Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

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José Cursio
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Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por José Cursio »

Bom dia amigos Forenses.

Governo está decidido a abrir espaço para a Azul no aeroporto de Congonhas :yesyes: :yesyes:

Fonte - Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo - 11 de março de 2013 | 21h 50

Proposta da Secretaria de Aviação Civil prevê retirada de autorizações para pouso e decolagem das líderes TAM e Gol para ceder espaço no aeroporto a outras companhias, principalmente à Azul

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff não se sensibilizou com a chiadeira das companhias aéreas, que não se conformam com a decisão do governo de rever a distribuição de autorizações para pousos e decolagens (slots) em Congonhas. O governo está decidido a aumentar a participação das demais empresas no aeroporto da capital paulista, segundo fontes no governo. TAM e Gol detêm cerca de 95% das operações

O Palácio do Planalto quer abrir espaço para outras companhias, principalmente a Azul, que voa com aviões fabricados pela Embraer. Para ampliar essa participação, o governo quer tirar slots da TAM e da Gol. A proposta da Secretaria de Aviação Civil (SAC) é redistribuir os horários com base em critérios como participação de mercado e realização de voos regionais.

As empresas dizem concordar com a ampliação do espaço das demais, mas não aceitam perder slots. Querem que o governo aumente o número de pousos e decolagens em Congonhas por hora, hoje limitado a 34, sob a alegação de que o aeroporto já teve uma capacidade de 54 slots por hora. O Planalto descarta esta hipótese.

Sem espaço. As companhias argumentaram que, na prática, a movimentação de Congonhas já ocorre acima de 34 slots por hora. A aviação executiva, que detém 4 dessas autorizações para pouso ou decolagem por hora, realiza entre150 e 160 operações diárias em Congonhas, ao se encaixar nos chamados "slots de oportunidade".

As queixas foram levadas pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e pelos presidentes das companhias à presidente Dilma Rousseff, durante audiência ontem no Planalto.

Das 3.252 operações semanais em Congonhas, a Azul tem direito a apenas dois slots, usados para um voo de ida e volta do Rio, o que o Planalto considera inaceitável. O governo quer aumentar a concorrência no aeroporto mais cobiçado do País e viabilizar a entrada da Azul, que é dona de 15% dos voos domésticos.
TAM e Gol, no entanto, não aceitam perder slots por imposição de novas regras pelo governo e podem até ir à Justiça caso percam espaço em Congonhas. A visão das empresas é de que a mudança proposta pela SAC fere o ambiente regulatório.

A TAM/Pantanal lidera atualmente o número de slots, com 48% do total, seguida pela Gol (46%) e Avianca (5%). A perda de slots em Congonhas deve representar para a Gol e a TAM a necessidade de revisão de toda a sua malha nacional.

Propostas. O governo colocou em consulta pública, no mês passado, duas propostas diferentes para alterar as regras para a distribuição dos slots. A da SAC vale exclusivamente para Congonhas. Já a da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) definiu parâmetros para outros aeroportos que operam no limite de sua capacidade. A SAC propôs a redistribuição dos slots anualmente. A Anac quer fazê-lo em duas temporadas por ano.

Os critérios para redistribuição também são diferentes. A regra proposta pela Anac leva em consideração a regularidade e a pontualidade das operações. Empresas que descumprirem metas nesses quesitos perderão slots e serão punidas com multas que podem chegar a R$ 100 mil. Já os critérios propostos pela SAC para Congonhas incorporam outros ingredientes: a aviação regional e a participação de mercado. A secretaria propõe um sistema de pontuação que também leva em conta a regularidade e a pontualidade, mas dá incentivos maiores para as empresas que não estão só nas rotas principais.

Os empresários não concordam com a posição defendida pela SAC. As companhias aéreas não comentam essa questão isoladamente, mas, por meio da Abear, têm defendido a abertura de Congonhas por meio de mudanças na regra de distribuição de slots propostas pela Anac.

