Fonte : http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 0045644-27
Em seus documentos internos, a TAM recomenda a pilotos e co-pilotos o uso do reverso –ou reversor- das turbinas em todos os poucos de aviões a jato, inclusive o Airbus A320, modelo da tragédia de Congonhas. A recomendação consta do manual de treinamento de pilotos e co-pilotos da companhia.
A informação foi confirmada ao blog por um pilto da TAM, sob a condição do anonimato. Segundo contou, o documento aconselha, no caso do Airbus, o uso do reverso em sua máxima potência.
A utilização do do reverso é aconselhada também por especialistas do setor. Vários deles expressaram suas opiniões no sítio TAM vitual, organizado a pretexto de "homenagear" a empresa na internet. Num dos textos expostos no sítio, -“Pousando Aeronaves a Jato”-, escrito por Alexandre Fabbrini, anotou-se:
“Imediatamente após o toque das rodas principais, o reverso dos motores deve ser armado e a roda do nariz levada ao solo, num movimento suave mas contínuo, quando, então, é aplicada a tração reversa. O máximo efeito de desaceleração do reverso é obtido enquanto o avião se encontra com velocidade alta”.
Em outro documento tem-se a simulação de um vôo do Airbus A320, com pouso em Congonhas. Simula-se inclusive uma arremetida da aeronave. Na foto utilizada para representar o momento do pouso (reproduzida acima) lê-se: “Clique uma vez na tecla MENOS para ativar os REVERSORES [...]”.
O Airbus do acidente que vitimou pelo menos 197 pessoas encontrava-se com o reverso da turbina direita defeituoso. A TAM soube do defeito três dias antes do acidente. A despeito disso, manteve a aeronave em operação. A companhia argumentou que o fabricante autoriza o uso do avião sem reverso por até dez dias, antes do reparo.
O piloto da TAM que conversou com o blog afirmou que os reversos são equipamentos auxiliares na operação de frenagem do avião. Antes do pouso, as turbinas jogam o ar para a trás. Uma vez acionados os reversos, o ar da turbina passa a ser liberado para a frente, auxiliando na redução da velocidade.
Segundo o piloto, pode-se, de fato, pousar um avião sem o uso do reverso. Disse que não tem condições de afirmar que o defeito no Airbus foi o causador do acidente. Esclareceu que acidentes costumam ser provocados por uma confluência de fatores. Mas declarou não ter dúvidas de que, se estivesse em perfeitas condições, o reverso teria sido essencial para ajudar a frear o avião, sobretudo na condição em que se encontravam o avião (lotado) e a pista de Congonhas (molhada).
Manuais da TAM aconselham pilotos a usar reverso
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Marcato,
Já já vão questionar se o pessoal da PST não está voando regulamentado e de onde vem a grana para aquisição dos 737NG ahuahuahuhuauha .
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Bom, vamos deixar claro uma coisa aqui: O reverso é sempre para ser usado quando estiver operacional. Isso está no Manual de operações da empresa. Isso é verdade, porém não confundir com a não necessidade obrigatória de se usar o reverso para se parar a aeronave baseada nas análises de pista. As análises não contam com o reverso para frear a aeronave.
Em uma pista homologada, as aeronaves de grande performance, tem de pousar e frear a aeronave até a velocidade de taxi, sem o uso do reverso. O anti-skid é computado estando operacional ou não, mas o reverso sequer é computado. Lembrando que o anti-skid faz parte do sistema de freios.
Mais uma vez, como diz o colega da TAM em outro post....o que para avião é FREIO.
abs,
Rick
Em uma pista homologada, as aeronaves de grande performance, tem de pousar e frear a aeronave até a velocidade de taxi, sem o uso do reverso. O anti-skid é computado estando operacional ou não, mas o reverso sequer é computado. Lembrando que o anti-skid faz parte do sistema de freios.
Mais uma vez, como diz o colega da TAM em outro post....o que para avião é FREIO.
abs,
Rick