Boeing negocia aquisição da Embraer

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Boeing negocia aquisição da Embraer

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Boeing negocia aquisição da Embraer, diz jornal americano

Rumores sobre o negócio fizeram as ações da Embraer dispararem mais de 20% na bolsa de valores de Nova York.

A fabricante de aeronaves americana Boeing está negociando a compra da Embraer, de acordo com o jornal americano Wall Street Journal. Uma eventual fusão entre as duas empresas criaria uma gigante global de aviação mundial, com forte atuação nos segmentos de longa distância e na aviação regional, e capaz de fazer frente à uma união similar entre as concorrentes Airbus e Bombardier.

O G1 entrou em contato com a Boeing e Embraer e aguarda posicionamento.

De acordo com o jornal americano, as empresas aguardam a posição do governo brasileiro sobre o negócio. A União tem uma ação de classe especial que dá poder de veto em decisões estratégicas da Embraer. Isso ocorre porque a empresa nasceu como estatal e foi privatizada nos anos 90.

O acordo envolveria um prêmio alto para os atuais acionistas da Embraer, segundo o Wall Street Journal. Atualmente, a Embraer tem um valor de mercado de cerca de US$ 3,7 bilhões.

Os rumores sobre o negócio fizeram as ações da Embraer dispararem na bolsa de valores de Nova York nesta quinta-feira (21). Os ADRs (papéis de empresas estrangeiras negociados nas bolsas americanas) da Embraer subiam cerca de 22% por volta de 15h30.

Tendência de consolidação

As supostas discussões entre Boeing e Embraer ocorrem meses após as suas principais concorrentes, a europeia Airbus e a canadense Bombardier, unirem esforços. A Airbus comprou uma participação majoritária na produção do modelo C-Series, uma família de aeronaves de médio alcance, com capacidade de transportar entre 100 e 150 pessoas, concorrente direta dos jatos da Embraer.

A Airbus e a Boeing são as principais fabricantes de aeronaves comerciais para voos de longa distância. Já a Embraer e a Bombardier lideram o mercado de jatos regionais, com aeronaves equipadas para voar distâncias menores.

Boeing e Embraer já são parceiras em diversos projetos. Elas anunciaram neste ano um acordo para venda e suporte técnico do novo cargueiro da Embraer, o KC-390. As duas empresas mantêm um centro de pesquisas conjunto sobre biocombustíveis para aviação em São José dos Campos desde 2015.

https://g1.globo.com/economia/noticia/b ... cano.ghtml
Electra
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Não é de hj que evito me manifestar aqui no fórum sobre assuntos que extrapolam a aviação mas, diante dessa notícia, não consigo ficar calado: meeeedo, mt medo!
Grato desde já!
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Electra
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Temer descarta venda de controle da Embraer, diz jornal

Segundo o jornal, Temer afirmou em reunião com o ministro da Defesa e com o comandante da FAB: "No meu governo a Embraer jamais será vendida"

São Paulo – O presidente Michel Temer descartou nesta quinta-feira a possibilidade de a Embraer ter seu controle vendido após a fabricante de aeronaves brasileira anunciar que está em tratativas com a norte-americana Boeing para a combinação de seus negócios, disse o jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o jornal, Temer afirmou em reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Nivaldo Rossato: “No meu governo a Embraer jamais será vendida”.
O governo brasileiro tem uma golden share na Embraer que lhe dá poder de veto a uma eventual troca de controle acionário da companhia.

Fonte: EXAME - https://exame.abril.com.br/negocios/tem ... iz-jornal/
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Provavelmente, a Aeronáutica fez pressão... Ainda bem!
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Fernando C. Milke
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Notícias >> Economia
22/12/2017 15:02 Atualização: 16:05

Boeing poderá se limitar à compra de 35% da Embraer

Governo brasileiro não tem interesse em aprovar a venda da fabricante de aeronaves para sua rival

A Boeing poderá ter que se contentar a ficar com uma fatia de 35% da Embraer. Partindo da premissa de que o governo não tem interesse de aprovar a venda da fabricante de aeronaves para sua rival, dada a ligação da companhia à segurança nacional e o desgaste político que enfrentaria ao dar aval para a transação, a companhia americana poderá se satisfazer com a participação máxima permitida em estatuto, sem que a bênção do governo para o negócio seja necessária.

