Especialistas suspeitam da manutenção da TAM
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Especialistas suspeitam da manutenção da TAM
Especialistas suspeitam da manutenção da TAM ou erro de projeto da Airbus
Especialistas afirmam que o piloto tentou até o último instante parar o Airbus A320 da TAM, que fazia o vôo JJ 3054 e se chocou contra o prédio da empresa em São Paulo, na cabeceira da pista, na Avenida Washington Luis, na terça-feira da semana passada. Eles suspeitam também de problemas de manutenção ou erro de projeto. A fabricante da aeronave divulgou aviso para todas as companhias aéras que utilizam jatos Airbus, sobre os procedimentos de pousos sem um dos reversores.
Os dados colhidos nas caixas-pretas do Airbus A320 mostram que o avião se chocou a 175 quilômetros por hora contra o prédio. Para dois consultores de segurança de vôo, essas primeiras informações praticamente afastam a hipótese de o piloto ter tentado arremeter. Segundo eles, a velocidade do avião no fim da pista era alta, mas não o suficiente para fazer o Airbus subir de novo. Segundo a Aeronáutica, o pouso começou dentro da velocidade prevista: o Airbus A320, completamente lotado e com cerca de 62 toneladas, tocou o solo em uma velocidade entre 231 e 240 quilômetros por hora. Para os especialistas, as marcas da borracha dos pneus na pista reforçam a tese de que o piloto tentou, até o último instante, parar o avião. E ainda mais: além de estar com passageiros além da capacidade total do avião, o Airbus A320 da TAM estava com os tanques repletos de querosene de aviação. Os tanques foram enchidos a pleno em Porto Alegre, onde vigora alíquota de 12% do ICMS, enquanto em São Paulo o ICMS é cobrado com uma alíquota de 25%. Portanto, para economizar e ganhar ainda mais com os vôos, a TAM não só colocou mais passageiros do que a capacidade do avião, como também tornou repletos os tanques. É por essa razão que o incêndio em São Paulo foi tão virulento e queimou por tanto tempo. O especialista Fernando Crescenti, que também é piloto, diz que as imagens do pouso do Airbus no Aeroporto de Congonhas sugerem que, no primeiro trecho da pista, a aeronave ganha velocidade em vez de perder. Pergunta ele: “A pista pode ter ajudado? Pode. Uma falha no freio, de repente? Pode. Certamente, o reverso direito pinado, se ele tivesse ativo, teria ajudado e muito, também. Pode ter sido um fator? Pode”. Já Jorge Barros, consultor de segurança de vôo, vai além. Ele suspeita que um erro de projeto da Airbus ou de manutenção da TAM no travamento do reverso possa ter feito com que a turbina direita tenha empurrado o avião para frente. “Esse motor poderia eventualmente ter aumentado sua potência e ajudado esse avião a ganhar novamente velocidade, contrariando a tendência do motor esquerdo e, por essa hipótese, se justificaria a guinada que esse avião deu para esquerda. Justificaria a dificuldade dele reduzir velocidade e também a velocidade final com que ele cruzou a cabeceira oposta”. A TAM e outras empresas que voam com o A320 receberam um comunicado do fabricante da aeronave após a análise dos primeiros dados da caixa-preta do avião que se acidentou em São Paulo. A Airbus lembra que ao pousar sem um dos reversores, o piloto, antes de tocar o solo, deve colocar as alavancas que controlam a aceleração das turbinas na posição de ponto morto. Existe a suspeita de que a manete não colocada no ponto neutro, que evitaria a aceleração da turbina, tenha gerado as condições para o acidente do vôo JJ 3054, ao não acionar o computador de bordo para execução de manobras adequadas. Mas, isso remete a outra pergunta: então, no caso de inutilidade de um reversor, o piloto sabia que precisava colocar o manete em ponto morto? Isso era instrução do manual do fabricante? Por que a Airbus agora passa esse aviso para as companhias que utilizam Airbus? Se ainda fosse, então a demora na manutenção do reverso do Airbus teria criado as condições para a concretização do acidente. A Tam tem 60 Airbus. Boa parte deles são contratados por “leasing’, ou seja, são latas velhas, que já voaram muito mundo afora, e passaram pela mãos de companhias que não tinham grandes centros de manutenção. Os brasileiros deveriam pensar muito na hora de viajar de avião.
Especialistas afirmam que o piloto tentou até o último instante parar o Airbus A320 da TAM, que fazia o vôo JJ 3054 e se chocou contra o prédio da empresa em São Paulo, na cabeceira da pista, na Avenida Washington Luis, na terça-feira da semana passada. Eles suspeitam também de problemas de manutenção ou erro de projeto. A fabricante da aeronave divulgou aviso para todas as companhias aéras que utilizam jatos Airbus, sobre os procedimentos de pousos sem um dos reversores.
