Lula agora tem pressa na "limpeza" da Infraero

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jambock
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Lula agora tem pressa na "limpeza" da Infraero

Mensagem por jambock »

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Lula agora quer pressa na ‘limpeza’ da Infraero
domingo, 15 de abril de 2007 - 22:12 - Câmera 2
Às voltas com a perspectiva de instalação de duas CPIs –uma na Câmara e outra no Senado—Lula disse, em privado, que deseja ver concluídas o quanto antes as apurações que a CGU (Controladoria Geral da União) realiza na Infraero, a estatal que gerencia os aeroportos brasileiros. O presidente pediu pressa na divulgação de providências saneadoras. Além de rapidez, pediu “rigor.”

A idéia de Lula é a de antecipar-se às CPIs. Deseja-se demonstrar a desnecessidade das investigações parlamentares, sob o argumento de que o governo já está tomando providências para corrigir irregularidades e punir os responsáveis pelas malfeitorias. Foi esse o espírito que norteou, na última segunda-feira (9), o afastamento de quatro servidores da estatal submetidos à investigação da CGU. Lula agora quer mais. Deseja “produzir fatos”, segundo a expressão usada por um de seus assessores, em diálogo com o blog.

Sentindo o cheiro de queimado, o ex-presidente da Infraero, Carlos Wilson (PT-PE), diz reservadamente que se sente abandonado pelo governo. Queixa-se de que o ministro Jorge Hage, chefe da CGU, vem vazando deliberadamente informações contra ele para jornalistas. O Planalto dá de ombros para os queixumes de Carlos Wilson. Ali, alega-se que ele foi acomodado na Infraero pelo ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

O argumento soa oportunista. Até bem pouco, Lula e Carlos Wilson freqüentavam o noticiário como fraternais amigos. Privadamente, o presidente elogiava os canteiros de obras que o auxiliar plantara em aeroportos espalhados pelo país. Obras que não têm resistido à análise da CGU, do TCU e do Ministério Público, que já providenciou inclusive a quebra dos sigilos fiscais e bancários dos gestores da Infraero.

Simultaneamente, o governo intensificará nesta semana a articulação para tentar evitar a instalação da CPI do caos aéreo no Senado. A comissão da Câmara, que foi parar no STF por conta das manobras do governo para abortá-la, agora é vista como um mal menor. O problema é que parecem escassas as chances de um recuo da oposição no Senado.
Um abraço e até mais...
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Cláudio Severino da Silva
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Na aviação, só a perfeição é aceitável
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Folha de São Paulo
Lula manda PF investigar Infraero e tenta esvaziar CPI
Governo vê como inevitável a instalação de comissão para apurar o caos aéreo
Serviço de inteligência da Polícia Federal vai analisar contratos da estatal que administra aeroportos do país e é alvo da oposição
VALDO CRUZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Numa tentativa de se antecipar aos trabalhos de uma CPI do Apagão Aéreo, a primeira do segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que a Polícia Federal inicie uma investigação na Infraero (estatal que administra os aeroportos no país).
A estratégia do governo é tentar esvaziar uma futura CPI, cuja instalação é vista pelo Palácio do Planalto como inevitável, com um trabalho preventivo de investigação da PF que poderia ser encaminhado para a própria comissão -como aconteceu com a CPI dos Sanguessugas.
A decisão, tomada na semana passada, já foi transmitida ao diretor da PF, Paulo Lacerda, que vai colocar o serviço de inteligência do órgão para analisar as operações da estatal, que se transformou em alvo da oposição depois do caos nos aeroportos do país.
PSDB e DEM (ex-PFL), principalmente, miram nas obras tocadas nos aeroportos pela Infraero durante o primeiro mandato do presidente Lula. Há suspeitas de irregularidades, algumas já apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas União).
Além da inevitabilidade da CPI, o governo mandou a PF investigar a Infraero depois de analisar os relatórios da CGU (Controladoria Geral da União) sobre atividades da estatal. A partir deles, já houve a orientação de afastar quatro funcionários do órgão ligado ao Ministério da Defesa. No dia do anúncio, o senador tucano Arthur Virgílio (AM) reagiu à medida dizendo que o objetivo real era esvaziar a CPI. "Estão querendo entregar quatro bois para deixar passar uma boiada."
O governo acreditava que teria condições de barrar a CPI do Apagão Aéreo. Com a sinalização de que o STF (Supremo Tribunal Federal) pode determinar sua instalação e a ameaça da oposição de criar outra CPI, com o mesmo objetivo, no Senado, o Planalto decidiu se articular para controlar o funcionamento da comissão.
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O ESTADO DE S.PAULO
Partilha política da Infraero faz oposição aumentar pressão por CPI
DEM e PSDB divergem, no entanto, sobre conveniência de instalar investigação no Senado ou esperar a da Câmara
Rosa Costa e Denise Madueño, BRASÍLIA