No Estatuto Social da Embraer, no artigo 54, está previsto que qualquer acionista, ou grupo de acionistas, que adquira 35% ou mais do total das ações da empresa terá que submeter a transação à União, para que possa realizar uma oferta pública de ações para aquisição da totalidade das ações de emissão da companhia.

O governo tem o poder de barrar, neste momento, a negociação por conta da golden share, que nada mais é do que uma ação de classe especial que é retida pelo poder público após uma privatização. Se for permitida que a oferta pública aconteça, a integralidade da companhia poderá ir para as mãos da Boeing, visto que dependerá de cada acionista da Embraer a decisão de aceitar ou não o valor por ação ofertado pela Boeing, preço que tende a ser atrativo.

A maior parte da fatia da União na empresa é via o braço de participações do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BNDESPar, que possui pouco mais de 5% da companhia. A Embraer é uma corporation, ou seja, tem capital pulverizado, sendo que além do BNDESPar, estão entre os principais acionistas a gestora americana Brandes, como a maior acionista individual, com 15% do total, a Mondrian, com cerca de 14%, e a gestora BlackRock, com outros 5%. Os demais 64,5% estão dispersos no mercado. Além de ações listadas na bolsa brasileira, a Embraer possui ADRs na Bolsa de Nova York, que são recibos de ações estrangeiras, sendo que 51% estão concentradas na Nyse e 53% na B3.

Embora as informações publicadas até agora deem conta de que, para ajudar a atrair o governo brasileiro, a Boeing estaria disposta a tomar medidas para proteger a marca da Embraer, sua gestão e empregos, e ainda a estruturar um acordo de forma a proteger os interesses do governo em relação aos negócios ligados ao setor de defesa, a avaliação é de que a atuação no segmento de Defesa e Segurança pode ser considerada o fator mais limitador para aceitar a transação. Nessa área, além da fabricação da aeronave de ataque leve e treinamento (Super Tucano) e do cargueiro multimissão (KC-390), a empresa também atua com fornecimento de soluções de Comando e Controle, radares, sistemas de monitoramento e vigilância de fronteiras. O desenvolvimento tecnológico e a produção de equipamentos militares realizados pela empresa são considerados pelo próprio governo assuntos sensíveis.

Por isso, diferente da venda de outras participações em empresas, neste caso tende a pesar na decisão final do governo não só a avaliação da equipe econômica para a transação como também a opinião do Ministério da Defesa. Mas mesmo do ponto de vista econômico, a aprovação pode não ter um apelo tão grande, dado que o resultado financeiro que trará para o Tesouro Nacional não tende a ter grande reflexo nas contas públicas.

Na visão do Credit Suisse, o "orgulho nacional" é uma variável importante a ser considerada na operação, e que poderá determinar a estrutura dos arranjos entre as fabricantes. "Nós acreditamos que as joint ventures podem ser preferíveis em algumas circunstâncias em relação a fusões completas, com as partes continuando a ter posse de suas presenças nacionais", escrevem Robert Spingarn, Jose Caiado e Audrey Preston.

Embora acreditem que uma compra da Embraer pela Boeing estaria alinhada a um movimento em direção a uma maior consolidação do mercado, seguindo os passos do acordo entre Airbus e Bombardier no programa C-Series, os analistas do Credit Suisse também veem sentido em alianças estratégicas e arranjos entre fabricantes especializadas em pequenas e grandes aeronaves, tendo em vista o caráter complementar (e não de sobreposição) dessas operações em termos de portfólio.

O BTG Pactual também nota que alguns arranjos poderiam eliminar a necessidade do aval do governo, como acordos que envolvessem somente a família dos E-Jets. "O segmento de Defesa teria maiores restrições", comenta a equipe do banco.

