Atraso de uma hora em Miami fez com que grupo de Curitiba perdesse a conexão em Porto Alegre
Os passageiros de Curitiba que estavam no voo da American Airlines que saiu de Miami na noite de terça-feira, com escala na capital paranaense, e tendo Porto Alegre como destino final, reclamaram do descaso da companhia aérea em ajudá-los a retornar às suas casas na capital paranaense. A escala não foi realizada, fazendo com que os passageiros tivessem que dormir na capital gaúcha e enfrentassem percalços até conseguirem retornarem ao lar.
Conforme a empresária Camila Bona, de 34 anos, os problemas na viagem começaram ainda em Miami, quando o voo atrasou cerca de uma hora por conta de um problema elétrico na aeronave. “Após resolverem o problema, chegamos a decolar, mas depois de 30 minutos tivemos que retornar porque o problema não tinha sido resolvido”, disse. Com isso, os passageiros trocaram de aeronave.
Segundo a coordenadora de Recursos Humanos Rita Jacaré, de 39 anos, quando estavam próximo de Curitiba, o comandante disse que havia um problema na aeronave, e que não poderia realizar a escala. “Ele falou que iria pousar direto em Porto Alegre por conta do problema. Não nos deram uma informação oficial sobre o que ocorreu com o avião”, revelou.
Chegando em Porto Alegre, os passageiros foram encaminhados para um hotel. “A American Airlines nos informou que teríamos voos disponíveis pela manhã para retornar, mas quando chegamos no aeroporto, a Gol não quis realizar nosso embarque por problemas na franquia dos passageiros”, salientou Camila. Alguns passageiros que tinham com compromissos na capital paranaense antes dos voos disponibilizados pela American Airlines resolveram comprar passagens por conta própria, e irão pedir ressarcimento para a companhia aérea.
“Alguns recorreram à Polícia Civil para registro de ocorrência. Farei o mesmo em Curitiba”, ressaltou Rita. De acordo com a empresária, todos os passageiros que iriam desembarcar em Curitiba entrarão com um processo contra a companhia aérea. “Quando tivemos problemas no embarque, pela manhã, não havia ninguém na American Airlines para nos orientar. Passamos horas sem uma solução, até que a empresa nos informou sobre o voo da tarde”, destacou.
O supervisor de manufatura Charleston Dias, 41 anos, a mulher, Bruna Dias, e a filha Isadora permaneciam na capital gaúcha até o início da tarde desta quarta-feira, como a maioria dos paranaenses. “Por sorte não precisamos pagar pelo excesso de bagagem”, comentou.
Em nota, a companhia afirmou que a medida foi necessária para que o limite de horas de voo da tripulação não fosse excedido, o que é proibido por lei. Além disso, a American Airlines destacou que os passageiros foram reacomodados em voos de outras companhias.