Os dados colhidos nas caixas-pretas do Airbus A320 mostram que o avião se chocou a 175 quilômetros por hora contra o prédio. Para dois consultores de segurança de vôo, essas primeiras informações praticamente afastam a hipótese de o piloto ter tentado arremeter. Segundo eles, a velocidade do avião no fim da pista era alta, mas não o suficiente para fazer o Airbus subir de novo. Segundo a Aeronáutica, o pouso começou dentro da velocidade prevista: o Airbus A320, completamente lotado e com cerca de 62 toneladas, tocou o solo em uma velocidade entre 231 e 240 quilômetros por hora. Para os especialistas, as marcas da borracha dos pneus na pista reforçam a tese de que o piloto tentou, até o último instante, parar o avião. E ainda mais: além de estar com passageiros além da capacidade total do avião, o Airbus A320 da TAM estava com os tanques repletos de querosene de aviação. Os tanques foram enchidos a pleno em Porto Alegre, onde vigora alíquota de 12% do ICMS, enquanto em São Paulo o ICMS é cobrado com uma alíquota de 25%. Portanto, para economizar e ganhar ainda mais com os vôos, a TAM não só colocou mais passageiros do que a capacidade do avião, como também tornou repletos os tanques. É por essa razão que o incêndio em São Paulo foi tão virulento e queimou por tanto tempo. O especialista Fernando Crescenti, que também é piloto, diz que as imagens do pouso do Airbus no Aeroporto de Congonhas sugerem que, no primeiro trecho da pista, a aeronave ganha velocidade em vez de perder. Pergunta ele: “A pista pode ter ajudado? Pode. Uma falha no freio, de repente? Pode. Certamente, o reverso direito pinado, se ele tivesse ativo, teria ajudado e muito, também. Pode ter sido um fator? Pode”. Já Jorge Barros, consultor de segurança de vôo, vai além. Ele suspeita que um erro de projeto da Airbus ou de manutenção da TAM no travamento do reverso possa ter feito com que a turbina direita tenha empurrado o avião para frente. “Esse motor poderia eventualmente ter aumentado sua potência e ajudado esse avião a ganhar novamente velocidade, contrariando a tendência do motor esquerdo e, por essa hipótese, se justificaria a guinada que esse avião deu para esquerda. Justificaria a dificuldade dele reduzir velocidade e também a velocidade final com que ele cruzou a cabeceira oposta”. A TAM e outras empresas que voam com o A320 receberam um comunicado do fabricante da aeronave após a análise dos primeiros dados da caixa-preta do avião que se acidentou em São Paulo. A Airbus lembra que ao pousar sem um dos reversores, o piloto, antes de tocar o solo, deve colocar as alavancas que controlam a aceleração das turbinas na posição de ponto morto. Existe a suspeita de que a manete não colocada no ponto neutro, que evitaria a aceleração da turbina, tenha gerado as condições para o acidente do vôo JJ 3054, ao não acionar o computador de bordo para execução de manobras adequadas. Mas, isso remete a outra pergunta: então, no caso de inutilidade de um reversor, o piloto sabia que precisava colocar o manete em ponto morto? Isso era instrução do manual do fabricante? Por que a Airbus agora passa esse aviso para as companhias que utilizam Airbus? Se ainda fosse, então a demora na manutenção do reverso do Airbus teria criado as condições para a concretização do acidente. A Tam tem 60 Airbus. Boa parte deles são contratados por “leasing’, ou seja, são latas velhas, que já voaram muito mundo afora, e passaram pela mãos de companhias que não tinham grandes centros de manutenção. Os brasileiros deveriam pensar muito na hora de viajar de avião.
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- PC
- Mensagens: 168
- Registrado em: Sáb Mai 05, 2007 11:28
Aparecer???
É isso ai SBLO... acredito que o autor não quer só aparecer não...Acho mais, que ele quer aparecer e ainda por cima jogar a culpa na TAM ou nos pilotos que não mais podem apresentar qualquer defesa ou explicação pelo fato. Agora chamar "Airbus 320" da TAM de "lata velha"... mostra que o subscritor não tem a mínima idéia do mercado e das atividades aviatórias...Devia ficar calado e se instruir um pouco mais no assunto antes de falar tanta bobagem..
Ter que ler essas coisas não é fácil. Tem gente que não tem a mínima noção da coisa mesmo e fica espalhando porcaria por aí. O pior é ler que os A320 da TAM são lata velha, e de chamados "especialistas".
