Taag perspectiva novas rotas este ano

[AeroEntusiasta]

(Fonte: Angop)

Taag prevê aumentar tráfego nacional e internacional a partir de Junho

Luanda, 08/03 - A Taag, Linhas Aéreas de Angola, prevê aumentar o tráfego de transporte aéreo nacional e internacional de passageiros e carga, a partir de Junho deste ano, com a abertura de novas rotas, no quadro da programação da empresa para o próximo semestre.

Em declaraçoes à Angop, o director de exploração comercial da Taag, Joao António Rodrigues, acrescentou que está programado o aumento do tráfego para o Rio de Janeiro (Brasil), com dois voos por semana, a reabertura da rota Lusaka (Zâmbia), bem como a de Accra (Ghana), utilizando escala técnica do voo Luanda-Sal-Luanda em substituição de Abidjan.

De acordo com o responsavel, prevê-se, igualmente, a realizações de voos nocturnos para as cidades de Cabinda e Cunene. A estratégia da Taag, notou, passa pela melhoria operacional, maximização e flexibilização da rede, visando uma maior rentabilidade, embora com dificuldades devido às constantes avarias ou incidentes na sua frota.

João Rodrigues defendeu que a empresa deve estar preparada para os novos desafios da aviação comercial no mundo da globalização, tendo em conta as desigualidades concorrentes das companhias aéreas internacionais.

A Taag, empresa estatal, efectua diferentes rotas internacionais, nomeadamente de Luanda para o Rio de Janeiro (Brasil), Havana (Cuba), Ilha do Sal (Cabo Verde), São Tomé e Príncipe, Ponta Negra e Brazzaville (Congo Brazzavile), bem como Kinshasa (República Democrática do Congo).

As Linhas Aereas de Angola operam, igualmente, para Windhoek (Namíbia), Joanesburgo (África do Sul), Lisboa (Portugal), Paris (França), Londres (Inglaterra), Roma (Itália), Bélgica, Alemanha e Harare (Zimbabwe).

Em 2004, a Taag arrecadou uma cifra estimada em 180 milhões de dólares norte-americanos na venda de bilhetes de passagem e no transporte de carga, com destaque para as rotas Luanda-Lisboa (Portugal), Paris (Franca), Rio de Janeiro (Brasil) e, a nível interno, Lubango, Cabinda, Benguela e Huambo.