Pete Skibitski, do banco de investimentos Drexel Hamilton, ressalta que nunca enxergou a Embraer como candidata a uma possível venda, justamente por causa das golden shares detidas pelo governo brasileiro. "Uma companhia com o alcance global da Boeing poderia ser vista com aprovação pelo governo brasileiro?", questiona.

CORREIO DO POVO

http://www.correiodopovo.com.br/Noticia ... da-Embraer
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Jungmann diz que governo também descarta divisão da Embraer para venda à Boeing

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, voltou a dizer que o governo brasileiro não se opõe a uma eventual parceria comercial entre a Embraer e qualquer outra fabricante de aeronaves internacional, mas que a manutenção do controle acionário da empresa brasileira é uma questão de preservação da soberania nacional.
Além disso, a hipótese de a empresa ser dividida entre produção de aviões comerciais e militares, a fim de permitir a venda de uma parte dela que não inclua os projetos de defesa, também está fora de cogitação do governo, segundo afirmou.
A Embraer investe na construção de aviões militares, como o cargueiro KC-390 Divulgacao Embraer - Todos Direitos Rerservados
“Há um núcleo da empresa, o de defesa, que é inalienável, porque aí tem soberania nacional, projeto nacional autônomo. Esta é a nossa preocupação, a do presidente Temer, do Ministério da Defesa e da FAB [Força Aérea Brasileira]. Fora esse aspecto, não nos diz respeito. Se é fusão, participação, articulação, é um problema do conselho de administração da Embraer”, comentou Jungmann.
O ministro lembrou que a empresa desenvolve inúmeros projetos de interesse estratégico para o país, como o sistema de controle espacial brasileiro; a arquitetura do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o reator multipropósito que será usado no projeto do submarino nuclear brasileiro.
“A Embraer é o coração de um cluster [uma zona que concentra empresas integradas entre si] de tecnologia, inovação e conhecimento. Nenhum país do mundo abre mão do controle de uma empresa como esta”, declarou o ministro.

Golden share

Desde que a Embraer foi privatizada, em 1994, o governo brasileiro detém uma ação, a chamada golden share, que lhe concede poder de vetar várias decisões, como uma eventual proposta de venda ou fusão da companhia; a interrupção de projetos militares; e a exportação de tecnologia sem a anuência do governo.
O ministro disse que, mantido o controle acionário nacional, não é contrário à fusão da fabricante nacional com outra internacional, já que isso estaria em consonância com o processo de concentração verificado no mercado mundial.
Jungmann revelou que o governo já solicitou ao seu representante no conselho de administração da Embraer que solicite informações sobre as eventuais conversas entre representantes da empresa e da norte-americana Boeing. A razão, segundo o ministro, é que o estatuto da companhia estabelece que qualquer negociação que atinja os direitos do governo brasileiro deve ser previamente comunicada ao Ministério da Defesa – o que, segundo o ministro, não ocorreu.
“Não estou afirmando que isso ocorreu [negociação], mas se aconteceu qualquer avanço de sinal, vamos querer esclarecimentos”, acrescentou Jungmann.
No último dia 22, o presidente Michel Temer já tinha se posicionado contrariamente à possibilidade de a Embraer ser vendida à Boeing. “Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle”, disse Temer na ocasião.
Na véspera, as duas empresas haviam informado, por meio de um comunicado conjunto publicado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, que estão negociando uma “potencial combinação” comercial cujas bases ainda não estavam definidas e cuja evolução não está garantida. “Não há garantias de que estas discussões resultarão em uma transação”, informava o texto.

