Justiça Federal processa Denise Abreu no caso TAM - 3054

[Feldmann]

26/01/2009 - 12h07
Justiça Federal abre processo contra Denise Abreu no caso TAM


A juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, recebeu denúncia contra a ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu por fraude processual. Agora ela é ré em ação penal por ter apresentado documento inválido à juíza Cecília Marcondes, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, que resultou na liberação de voos no aeroporto de Congonhas, meses antes do acidente com o Airbus da TAM, em que morreram 199 pessoas, em julho de 2007.

O risco à vida dos passageiros, mesmo antes do acidente, já era alvo de ação civil pública do Ministério Público Federal. De acordo com o MPF, o documento apresentado pela Anac em fevereiro, para garantir a liberação da pista do aeroporto, que estava restrita. No entanto, tratava-se de um estudo, e não de uma norma. Dessa forma, foi liberado o pouso do Airbus da TAM, que estava sem um dos reversos, o que foi apontado como uma das causas do acidente.

Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo, no Congresso Nacional, a então diretora da Anac afirmou que o documento foi publicado por engano na página da agência na Internet, por um erro da área de informática, e que se tratava apenas de um estudo interno.

A assessoria de imprensa de Denise Abreu afirma que vai recorrer e que todas as acusações não procedem.

Airbus A-320 da TAM
O acidente aconteceu em 17 de julho de 2007 e deixou 199 mortos - a maior tragédia da história da aviação brasileira. O voo 3054, que vinha de Porto Alegre (RS), tentou aterrissar no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, e acabou se chocando com um depósito da própria companhia aérea do outro lado da avenida Washington Luís, em frente à pista principal do aeroporto.

Em novembro de 2008, o juiz Hélio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara (SP), suspendeu o indiciamento de todos os apontados pela Polícia Civil como responsáveis no caso.

Segundo o advogado Roberto Podval, que representa Denise Abreu, "não há como haver indiciamento antes que se defina se a competência do caso é estadual ou federal". Isso porque o indiciamento anunciado foi por atentado contra a segurança do transporte aéreo, crime federal, cuja pena vai até seis anos de prisão. E a Polícia Civil não tem competência para realizar esse tipo de indiciamento.

[moises Propp]

Olá amigos,
Existe varias pessoas culpadas deste acidente, mais as pessoas mais culpadas
são os donos da TAM que sabiam que o avião tecnicamente não oferecia
segurança para pousar em Congonhas, existia varios relatos de pilotos que informaram
a aerea tecnica da TAM que a pista era muito escorregadia, na minha opinião ouve multiplos
erros:
1ª Culpado, a Infraero por ter dito que a pista tinha condições.
2º Culpado, a ANAC por ter libera em favor da Infraero e Tam.
3º Culpado, A TAM por saber que um avião com motor pinado poderia não parar em Congonhas.
4º Culpado, Os pilotos por ter operado um avião sem as condições necessarias para á pista de pouso,
pois apartir do momento que eles decolaram do Salgado Filho, assumiram todas as responsabilidades.
5ª Culpado, O Pres. Lula, por não saber selecionar seus subordinas.
sds,
Moises Propp

[Ansett]

... concordo plenamente contigo POREM o maior culpado foram os dois companheiros que não souberam dizer NÃO ... NÃO VOU FAZER ... não os estou criticando pois os dois eram amigos meus , estou apenas dando minha opinião a respeito da situação e da ação que foi tomada ou deixou de ser tomada por quem estava no comando , independemente de ter sido amigo e companheiro , e do qual sinto imensa falta , mas a verdade é que bastaria ele ou eles terem simpesmente dito uma unica palavra ... NÃO e tudo teria sido evitado .

Sim, eles podem ter uma parcela de culpa, mas dizer que a omissão do não deles foi o fator primordial para aquele acidente não é justo, porque a lista de equipamentos mínimos do avião permitia a operação daquela forma, bem como o manual de análise de pista, que não impedia o pouso sob tal condição. Na TAM tem muita coisa errada e ninguém se dispõe a falar um enorme NÃO para tudo aquilo, então, não seria num vôo que teoricamente nada de irregular impedia a sua saída é que alguém iria botar o traseiro na janela (é importante salientar que diversas aeronaves da companhia, do mesmo modelo e até possivelmente com outros itens pendentes, também estavam subindo e descendo de CGH, na 35 e molhada/escorregadia, havia tempo).

[PP-VJN]

Olá amigos,
Existe varias pessoas culpadas deste acidente, mais as pessoas mais culpadas
são os donos da TAM que sabiam que o avião tecnicamente não oferecia
segurança para pousar em Congonhas, existia varios relatos de pilotos que informaram
a aerea tecnica da TAM que a pista era muito escorregadia, na minha opinião ouve multiplos
erros:
1ª Culpado, a Infraero por ter dito que a pista tinha condições.
2º Culpado, a ANAC por ter libera em favor da Infraero e Tam.
3º Culpado, A TAM por saber que um avião com motor pinado poderia não parar em Congonhas.
4º Culpado, Os pilotos por ter operado um avião sem as condições necessarias para á pista de pouso,
pois apartir do momento que eles decolaram do Salgado Filho, assumiram todas as responsabilidades.
5ª Culpado, O Pres. Lula, por não saber selecionar seus subordinas.
sds,
Moises Propp

O avião técnicamente não oferecia segurança para pousar em congonhas??

Segundo o manual do fabricante o avião pode tranquilamente pousar com um reverso pinado, agora quanto as condições da pista se tinha lâminas da água a mais ou não ai já não posso dizer.

E a comunicação de pista escorregadia não tem que ser feita a área técnica, você comunica a área técnica quando resolve alternar para preparar recusos como remanejamento da frota e etc. Tem que comunicar a torre no caso de pista escorregadia para que a mesma informe outras aeronaves que venham efetuar o pouso posterior a essa que os informou.