ppjr escreveu:Cmte. Lira escreveu: me impressiona a falta de ética profissional dos "aspirantes" ao setor aeroviário, esquecendo-se de que neste fórum podem estar pessoas que podem ser a chave para ingressar em uma companhia aérea. Se eu fosse um gerente de RH de uma cia aérea qualquer, deixaria pessoas com esse tipo de ideologia amadurecer um pouco mais suas ideias antes de admiti-la em minha empresa, pois se um dia (deus nos livre) essa empresa sofresse um desatre aéreo, eu iria precisar que o meu colaborador ajudasse na imagem e não saisse espalhando falando mal por aí de uma coisa que pode acontecer a qq hora com qq um. Fica essa dica, e espero não ter ofendido e sim ajudado um pouco.
Não sou "aspirante" ao setor aeroviário mas engenheiro. Caso eu construa uma ponte que desabe não posso simplesmente dizer fatalidades acontecem... Vamos cuidar da imagem da nossa empresa ...
É obvio que fatalidades acontecem, que há que cuidar da imagem da empresa no entanto lembrar que as companias aéreas que nos anos 90 e 2000 mataram gente foram:
TAM: 98 PAX + 3 Pessoas em terra (Com o Fokker 100 que caiu em suas casas)
RICO: 56 PAX
Totalizando: 157 seres humanos.
Destes 157 obitos do novo Acordo Operacional é preciso notar que não foi liberado ainda a investigação do acidente ocorrido em 30-08-2002 com a RICO nem com o ocorrido com a RICO em 2004.
Porque nos últimos 15 anos só morreu gente com estas duas em 3 acidentes com fatalidades na TAM e 2 acidentes com fatalidades na RICO?
Engenheiro, com todo respeito, procure mais à respeito de "acidentes aéreos" .
Sua informação não está correta, tivemos vários eventos além dos citados, e não vale aqui à pena relembrá-los.
Quanto aos acidentes, eles são resultados de "vários elos em cadeia", alguns resultam com vítimas (fatais, ou não), e outros, simplesmente passam incólumes pela nossa imprensa (que por razões diversas não vale aqui descrevê-las), não são publicadas.
Apenas, cito que neste mesmo período, o qual vc cita ( últimos 15 anos ) , outra "grande CIA Aérea", passou pelos mesmos dissabores que a TAM e a RICO, pelo menos umas cinco vêzes, numa delas resultando na morte de seu copiloto.
Lembro, novamente, que acidentes invariavelmente acontecem, e todos no setor estão inbuídos a evitá-los.
É indesejável para qualquer um de nós, um acidente.
SDS!