in pela internet, o passageiro da JetBlue pode imprimir em casa a etiqueta de sua própria bagagem. Em alguns destinos, é possível ainda despachar a bagagem com quatro horas de antecedência em hotéis e centros de convenções.
Neeleman é um entusiasta da automatização. Foi ele quem inventou o e-ticket, o bilhete eletrônico hoje difundido por toda a indústria. O sistema, chamado de OpenSkies, foi usado de forma pioneira na Morris Air, empresa co-fundada por Neeleman em 1984. A companhia foi vendida para a SouthWest em 1993 por US$ 130 milhões. Estima-se que o empresário tenha embolsado US$ 20 milhões com a operação. Cinco anos depois, Neeleman ganhou mais uma bolada ao vender o sistema de e-ticket para a HP, por um valor não divulgado.
COLABOROU ELISÂNGELA ROXO
‘JETBLUE BRASILEIRA’
36 jatos
E-190 da Embraer, cada um com 100 lugares, devem formar a frota da empresa brasileira do fundador da JetBlue
38 opções
de compra ainda podem ser negociadas pela empresa com a Embraer
US$ 200 milhões
é quanto o empresário levantou para investir em uma companhia no Brasil
Criador da JetBlue terá empresa no Brasil com aviões da Embraer
David Neeleman está no País negociando a compra de uma companhia aérea com autorização de vôo
Mariana Barbosa
O empresário David Neeleman, fundador da americana JetBlue, pretende lançar uma companhia aérea no Brasil ainda este ano. Para isso, está finalizando a compra de 36 jatos da família 190 da Embraer, com mais 38 opções de compra. O empresário está no Brasil esta semana para negociar com a Embraer e também para fechar a compra de uma companhia regional, revelam fontes próximas ao negócio. Procurada, a Embraer não quis comentar.
A intenção inicial de Neeleman, 48 anos, era criar uma companhia do zero, mas optou por comprar uma pequena empresa com autorização para voar, o chamado Cheta, para ganhar tempo. Se tivesse que abrir uma empresa e dar entrada no pedido de autorização de vôo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o empresário levaria pelo menos um ano. Neeleman andou sondando algumas empresas, como TAF, BRA e Vasp, mas desistiu diante das dívidas, sobretudo no caso das últimas duas.
Neeleman se associou a grupos financeiros e levantou US$ 200 milhões para investir no negócio. A nova companhia ainda não tem nome, mas não se chamará JetBlue. A intenção é entrar em operação por volta de novembro ou dezembro.
Como tem dupla nacionalidade - é americano nascido no Brasil - Neeleman está habilitado a abrir uma companhia no Brasil sem se sujeitar à lei que restringe em 20% a participação estrangeira no setor aéreo.
No Brasil, Neeleman pretende repetir o sucesso da JetBlue, oferecendo preços baixos e serviço diferenciado. Com os jatos de 100 lugares da Embraer, quer explorar aeroportos alternativos e deve centrar as operações em Viracopos, Campinas. O modelo de negócios seria intermediário entre a operação das grandes empresas como TAM, Gol e Varig, e as pequenas companhias regionais.
Neeleman tem fortes ligações com o Brasil. Além de ter nascido em São Paulo, quando seu pai era correspondente da agência de notícias United Press Internacional (UPI), voltou ao País aos 19 anos, como missionário mórmon. Fala fluentemente o português e mantém muitos amigos por aqui. Mas o interesse de Neeleman pelo mercado brasileiro surgiu depois que ele foi demitido da presidência da JetBlue, em maio do ano passado. Neeleman saiu três meses depois do colapso das operações da companhia, quando, durante uma nevasca, passageiros ficaram mais de cinco horas sem poder sair dos aviões. Frustrado por ter sido afastado do dia-a-dia da empresa que havia fundado sete anos antes - ele continua na presidência do Conselho de Administração - Neeleman saiu em busca de novos desafios.
Nos Estados Unidos, a JetBlue fez sucesso ao enfrentar diretamente as grandes companhias, oferecendo vôos sem escalas a preços bastante competitivos. Mas, diferentemente das empresas do tipo low cost (baixo custo) - como as européias RyanAir e Easyjet -, a JetBlue oferece serviços diferenciados. Os aviões são confortáveis, com bancos de couro e uma distância entre assentos acima da média do setor. Não há comida a bordo, mas os passageiros têm acesso a televisão por satélite de graça, em telas individuais. Em um avião que está sendo usado para testes, é possível ainda conectar-se à internet e enviar mensagens de Blackberry.
Além de comprar bilhete e fazer check-in pela internet, o passageiro da JetBlue pode imprimir em casa a etiqueta de sua própria bagagem. Em alguns destinos, é possível ainda despachar a bagagem com quatro horas de antecedência em hotéis e centros de convenções.
Neeleman é um entusiasta da automatização. Foi ele quem inventou o e-ticket, o bilhete eletrônico hoje difundido por toda a indústria. O sistema, chamado de OpenSkies, foi usado de forma pioneira na Morris Air, empresa co-fundada por Neeleman em 1984. A companhia foi vendida para a SouthWest em 1993 por US$ 130 milhões. Estima-se que o empresário tenha embolsado US$ 20 milhões com a operação. Cinco anos depois, Neeleman ganhou mais uma bolada ao vender o sistema de e-ticket para a HP, por um valor não divulgado.
COLABOROU ELISÂNGELA ROXO
‘JETBLUE BRASILEIRA’
36 jatos
E-190 da Embraer, cada um com 100 lugares, devem formar a frota da empresa brasileira do fundador da JetBlue
38 opções
de compra ainda podem ser negociadas pela empresa com a Embraer
US$ 200 milhões
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