Porto Alegre terá voo direto para Europa

[Sergio de Faria Bica]

Mas me causa dúvida e receio a operação de uma aeronave com restrições de peso e carga.
Isso me remete ao voo AF 447, acidentado em 31.Mai.09, onde a principal causa inicial da queda foi a redução de quantidade de combustível (e conseqüente autonomia), impedindo o piloto de desviar a aeronave da tempestade, enquanto outros aviões à frente o fizeram.

Permita-me dar uma opinião contrária, mas eles poderiam ter desviado e feito uma escala técnica em prol da segurança. Não li nenhum relatório oficial, mas não creio que esta tenha sido um dos principais fatores causadores do acidente.
Eles estavam no meio do oceano. Se efetuassem o desvio e o combustível ficasse apertado, eles teriam várias alternativas para uma escala de reabastecimento (Ilha do Sal, Dakar, aeroportos de Portugal e Espanha, por exemplo).

Nos áureos tempos dos 707 da RG , o vôo de Paris ao Rio muitas vezes tinha escala técnica para reabastecimento em Recife ou Salvador , devido as condições de tempo . É uma manobra normal .

Sérgio Bica

[José Paulo]

Permita-me dar uma opinião contrária, mas eles poderiam ter desviado e feito uma escala técnica em prol da segurança. Não li nenhum relatório oficial, mas não creio que esta tenha sido um dos principais fatores causadores do acidente. ...
Se efetuassem o desvio e o combustível ficasse apertado, eles teriam várias alternativas para uma escala de reabastecimento ...

Eweron, o relatório que eu li sublinha isso.
O comandante, em terra no GIG, colocou combustível suficiente para ir até Bordeaux (Sul da França) + 2 horas de reserva, o que é suficiente para se chegar a Paris. Fez isso para possibilitar aumento de carga. (Não sei se a prática é comum nas empresas aéreas).
No meio do oceano, ele teria a opção de desviar-se da tempestade, mas não o fez porque seria obrigado a fazer escala, talvez em Lisboa. E a Air France não recomenda tal procedimento ...
Semanas atrás vi algo curioso no radar. No primeiro dia, GRU fechou por causa do mau tempo, justo quando o Qatar 921 chegava de Doha. Achei que fosse alternar para outro local, mas ele ficou dando voltas em cima do litoral norte de SP). Depois de 14 horas de voo, o B777-200LR ainda tinha gasolina de sobra!
Noutro dia, foi a vez de GIG fechar, e o A330 da Air France veio correndo para GRU, inclusive pousando na frente de outras aeronaves que estavam à espera (conforme acompanhei no áudio).
Conto isso para apoiar minha opinião de que o A330 da TAP vai fazer escala técnica, porque a aeronave não dispõe de autonomia para a rota POA-LIS decolando com menor MTOW.
Mas não vejo prejuizo para o gaucho. É muito melhor uma escala técnica do que a dor de cabeça de uma conexão em GRU ou GIG.
Boa Noite!

[Phenom]

Acho tambem que esse voo só sai depois da pista pronta. Isso tá me cheirando a porcoliticagem pro tarso falar que "ele que faz e acontece... que já ta trazendo um voo intl ligando poa a europa... e bla bla bla..."

Os dois principais executivos da TAP não iriam se abalar de Lisboa até Porto Alegre para fazer um anúncio falso, com data certa de início e até uma prévia dos horários. A operação no RS é fato.

[Feldmann]

Acho tambem que esse voo só sai depois da pista pronta. Isso tá me cheirando a porcoliticagem pro tarso falar que "ele que faz e acontece... que já ta trazendo um voo intl ligando poa a europa... e bla bla bla..."

Os dois principais executivos da TAP não iriam se abalar de Lisboa até Porto Alegre para fazer um anúncio falso, com data certa de início e até uma prévia dos horários. A operação no RS é fato.

Até posso concordar com a sua opinião, mas nós já vimos tantas coisas por ai que agora só acredito nisso quando o avião estiver no finger.