"O que colocamos é que um dos conceitos explicitados na proposta da SAC precisa ser revisto. Achamos que a proposta da Anac é mais adequada e explicamos tudo isso à presidente. Ela ouviu com bastante atenção e disse que vai debater internamente", afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. / COLABOROU MARINA GAZZONI

Abs.Cursio
paulo roberto

Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por paulo roberto »

ATÉ QUE EM FIM, CGH vi deixar de ser vermelho e laranja, parabens para o governo... :yesyes:
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Vinidc8
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Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por Vinidc8 »

Dilma quer voos descentralizados
Com a intenção de melhorar a prestação de serviços das aéreas, a presidente pede a revisão das permissões. A Azul deve ser a maior beneficiada


A presidente Dilma Rousseff aproveitou um encontro com empresários do setor aéreo para dar um recado a dois deles. Como tem ouvido muitas reclamações de assessores e ministros sobre a má qualidade dos serviços prestados pela Gol e pela TAM, a chefe do Executivo pediu providências. O bate-papo, no Palácio do Planalto, aconteceu a pedido das companhias aéreas, que apresentaram ao governo federal as metas para os próximos oito anos.

Líderes de mercado, a Gol e a TAM formam um duopólio na aviação doméstica. Interessada em aumentar a concorrência no setor, a presidente Dilma resolveu enquadrar as duas empresas em favor da Azul — que usa jatos comerciais da Embraer no país — para que ela comece a operar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde atuam prioritariamente as duas maiores companhias nacionais.

Para isso, a presidente quer redistribuir os voos de forma mais igualitária, o que significa que TAM e Gol terão de abrir mão de frequências que tinham recebido do governo. Curiosamente, antes da reunião com os representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Dilma recebeu o presidente da Embraer, Frederico Curado. “Os olhos da presidente Dilma estão azuis”, brincou uma fonte do Planalto.

Disputa

Localizado no coração da cidade de São Paulo, o terminal de Congonhas é considerado o filé mignon da aviação. O custo de uma passagem para lá é maior que para os outros dois terminais paulistas, de Viracopos, em Campinas, e Guarulhos. TAM e Gol têm a maior parte dos slots (janelas de tempo para pouso e decolagem) em Congonhas, e as novas concorrentes, como a Azul, enfrentam dificuldades para entrar nesse mercado. As poucas que conseguiram espaço têm quantidade de voos limitada ou foram compradas, como é o caso da Pantanal (pela TAM) e da Webjet (adquirida pela Gol e, em seguida, encerrada).

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) espera publicar, até o fim deste semestre, uma nova resolução sobre a redistribuição de slots em todos os aeroportos do país, e defende que a pontualidade e a regularidade dos voos sejam os critérios. A Secretaria de Aviação Civil (SAC), no entanto, submeteu a consulta pública, no fim de janeiro, uma proposta para a alocação de slots em Congonhas. Entre as diretrizes que a SAC propõe estão a participação no mercado de cada empresa, a eficiência operacional e a atuação em destinos regionais.

Presente na reunião de ontem, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, avalia que a proposta da Anac é a mais interessante, porque refaz as regras em todos os aeroportos do país. Questionado sobre o puxão de orelha à TAM e à Gol, Sanovicz desmentiu. “Pedimos à presidente a criação de uma mesa de diálogo permanente com os ministérios da Fazenda, da Justiça, do Meio Ambiente e da Indústria, a SAC e a Petrobras. Sabemos que ainda precisamos fazer metade do dever de casa, mas, durante o encontro, não houve nenhuma cobrança.”

Fonte:http://www.interjornal.com.br/noticia.k ... d=19934121
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Diego G. Souza
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Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por Diego G. Souza »

Agora vai, Azul mais uma vez colocando pressão na concorrência.
Um abraço a todos
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emferrari
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Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por emferrari »

Olha, se isso acontecer mesmo, ou a GOL e a TAM melhoram a qualidade, ou bye bye!
José Paulo
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Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por José Paulo »

No Youtube, existe uma palestra de David Neeleman numa universidade daqui de SP, onde ele cita uma alternativfa para a ocupação de CGH.

