O erro na determinacao das aeronaves restritas de fato existe, mas a iniciativa para que alguma coisa (espero que dessa vez para melhor) seja feita naquele aeroporto foi muito valida. E o que me preocupa nesse problema de CGH e que so se fala em pouso, mas no caso de uma rejeicao de decolagem, em alta velocidade, as consequencias seriam muito mais catastroficas, ainda mais da forma como as empresas operam por la, em voos muitas vezes dentro dos limites, utilizando muito provavelmente analises de pistas que invariavelmente nao sofrem correcoes para pistas que nao estejam secas (em dias que elas nao se apresentam dessa forma), pois obviamente haveria perda significativa de carga-paga (payload).AB3 escreveu:País piada! E ainda tem empresa que põe na fuselagem que tem orgulho de ser brasileira pqp!
Bom vamos lá... bem tendencioso esse juiz, primeiro veta os 737 e F100, no entanto deixa os A320 livres da restrição.
Vamos concordar aqui que por ordem de leveza CGH deveria ser periogoso operar
1. B737-800
2. B737-400
3. AIRBUS A320
4. B737-700
5. B737-300
6. AIRBUS A319
7. B737-500
8. FOKKER 100
Ora bolas, o Fokker 100 é o ÚNICO em sua categoria a decolar com mais de 100 passageiros e pesar menos que 45 toneladas! Para o desconhecimento destes movedores da ação informo que o FOKKER 100, polêmico jato holândes, cujas 283 células construídas (inclui F70) tiveram 4 perdas totais (sendo 3 na TAM!!!!), possui o seu SPEED BRAKE na CAUDA, justamente permitindo aproximações e pousos a velocidades mais baixas, portanto mais seguros... o speed brake reduz a velocidade mas não quebra a sustenção, ISSO NO CASO ESPECÍFICO do Fokker 100.
Já os 737-800 da GOL, os da série GT... são preparados para pousos e decolagens justamente em pistas restritas... talvez aí eu possa supor que o grande perigo de CGH sejam os 737-400 e A320, mas ainda assim no PAÍS PIADA, basta lembrar que nos anos 80, Airbuses A300 e Boeing 767-200 operavam REGULARMENTE EM CGH!
Enfim... LAMENTÁVEL! Só no Brasil mesmo...
AB3, permita-me fazer algumas observacoes a respeito dos seus comentarios, pois acredito que ha uma confusao.
O problema nao e a capacidade de operar em pistas curtas, mas, sim, a dificuldade que CGH apresenta em condicoes de pista contaminada, ou, pior, simplesmente molhada. Isso nao significa que a versao do 738 da Gol possui uma maior capacidade de operar nessas condicoes e nem o Fokker e suas diversas designacoes - alias (off topic) foram ate agora 6 perdas de aeronaves do modelo F100 e uma do F70, e provavelmente mais uma, apos o acidente com um F100, na Franca, na semana passada. Quanto ao speedbrake desse modelo especifico, isso nao o torna a prova de hidroplanagem, principalmente no que se refere a CGH. O calculo para se obter a velocidade que todas as aeronaves podem sofrer com os efeitos de uma hidroplanagem nao leva em conta o peso do aviao, mas pressao de pneu. E, de qualquer forma, em alguns casos, houve deficiencia de frenagem mesmo com velocidades abaixo desse valor de referencia, principalmente proximo dos limites das pistas.
Sds