Fonte - Agencia Brasil - http://www.jb.com.br/pais/noticias/2017 ... -a-boeing/
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Proposta da Boeing inclui divisão militar da Embraer

Governo nega que perderá o controle nacional da empresa

A proposta da Boeing para se associar a fabricante brasileira de aviões Embraer não se restringe apenas à área de aviação comercial e inclui a divisão de defesa da empresa.
De acordo com o jornal "Folha de São Paulo" desta terça-feira (2), a companhia norte-americana está segura de que vai comprovar ao governo brasileiro que a autonomia, independência e segredos estratégicos da Embraer serão garantidos e preservados.
Além disso, segundo a publicação, a Boeing também vai apresentar alguns exemplos de parcerias internacionais que oferecem salvaguardas de soberania aos países.
O objetivo da Boeing é que a parceira ajude a empresa a complementar a carteira de produtos, incrementar as plataformas de vendas e serviços, além de desenvolver novos produtos.
No entanto, o governo brasileiro diz que vetará a perda de controle nacional da empresa devido à sua importância estratégica na área militar. O presidente Michel Temer, inclusive, chegou a afirmar que a venda da Embraer estava "fora de cogitação".
As negociações para uma associação entre as duas fabricantes de aviões foram reveladas no último dia 21 de dezembro, inicialmente pelo jornal "The Wall Street Journal". Na ocasião, a Embraer confirmou a negociação.

Fonte - Agência ANSA - http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... a-embraer/
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Embraer nega que venda de setor de defesa afetará soberania nacional

A Embraer afirmou nesta quarta-feira (3) que uma possível venda de seu setor de defesa para a Boeing não irá afetar a segurança nacional. As informações são da Folha da S. Paulo.
A afirmação sobre as implicações de uma venda para a Boeing foi prestada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão responsável por regular o mercado de ações. Uma possível venda da Embraer é discutida desde o fim de 2017 e nesta semana foi divulgado que o interesse da Boeing também incluí o setor de defesa.
Projetos sensíveis como o futuro submarino nuclear do Brasil e a vigilância das fronteiras nacionais contam com a participação da Embraer, o que fez levantar suspeitas sobre a viabilidade de uma venda para uma empresa dos Estados Unidos.
Criada como uma companhia estatal em 1969, o Governo Federal tem a chamada "golden share" na Embraer, ou seja, vendas que ultrapassem 35% precisam de autorização da União. O presidente Michel Temer (PMDB) disse que não irá permitir uma mudança no controle acionário da companhia.
"A eventual combinação de negócios com a Boeing deve preservar, antes de mais nada, os interesses estratégicos da segurança nacional e respeitar incondicionalmente as restrições decorrentes da ação de classe especial", disse a Embraer em comunicado.
A companhia também afirmou que a golden share do Governo brasileiro será respeitada "incondicionalmente".

Fonte - Sputnik - http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... -nacional/
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Ministro diz que governo não cederá controle acionário da Embraer

O ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, disse no início da tarde de hoje (12) que o governo não cederá o controle acionário da Embraer. A empresa brasileira negocia uma parceria com a fabricante americana de aviões Boeing.
Etchegoyen ponderou que é preciso manter o controle da empresa para garantir o interesse nacional, mas, a partir daí, "xenofobia não vale a pena".
“Não sei que tipo de negócio a Embraer vai fazer com a Boeing. O que eu sei é que está garantido que o governo não cederá o controle acionário da Embraer. Ponto. Garantir o interesse nacional é fundamental. Essa é a essência. A partir daí, xenofobia não vale a pena, porque, de repente, a gente perde o bonde da história”, disse o ministro. "Garante-se o controle acionário dela e faz alguma associação naquilo que for conveniente e sincronizado com o interesse nacional".
No mês passado, o presidente da República, Michel Temer, já havia afastado a possibilidade de o controle acionário da Embraer ser transferido para a Boeing na negociação. “Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle”, disse Temer.

Fonte: - Agência Brasil - http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018 ... a-embraer/
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Jungmann se reúne com executivos da Boeing para tratar de negócios com a Embraer

