ANGOP 26-03-2012 14:21
Companhias aéreas são re-certificadas e autorizadas a voar
Luanda - Cinco companhias privadas de aviação que se encontravam suspensas de voar no país foram re-certificadas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC) e autorizadas a operar desde o princípio do ano em curso, informou hoje (segunda-feira) à Angop, em Luanda, o chefe-adjunto da Direcção de Segurança Operacional desta instituição, Mateus Francisco.
Dentre elas, depois da Diexim Expresso ter sido autorizada a voar, outras que se seguiram e começaram a realizar operações de voos regulares foram a Air Navy, Guicango, Mavewa, Air Jet e Aero Jet, que actualmente estão oficializadas para operar no mercado nacional de aviação.
Com estas existem actualmente 11 operadores certificados oficialmente pelo INAVIC, entre as quais a Transportadora Aérea Angolana (TAAG), Sonair, Diexim Expresso, Air-Jet, Air-26, Helimalongo, Aero Jet, Fly-540, Air Navy, Air Guicango e Mavewa.
Além disso, disse, “neste momento, além do caso da Angola Air Service, estamos a finalizar os processos da SJL, operadora privada que agora está a candidatar-se para concluir o processo de certificação para passar a efectuar operações de carácter comercial, visto que já operava e vai mudar o tipo de actividade para comercial”.
Entretanto, explicou, o elemento licenciado para uso da sua aeronave para fins privados não pode prestar serviços de carácter comercial, como transportar passageiros, vender bilhetes, transportar correios, entre outras cargas e ou mercadorias, enquanto que o autorizado a fazer operações comerciais pode fazê-lo, esclareceu.
Um operador aéreo certificado só poder efectuar as suas operações segundo os postulados nos documentos que lhe certificam a prestar tal serviço, obedecendo os regulamentos da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) e os normativos do INAVIC, disse.
“Se ele for certificado só para transportar carga, só pode transportar carga, e se for certificado para carga e passageiros, poderá transportar as duas coisas”, exemplificou o engenheiro.
O entrevistado deu ainda a conhecer que o Instituto efectua inspecções regulares na base da lei da aviação civil, e dos regulamentos e normas ditadas pelos manuais dos inspectores que sustentam a actividade da aviação civil em território nacional.
De acordo com o número de pessoal ou de aeronaves, adiantou, define-se o tipo de inspecções em função ao que está regulado pelo manual do inspector que o INAVIC tem, assim como faz-se auditorias regulares para ver se o operador tem cumprido com as orientações dos manuais recomendados.
Assim sendo, “todos os operadores que foram certificados devem manter os padrões de serviço que foram recomendados em função aos postulados e normas da aviação civil, a fim de que tais empresas mantenham sempre uma operacionalidade que garanta a segurança dos passageiros, dos aparelhos, assim como manter sempre os padrões de segurança de aero-navegabilidade”, reafirmou o engenheiro Mateus Francisco.
Além destas empresas, a Ghassist está igualmente a ser certificada pelo INAVIC como operador de serviços de assistência de terra, a Air Gemini já não existe como operadora, enquanto que a Socoil e a SEAS, com sede no Lubango, deixaram de efectuar operações e trabalham para retomar os seus processos de candidatura para retomar as suas operações de voos.
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