Permita-me dar uma opinião contrária, mas eles poderiam ter desviado e feito uma escala técnica em prol da segurança. Não li nenhum relatório oficial, mas não creio que esta tenha sido um dos principais fatores causadores do acidente. ... Se efetuassem o desvio e o combustível ficasse apertado, eles teriam várias alternativas para uma escala de reabastecimento ...

Eweron, o relatório que eu li sublinha isso.
O comandante, em terra no GIG, colocou combustível suficiente para ir até Bordeaux (Sul da França) + 2 horas de reserva, o que é suficiente para se chegar a Paris. Fez isso para possibilitar aumento de carga. (Não sei se a prática é comum nas empresas aéreas).
No meio do oceano, ele teria a opção de desviar-se da tempestade, mas não o fez porque seria obrigado a fazer escala, talvez em Lisboa. E a Air France não recomenda tal procedimento ...
Semanas atrás vi algo curioso no radar. No primeiro dia, GRU fechou por causa do mau tempo, justo quando o Qatar 921 chegava de Doha. Achei que fosse alternar para outro local, mas ele ficou dando voltas em cima do litoral norte de SP). Depois de 14 horas de voo, o B777-200LR ainda tinha gasolina de sobra!
Noutro dia, foi a vez de GIG fechar, e o A330 da Air France veio correndo para GRU, inclusive pousando na frente de outras aeronaves que estavam à espera (conforme acompanhei no áudio).
Conto isso para apoiar minha opinião de que o A330 da TAP vai fazer escala técnica, porque a aeronave não dispõe de autonomia para a rota POA-LIS decolando com menor MTOW.
Mas não vejo prejuizo para o gaucho. É muito melhor uma escala técnica do que a dor de cabeça de uma conexão em GRU ou GIG.
Boa Noite!

A autonomia de um 777 é diferente de um 330. E no que pese o fato do AF477 ter ido pro fundo do oceano são, pelo que li, meras suposições sobre desvio de rota e calculo de combustivel. E também uma coisa é a AF não recomendar um procedimento, a outra é o piloto em comando com autonomia para pousar até em estrada se for necessario para garantir a segurança de todos. Dependendo da cia ele ira com o combustivel somente para a perna e mais o obrigatorio ou com uma reserva maior, tudo depende da cia e principalmente de $$ (pelo menos a meu entender).

Não acho que o voo terá uma ocupação tão grande assim inicialmente, dai eles irão poder balancear o avião de tal forma que faça o voo com segurança sem escalas, mesmo decolando da "pistinha" do Salgado Filho.

Abs

[José Paulo]

Feldman, Bom Dia.
Eu não quis comparar o B777 com o A330. Eu comparei o procedimento de ambos após uma viagem para salientar que o A330 veio correndo para São Paulo (pouco combustível?).
Agora, quanto à taxa de ocupação, não acho que ela será baixa. Ao contrário: viajar para a Europa nunca foi tão barato e a comodidade de um voo sem conexões vai fazer com que o gaucho dê prioridade à TAP. Tal como ocorre na rota VCP-LIS, que atrai passageiros do interior de SP.

[Feldmann]

Feldman, Bom Dia.
Eu não quis comparar o B777 com o A330. Eu comparei o procedimento de ambos após uma viagem para salientar que o A330 veio correndo para São Paulo (pouco combustível?).
Agora, quanto à taxa de ocupação, não acho que ela será baixa. Ao contrário: viajar para a Europa nunca foi tão barato e a comodidade de um voo sem conexões vai fazer com que o gaucho dê prioridade à TAP. Tal como ocorre na rota VCP-LIS, que atrai passageiros do interior de SP.

Buenas...
Ahhh nesse caso sim...

A ocupação... eu acho que não vai ser tãooooooooo boa... mas com o tempo tende a melhorar! É esperar para vermos!

[denisar]

Não dá para perder esse voo !!!

Quem viaja um pouco sabe das histórias e dificuldades dos aeroportos no Brasil e por aí afora. Então a notícia que em breve (junho) teremos quatro vôos semanais diretos entre Porto Alegre e Lisboa operados pela Tap é uma excelente informação para ser comemorada por turistas, empresários, investidores do Rio Grande do Sul e até mesmo do Cone Sul e outros países.