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu nesta sexta-feira (12) com representantes da empresa aérea Boeing, que no final do ano passado manifestou intenção de adquirir a Embraer, fabricante brasileira de aviões. Aos executivos da companhia, ele voltou a dizer que a manutenção do controle acionário da empresa pelo Brasil é uma questão de “soberania nacional”.
Jungmann, porém, se manifestou favorável a uma parceria entre as duas empresas. Há duas semanas, ele havia concordado com as negociações entre as fabricantes de aeronaves, mas descartou a hipótese de a Embraer ser dividida com o objetivo de se vender apenas uma parte.
“Raul Jungmann se posicionou favorável a uma parceria entre Boeing e Embraer, mas defende que a manutenção do controle acionário da empresa brasileira é uma questão de soberania nacional, e não será transferida, nem irá à mesa de negociação entre as empresas”, informou o ministério da Defesa, por meio das redes sociais.
De acordo com a pasta, participaram do encontro a presidente da Boeing para América Latina, Donna Hrinak, dois vice-presidentes da empresa em nível global e o presidente comercial, Ray Conner. Além de Jungmann, receberam os executivos o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Nivaldo Luiz Rossato, secretários do ministério e o diretor de Economia e Finanças da FAB, Heraldo Luiz Rodrigues.

Fonte: - Agência Brasil - http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018 ... a-embraer/
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Embraer diz que não recebeu proposta da Boeing sobre nova empresa

A Embraer negou nesta sexta-feira (2) em comunicado ao mercado que tenha chegado a um acordo com a Boeing para a criação de uma nova empresa, com participação das duas, para a qual seria transferido o setor de operações comerciais civis da brasileira.
“A Embraer não aceitou e tampouco recebeu proposta da Boeing Co., uma vez que as partes envolvidas ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão incluir a criação de outras sociedades”, destacou a empresa brasileira no comunicado.
No documento, a Embraer voltou a admitir que tem mantido “entendimentos” com a empresa estadunidense por meio de um grupo de trabalho, do qual o governo brasileiro também participaria.
“A Embraer reitera que não há garantia de que a referida combinação de negócios venha a se concretizar. Quando e se definida a estrutura para combinação de negócios, sua eventual implementação estará sujeita à aprovação não somente do governo brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias”.

Fonte - Jornal do Brasil - http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018 ... a-empresa/
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Embraer espera ter definição do eventual negócio com Boeing no 1º semestre

A Embraer espera ter uma definição sobre um eventual negócio com a Boeing ainda neste primeiro semestre, informou nesta quarta-feira, 28, o presidente da companhia brasileira, Paulo Cesar de Souza e Silva. Segundo ele, embora esse seja um acordo complexo, o mercado demanda uma resposta rápida e precisa ter claro se haverá ou não parceria. Desse modo, as negociações com a fabricante norte-americana não deveriam se alongar por muito mais tempo, afirmou. "Mas não há uma data específica."
Ainda de acordo com o executivo, a saída de Raul Julgmann da pasta da Defesa não afeta negativamente as negociações. "O grupo técnico e o governo estão bem focados em realmente achar uma solução, em analisar. Eu acho que não vamos perder em nada com a saída do ministro, que estava realmente liderando, mas não quer dizer que o novo entrante não possa liderar da mesma forma". Silva ainda não conversou com o novo ministro, e disse não saber sua posição em relação à possível combinação com a Boeing.
O presidente da Embraer reafirmou que ainda não existe estrutura definida para esse eventual acordo, e salientou que não há motivo para preocupação com demissões e enxugamento de operações no Brasil. "O projeto é justamente o contrário, para tornar a Embraer maior", destaca Silva, acrescentando que a parceria resultaria na "maior empresa aeroespacial do mundo".

Certificação

A Embraer recebeu nesta quarta-feira a certificação de três autoridades aeronáuticas para a operação comercial da aeronave E190 E2, a primeira da nova geração dos E-Jets. Além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), também deram seus atestados ao jato a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês) e o órgão americano Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).
De acordo com o presidente da fabricante, com os três certificados conquistados, a Embraer estabelece um novo patamar na indústria. Em discurso na sede da empresa, Silva ressaltou ainda que o programa da segunda geração dos E-Jets está "rigorosamente" dentro do cronograma e também dentro do orçamento, algo que a "indústria não tem feito mais".
Programada para abril, a primeira entrega do E190 E2 será para a companhia escandinava Widerøe, que atua no mercado de aviação regional e começará a operar o novo jato regularmente no mesmo mês.
A Widerøe assinou um contrato com a Embraer para até 15 jatos E2, sendo três pedidos firmes para o E190-E2 e direitos de compra para 12 aeronaves da nova geração. O pedido tem um preço de lista potencial de até US$ 873 milhões, se todos os direitos de compra forem exercidos.