A revelação de que o loteamento político da Infraero foi o ponto de partida para que o caos aéreo se espalhasse pelos aeroportos do País aumentou a pressão da oposição para que uma CPI sobre o assunto se instale no Congresso. Os oposicionistas avaliam que a ocupação fisiológica de cargos mostra o descaso com que o governo trata esse setor, visto como estratégico. Para governistas, o loteamento não é novidade e não há por que investigá-lo em CPI.

Os partidos de oposição se dividem quanto à conveniência de iniciar a investigação no Senado. Para o DEM, esse é o melhor caminho, pois evita a pressão que o governo pode exercer por intermédio de sua maioria folgada na Câmara. Para lideranças do PSDB, a CPI dos deputados vai sair e seria um desperdício de energia abrir duas frentes diferentes.

Reportagem de ontem do Estado mostrou que cinco partidos governistas - PT, PMDB, PTB, PSB e PR - e um de oposição - DEM - indicaram integrantes da cúpula da empresa estatal encarregada da infra-estrutura dos aeroportos. O cenário levou o brigadeiro Edilberto Sirotheau, que ocupava justamente a Superintendência de Segurança Aeroportuária, a afirmar em 2005 que a “visibilidade” das obras em terminais estava sendo priorizada em detrimento da segurança.

Para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), está aparecendo uma Infraero “contaminada e viciada pela politicagem”, o que torna mais premente a instalação de uma CPI. Ele acredita que o futuro da investigação estará decidido até a quarta-feira, quando espera ter 35 assinaturas - oito além do necessário - apoiando a comissão no Senado. “Será muito difícil haver uma mudança de rumo, o mais provável é que a CPI se instale no Senado”, afirmou Agripino. Para ele, essa Casa tem melhor condição de apurar, por ter menor influência do Executivo.

O líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), que integrou a CPI dos Correios, identificou a partir da reportagem o mesmo modo de operação nas duas empresas. Segundo ele, tanto nos Correios quanto na Infraero há direcionamento de licitações, redução de exigências para as empresas contratadas, pagamento de serviços que não foram prestados e superfaturamento nos contratos. “O que eram suspeitas começam a ser convicções”, disse Lorenzoni.

O PSDB na Câmara discorda da estratégia de priorizar o Senado. “Essa CPI nasceu do esforço da bancada do PSDB”, disse o líder Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP). “Seria um desperdício de energia duas CPIs sobre a mesma temática. Será que não tem outra coisa para investigar?”, questiona. “Os senadores têm outros temas para explorar e verificar irregularidades”, disse o tucano.

O deputado Lorenzoni acredita que haverá duas CPIs - uma na Câmara, que poderá ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e outra no Senado. O Supremo deu liminar em 29 de março determinando o desarquivamento da CPI da Câmara, mas sua efetiva instalação depende de decisão do pleno do tribunal, prevista para os últimos dias de abril. Enquanto isso, a oposição coleta assinaturas no Senado.

O interesse do governo em restringir a investigação à Câmara é explicado pelo senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) como confirmação da capacidade do Planalto de controlar os trabalhos. “Se for lá, o governo vai manobrar com a quantidade enorme de aliados que tem na Casa”, acredita.

