Congonhas não pode mais operar em dias de chuva, diz Jobim

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MARR
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Congonhas não pode mais operar em dias de chuva, diz Jobim

Mensagem por MARR »

À CPI da Câmara, ministro da Defesa diz que Conac vai comandar o setor aéreo e que segurança é prioridade



SÃO PAULO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a afirmar nesta terça-feira, 28, que a pista principal do Aeroporto de Congonhas não pode mais operar em dias de chuva. Em depoimento à CPI do Senado, Jobim já havia afirmado a restrição. Segundo ele, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o aeroporto da zona sul de São Paulo também não poderá mais ser um centro de distribuição de võos para todo o País. "De acordo com o Conac, vamos reduzir a capacidade de Congonhas para 561 (vôos diários). Logo temos que estabelecer redução para 151 vôos. Proíbe-se de que seja centro de distribuição", afirmou o ministro aos deputados, dizendo que, agora, Congonhas vai receber vôos que tenham, no máximo, duas horas de duração.



O depoimento de Jobim começou por volta das 10h30 desta terça-feira, 28. A sessão atrasou por conta da renúncia de Jorge Brito Velozo, que era diretor de segurança operacional, investigação e prevenção de acidentes aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No começo de seu depoimento, Jobim salientou que o setor aéreo será comandando pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), que vai reformular a política da área. Além disso, Jobim afirmou que a segurança dos passageiros continua sendo o foco principal de sua gestão.



"Temos dois caminhos. As necessidades de segurança que não podemos abrir mão de forma alguma e temos que analisar a linha de rentabilidade. Podemos desenhar uma malha aérea e não termos quem a explore", afirmou Jobim. Para o ministro, a diminuição do movimento "é necessária", embora ela possa causar "dificuldades não só para o entorno de Congonhas, como o comércio que se desestruturou como também as normas internas (do aeroporto)".



Redistribuição de vôos



Jobim falou sobre os planos para os aeroportos do País e afirmou que "em Viracopos, teríamos condições de acessar o aeroporto através de uma via expressa. Mas o problema é quando entra em são Paulo. Já em Confins, (o governador) Aécio resolveu o problema com a linha verde." Além disso, afirmou que "em Brasília, o problema é o terminal. Nos momentos de pico há concentração e há confusão imensa quando aumenta o número de atrasos. Em Curitiba não temos problemas de terminas e sim ociosidade."



"Em Congonhas, desconcentraríamos a distribuição e teríamos Brasília distribuindo para a região Centro-Oeste e Norte. Confins ficaria com a região Nordeste. Galeão ficaria com rotas internacionais e poderia acessar a região nordeste. É certo que saindo da região sul para acessar a região norte não passaria por Congonhas, passaria por outros aeroportos. Já o santos Dumont continuaria com a ponte aérea", disse. O ministro da Defesa afirmou ainda que o Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, tem dificuldades, já que "as duas pistas são próximas e não podem operar simultaneamente". Com isso, afirmou que é preciso " pensar na construção de uma terceira pista ou um terceiro terminal."
fonte - site Estadão
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