Fonte: Jornal do Brasil - http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018 ... -semestre/
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Embraer informa que negociação com Boeing pode excluir áreas militar e executiva

A Embraer disse, em comunicado ao mercado divulgado nesta quinta-feira (12), que eventual combinação de negócios com a Boeing poderá não incluir as atividades vinculadas à área de defesa e, possivelmente, a área de aviação executiva, que permaneceriam exclusivamente com a empresa brasileira.
A companhia reiterou que, em conjunto com o grupo de trabalho que inclui representantes do governo brasileiro, ambas ainda estão analisando possibilidades de viabilização da combinação de seus negócios.
“Não há garantia de que a referida combinação de negócios venha a se concretizar ou quando poderá ocorrer, nem tampouco que venha finalmente a guardar semelhança com os termos acima referidos. Quando e se definida a estrutura para combinação de negócios, sua eventual implementação estará sujeita à aprovação não somente do governo brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias”, disse a Embraer em comunicado ao mercado.
A divulgação foi enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em resposta ao questionamento da B3, antiga BM&F Bovespa, sobre informações publicadas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, de que a Boeing teria feito nova proposta de modelo de negócio para compra da fabricante de aviões brasileira.

Fonte: Agência Brasil - http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... executiva/
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Boeing e Embraer estão próximas de acordo

As negociações entre o governo brasileiro e a Boeing para a criação de uma nova companhia entre a maior fabricante de aeronaves do mundo e a Embraer estão "muito avançadas", segundo fontes próximas às tratativas ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo. A divisão na participação da nova empresa deve ser de 80,01% para a americana e de 19,99% para a brasileira, modelo que o governo brasileiro não abre mão.
A joint venture envolverá apenas a área de jatos comerciais da brasileira, ficando de fora as partes militar e executiva. O acordo está aquém do que pretendia a norte-americana, que tinha planos de levar todos os negócios da Embraer.
Na quinta-feira, 19, uma nova reunião de trabalho com equipes dos Ministérios da Defesa e da Fazenda foi realizada, em Brasília, para discutir a oferta apresentada pela Boeing. O grupo é composto também por representantes do Comando da Aeronáutica e do BNDES. O banco detém, por meio de sua empresa de participações, a BNDESPar, 5,4% do capital da Embraer.
Detentor de uma golden share (ação que dá direito a veto em importantes decisões) na Embraer desde a privatização, em 1994, o governo federal tenta buscar um consenso antes de a proposta ser encaminhada pelas empresas ao presidente Michel Temer.
Como o jornal O Estado de S. Paulo informou, um dos pontos que está ainda em discussão é a participação de um representante brasileiro no conselho de administração da nova companhia. A Boeing é contra.
A reportagem apurou que, se este for um dos únicos pontos de entrave ao negócio, o governo pode ceder e ficar sem representantes no colegiado. Há, porém, forte pressão da área de militares para que o governo não ceda nessa questão.

Fábricas

De acordo com uma fonte com conhecimento das negociações, as grandes questões entre governo, Embraer e Boeing já foram definidas e só estão na mesa agora pontos considerados menos importantes, como definir a situação das fábricas da brasileira que desenvolvem produtos tanto para a área comercial como para a militar da Embraer.
Embora as conversas estejam caminhando bem, o acordo não deve ser fechado e anunciado na próxima semana porque o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, estará fora do País.
O interesse da Boeing é reforçar, com a aquisição, sua atuação na aviação comercial de médio porte, segmento no qual a Embraer figura entre as três maiores fabricantes mundiais.
O acordo, que envolve, por exemplo, a fabricação de aviões de 150 lugares, está em negociação desde o ano passado, quando a Airbus surpreendeu o mercado global ao anunciar a compra de 50,1% do programa de jatos comerciais da Bombardier.
Depois de concretizado o negócio com a Boeing, a marca Embraer usada nos jatos comerciais deixaria de existir, permanecendo apenas nas aeronaves produzidas pela Embraer Defesa, como KC 390 e o Tucano.
A proposta de associação prevê que Embraer Defesa detenha participação minoritária na receita da nova empresa, criada a partir da junção da Embraer com Boeing.
Procurados, Embraer, Boeing e governo não comentam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão - http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... de-acordo/
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Electra escreveu:Depois de concretizado o negócio com a Boeing, a marca Embraer usada nos jatos comerciais deixaria de existir...
:fp: :@ :mad: :rant: :nopz: :cry:
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Acordo entre Embraer e Boeing pode sair neste ano, diz ministro