Mas não é só festejar o conforto e vantagens que esse voo trará para esse grupo de viajantes e também para exportadores que entendemos do recado do vice-presidente da Tap Luiz da Gama Mór, quando falava a jornalistas dias atrás em Porto Alegre.

Existe um clima favorável para este novo destino da Tap dar certo, acredita Mór: o real está valorizado, o idioma é português, não tem conexão nem escalas, o aeroporto em Lisboa é amigável mas, lembra o executivo, ainda assim é fundamental haver também um suporte de toda a comunidade gaúcha para esta ousada iniciativa da Tap.

Mór falou em conectividade para dizer que o governo estadual, a prefeitura de Porto Alegre, os viajantes contumazes e, enfim, todos os gaúchos devem amparar este voo.

Os governantes já sinalizaram positivamente e todos nós torcemos por uma sustentação maciça da população gaúcha, que poderá viajar para a Europa sem depender de outro aeroporto, conexões e outras burocracias. Mór quer 60% dos gaúchos que viajam para Europa indo em um dos Airbus 330 da Tap.

A empresa portuguesa, especialista em Brasil na Europa, com o gaúcho Mór como vice-presidente, falando português e bom serviço de bordo (terá até filme gaúcho), lembra a boa e velha VARIG.

A Tap aposta alto no Brasil. Temos que prestigiar. Lembro de muitas iniciativas de outras empresas e não só no setor aéreo que não deram certo por aqui talvez um pouco por falta de entendimento nosso de que temos que defender estes empreendimentos que facilitam nossas vidas e que trazem desenvolvimento.

Vamos mostrar que já temos condições de estar na lista das cidades globais ?

Fico imaginando a tranquilidade de turistas/empresários da Europa viajando direto para Porto Alegre . Também enxergo europeus comprando em seus supermercados frutas do Rio Grande do Sul colhidas na véspera na serra gaúcha.

Não dá para perder esse voo !!!.

Autor: Inácio Knapp, assessor de comunicação da Pólo RS - Agência de Desenvolvimento

[denisar]

Porto Alegre inicia estratégias de promoção com a TAP

Secretário de Turismo esteve reunido em Madri com a diretora da companhia, Victoria Willian

A TAP e a Secretaria Municipal de Turismo iniciam estudos para definir ações de promoção da Capital gaúcha na Espanha tendo em vista o novo voo da aérea portuguesa que fará a ligação direta entre porto Alegre e a Europa, a partir de Lisboa. Esta foi a pauta da reunião que o secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes, teve nesta quinta-feira (20) em Madri, com a diretora geral da TAP na Espanha, Victoria Willian.

A executiva visualiza grande potencial do Rio Grande do Sul no mercado de turismo espanhol, especialmente em Madri e Barcelona, cidades que concentram a maior parte das vendas da TAP no país. Ela também aposta em outros nichos importantes que podem ser explorados. Um deles, o público uruguaio, identificado com a região da Galícia onde tem um contingente grande de familiares. "Combinamos que, a partir de agora, nossas equipes técnicas ficarão em contato para começar a traçar estratégias e planos", informa Moraes, que está na capital espanhola a convite da Embratur e Ministério do Turismo para participar da Fitur 2011 - Feira Internacional de Turismo, que segue até domingo, 23.

Apoio federal - As ações promocionais de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul no mercado europeu terão o apoio da Embratur já neste ano. Foi o que antecipou o presidente da autarquia federal, Mário Moysés, em reunião com Moraes. Moysés disse estar "muito motivado com o voo Porto Alegre/Lisboa" e sugeriu que a capital gaúcha inicie um trabalho com a Serra gaúcha potencializando os atrativos de cada cidade. A ideia é destacar as diferenças da região em relação ao que tradicionalmente os europeus conhecem do Brasil. "Os europeus ainda não conhecem o Brasil do frio, do vinho, do espumanente, entre outras características que são típicas dessa região", avaliou Moysés.

Segundo Moraes, é visível a valorização que o trade turístico brasileiro, espanhol e português demonstra em relação à ligação aérea, sem escala, entre a capital gaúcha e Lisboa "e às perspectivas que se abrem para o turismo de lazer, mas também de negócios e eventos".

Fonte: Jornal do Comércio - RS