Ele propõe o uso da pista 17L/34R para seus ATR, hoje só usada pela Aviação Geral (que aliás ocupa a área adjacente à pista).
A TAM/GOL dizem que, em se mantendo o número de slots e - com a entrada da Azul, se retirando parte dos seus, haverá aumento na tarifa, porque se reduzirá a oferta de assentos ( B737&A320 transportam mais passageiros que E-190).

Neeleman contrargumenta que deseja outras rotas que não as oferecidas pela dupla ou a Ponte Aérea: ele quer Curitiba e - sobretudo - Belo Horizonte/Pampulha (ATR tem autorização para usá-lo), transformando-o num novo hub da companhia, ou outras capitais com pouca oferta de assentos em voos diretos (Maceió, Vitória, etc.).

Note-se que a Azul, embora uma cia. aérea de menor tamanho, não deixa de ter influência: primeiro, porque - como se diz - as empresas aéreas são todas "farinha do mesmo saco"; segundo, porque existem empresários fortes por trás da Azul (Joseph Safra, um deles).

Por isso o governo vai agir, mas na minha opinião, como consumidor e paulistano, é de que ele deve agir "para valer" em CGH:

1. Lixe-se a Associação de Moradores de Campo Belo, que pressiona por menos slots ou aeronaves pequenas em razão do barulho. O Aeroporto de Congonhas já estava lá bem antes dos moradores adquirirem suas residências. Ou seja, aumente-se os slots até os níveis considerados seguros pela Aeronáutica;

2. Se vire a Aviação Geral e seus jatinhos/taxi aéreos, que ocupa toda uma área com infraestrutura do lado oposto ao Terminal de Passageiros. Ou seja, mude-se a Aviação Geral para Jundiaí, como proposto pela Aeronáutica e recusado pelos proprietários (graças "à distância do Centro da capital");

3. Se vire o Clube de Golfe situado próximo à cabeceira 34R, as casas vizinhas ao mesmo, áreas junto ao antigo hangar da VASP, as favelas adjacentes e as casas logo à frente das cabeceiras 34R/L. Ou seja, aumente-se o espaço físico do aeroporto, incluindo as pistas.

Todas essas soluções já foram apresentadas, comentadas e - logicamente - combatidas por aqueles que sonham com um aeroporto privativo, ou um aeroporto regional ou até mesmo um Parque Ibirapuera II.

Como disse Sr. S'pok: "As necessidades de muitos devem prevalecer sobre as prioridades de poucos".
José Cursio
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Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por José Cursio »

Boa tarde amigos Forenses.

É só liberar alguns pares de Slots (6 talvez) diluídos em 14 horas, vai dar 168, (84 pousos e 84 decolagens) liberarem a pista auxiliar para aeronaves tipo ATr 43 ou 72. Aumentar o limite de distancia hoje restrito a 1.500km e, esta resolvida a questão. Porque quem esta fora quer entrar, mas quem esta dentro não quer sair.

Na década de 90 operava em Congonhas (CGH), Varig, VASP, Transbrasil, TAM, Rio Sul, Nordeste, Pantanal, Passaredo, Brasil Central, TABA, HeliSul e, já no final da década a recém criada (na época) TRIP.
Na década de 2000 operava em Congonhas (CGH), Varig, VASP, Transbrasil, TAM, GOL, Rio Sul, Nordeste, Pantanal, BRA, OceanAir e, nos finais de semana em vôos fretado os 727 da Fly.

Abs. Cursio
bwach
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Re: Governo está decidido a abrir espaço para a Azul

Mensagem por bwach »

E ainda se operava em CGH com aviões maiores como o B767 e A300 e bem mais barulhentos como o B737-200 e B727
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