O ministro interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna, disse hoje (8) estar otimista com as negociações para uma possível associação entre as empresas Embraer e Boeing e estimou que um acordo pode sair ainda neste ano. O ministro afirmou que as empresas buscam um "caminho de ganha-ganha" e que as conversas estão avançadas.
"[A negociação] está em fase avançada. É coisa para este ano", disse o ministro, no Rio de Janeiro, durante aa solenidade de entrega da Medalha da Vitória, que faz parte das comemorações pelo triunfo das nações aliadas contra o nazismo, na Segunda Guerra Mundial.
Silva e Luna garantiu que não houve recuo nas tratativas, que tiveram início no ano passado. Ele ressaltou a necessidade de se preservar o braço estratégico da fabricante nacional, que tem acordos com as Forças Armadas.
No final do ano passado, a empresa aérea Boeing manifestou intenção de adquirir a Embraer, fabricante brasileira de aviões. À época, o presidente Michel Temer afastou a possibilidade de venda da empresa por uma questão de soberania nacional. “Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle”, disse.

Fonte: Agencia Brasil - http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018 ... -ministro/
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Aparentemente, estão querendo correr com esta questão pois uma eventual mudança de governo poderia fazer tudo ir por água abaixo...
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

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Negociações entre Embraer e Boeing avançam, diz CEO americano

O CEO da Boeing Dennis Muilenburg disse nesta quarta-feira (9) que teve "conversas muito boas" com a construtora de aeronaves brasileira Embraer, embora tenha admitido que ainda falta esclarecer alguns pontos antes de que um acordo entre as empresas se concretize.
"Tivemos discussões muito boas e estamos avançando nisso", declarou no Clube Econômico de Washington. "Mantemos a esperança de chegar a uma conclusão, mas ainda temos trabalho a fazer", admitiu.
Um fonte próxima às discussões havia dito à AFP em fevereiro que as duas empresas almejavam criar uma nova empresa que integraria os aviões comerciais da Embraer, na qual o governo federal teria certo nível de participação.
As operações militares da Embraer continuaria sob controle do governo.
Dennis Muilenberg lembrou nesta quarta que as atividades da Embraer e da Boeing eram complementares e que ambas empresas têm uma forma de trabalhar e uma "cultura" compatíveis.
"É uma combinação atraente", disse, apontando que embora a operação com a Embraer não seja indispensável, ela seria um "plus" para seu grupo.
Disse também que o governo brasileiro tinha "está muito envolvido em cada passo do processo".
Terceira maior construtora mundial, com volume de negócios de cerca de 6 bilhões de dólares e um total de 16 mil funcionários, a Embraer, privatizada em 1994, é uma das joias da indústria nacional.

Fonte: AFP - http://www.jb.com.br/internacional/noti ... americano/
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Fernando C. Milke
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

Mensagem por Fernando C. Milke »

Governo libera Embraer para negociar com Boeing

http://www.correiodopovo.com.br/Noticia ... com-Boeing
José Cursio
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Re: Boeing negocia aquisição da Embraer

Mensagem por José Cursio »

Bom dia amigos Forenses.

Embraer e Boeing assinam memorando para joint venture em aviação comercial..

https://economia.uol...mpid=copiaecola

Fonte - UOL

Abs. Cursio
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