Imagina divulgar um link simples como http://www.airfleets.net para a grande imprensa ou para os idiotas de plantão. Nossa, aí ninguém mais voava, só de ver que grande parte dos aviões que voam no Brasil já passaram por outras empresas e, portanto, são de "segunda mão", como disse a imprensa.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.
Imagina divulgar um link simples como http://www.airfleets.net para a grande imprensa ou para os idiotas de plantão. Nossa, aí ninguém mais voava, só de ver que grande parte dos aviões que voam no Brasil já passaram por outras empresas e, portanto, são de "segunda mão", como disse a imprensa.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.
Dos tipos voados pela TAM, os mais velhos da frota atualmente são
PT-MRA de 1990... é um Fokker 100
PR-MAF de 1991... é um Airbus A320
PT-MVA de 1998... é um Airbus A330
PT-MZA de 1999... é um Airbus A319
E os MD11 fiquei com preguiça de pesquisar mas tipo creio que todos sejam de 1990 pra cá! Nós que trabalhamos com aviação sabemos SÃO NOVOS...
Velhos talvez fossem os 737 da VASP de 1969 e ainda assim... apesar de tudo da VP, estavam ai inteirinhos!
PT-MRA de 1990... é um Fokker 100
PR-MAF de 1991... é um Airbus A320
PT-MVA de 1998... é um Airbus A330
PT-MZA de 1999... é um Airbus A319
E os MD11 fiquei com preguiça de pesquisar mas tipo creio que todos sejam de 1990 pra cá! Nós que trabalhamos com aviação sabemos SÃO NOVOS...
Velhos talvez fossem os 737 da VASP de 1969 e ainda assim... apesar de tudo da VP, estavam ai inteirinhos!
AB3 - aeroentusiasta forum user
BHZ - Belo Horizonte - MG | Aircraft Mechanic and Aviation Researcher
Artigos em http://www.avioesemusicas.com" onclick="window.open(this.href);return false;
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- CMTE.
- Mensagens: 547
- Registrado em: Sáb Set 17, 2005 01:51
- Localização: São Paulo
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Pessoal!!
Eu quiz mostrar para vocês o quanto meus colegas de profissão escrevem bobagens e não sabem o que dizem. É lamentável que esses BOSTAS escrevem.
Em meu nome e da minha profissão que eu escolhi (Pelo menos tenho Mestrado em Jornalismo Aéreo e Ambiental) minhas sinceras desculpas.
Abração
Rodrigo C. Souto
Eu quiz mostrar para vocês o quanto meus colegas de profissão escrevem bobagens e não sabem o que dizem. É lamentável que esses BOSTAS escrevem.
Em meu nome e da minha profissão que eu escolhi (Pelo menos tenho Mestrado em Jornalismo Aéreo e Ambiental) minhas sinceras desculpas.
Abração
Rodrigo C. Souto
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- MASTER
- Mensagens: 2163
- Registrado em: Qui Jun 01, 2006 18:08
- Localização: Porto Alegre-RS
- Contato:
Olá amigos,
A nossa Querida Aerolinas Argentina voa ainda com B732 em
voos internacionais, atambem temos a nossa BRA que só tem
aviões um pouco ve......, mas amigos está pessoa deveria visitar
uma VEM da vida, ou digo melhor, visite as oficinas da VASP,GOL,
TAM e pergunte para pessoas qualificadas, depois disto acho que
ele vaí mudar sua opinião ou ele é burro!
Se ele soubesse o que tem de avião cargueiro velho voando, ele
não sairia de casa.
sds,
Moises Propp
A nossa Querida Aerolinas Argentina voa ainda com B732 em
voos internacionais, atambem temos a nossa BRA que só tem
aviões um pouco ve......, mas amigos está pessoa deveria visitar
uma VEM da vida, ou digo melhor, visite as oficinas da VASP,GOL,
TAM e pergunte para pessoas qualificadas, depois disto acho que
ele vaí mudar sua opinião ou ele é burro!
Se ele soubesse o que tem de avião cargueiro velho voando, ele
não sairia de casa.
sds,
Moises Propp
Idem! O que nos resta é pedir desculpas e dizer que nem todos os jornalistas são assim... O problema é que tá difícil achar algum que se salva na cobertura sobre aviação. Até estou tentando levar essa nossa preocupação para alguns órgãos da imprensa, mas está difícil. Nem com um estudo acadêmico sobre isso há abertura por parte da grande mídia.Rodrigo Souto escreveu:Em meu nome e da minha profissão que eu escolhi (Pelo menos tenho Mestrado em Jornalismo Aéreo e Ambiental) minhas sinceras desculpas.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.