ACM disse estranhar que apareça como favorecido em indicações ao ex-presidente da Infraero Carlos Wilson - hoje deputado pelo PT. O senador afirmou que “há mais de seis anos” não tem ligação com Wilson.


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O ESTADO DE S.PAULO
Múcio diz que loteamento é antigo

A bancada governista não vê motivo para apressar a abertura da CPI do Caos Aéreo por causa da revelação de que os problemas na aviação começaram depois que a Infraero foi loteada politicamente. O líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), disse que não há novidade no loteamento da estatal entre seis partidos políticos e destacou que todas as denúncias de irregularidades estão sendo apuradas pelo Tribunal de Constas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU).

O líder minimizou, ainda, o impacto de uma reportagem da revista IstoÉ desta semana informando que a Polícia Federal no Paraná investiga a existência de um esquema de propina - uma variação do mensalão - paga a diretores da Infraero por empresas que exploram publicidade e executam obras nos aeroportos.

“Não houve nenhum acréscimo, não houve novidade. Todas as questões estão sendo acompanhadas pelo TCU e pela CGU, que estão fazendo as averiguações. Nada mudou”, afirmou Múcio. “As coisas vão ser todas esclarecidas.” O líder disse que as informações não alteraram o cerne da questão: “Vai continuar um palanque político. A CPI não vai tratar dos problemas, mas sim focar no palanque político.”

Já a líder do bloco governista no Senado, Ideli Salvati (SC), avalia que há fatores externos que influenciam a oposição a tentar criar uma CPI nessa outra Casa. Cita, como exemplo, a autorização da Justiça para abertura da CPI da Nossa Caixa pela Assembléia de São Paulo. “A oposição não está em nenhuma situação de fazer discurso de desejo contundente de fazer apuração”, comentou a petista.
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O Globo

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O ESTADO DE S.PAULO
Regimento dificulta instalação na Câmara
Para assessoria de Chinaglia, liminar do STF torna inviável desarquivar já
Denise Madueño, BRASÍLIA

A preferência do governo para instalar a CPI do Apagão Aéreo na Câmara - e assim evitar que haja investigações no Senado, onde a oposição tem mais força - esbarra em questões regimentais e políticas.

O entendimento da assessoria jurídica da Câmara, adotado pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello impede o arquivamento da CPI, mas, ao mesmo tempo, não permite sua instalação antes do julgamento da questão pelo pleno do tribunal. O argumento regimental da Secretaria da Mesa é que a liminar desarquivou a CPI, mas não anulou a votação do plenário da Câmara que a derrubou.

Um eventual acordo político pela CPI daria margem a contestações judiciais, pelo entendimento da assessoria da Mesa. “Só haverá CPI na Câmara se o Supremo decidir”, disse ontem o líder do governo na Casa, José Múcio Monteiro (PTB-PE).

O líder atribui a interpretações isoladas a versão de que o presidente Lula avalia ser melhor agora criar a CPI na Câmara. Mas a líder do bloco do governo no Senado, Ideli Salvati (PT-SC), reconhece que lá “é mais delicada” a situação do governo. “A oposição tem número mais do que suficiente para criar a CPI”, admite.

Há ainda motivos políticos contra a CPI na Câmara. Chinaglia seria criticado pela oposição se mudasse sua interpretação no momento em que isso interessa ao governo. E os governistas não toparam acordo proposto pela oposição há 15 dias, pelo qual seria retirada a ação do STF em troca da CPI na Câmara. “Eles perderam a chance duas vezes”, disse o líder do DEM, Onyx Lorenzoni (RS).
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Jornal do Brasil

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marcato
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Mensagem por marcato »

A unica coisa que eu quero é ver o nosso dinheiro de volta e os responsaveis na cadeia.
Enquanto isso não acontecer a inpunidade estara no ar.
Fernando Marcato

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CORSARIO 2402
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Mensagem por CORSARIO 2402 »

Marcato e demais

Acho beeeeeeeeeeeeeeeeeeeem dificil q ocorra as duas oportunidades: Cadeia e o no$$o $suado dinheiro.....

SDS
RAFAEL CRUZ - SBRF
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