Meus prezados:
10/05 - 08:55 / Agência Estado
O presidente da Embraer, Mauricio Botelho, disse que a questão tributaria é um dos principais fatores que explicariam a ausência de aeronaves da empresa nas companhias aéreas nacionais. "Os impostos que uma operadora brasileira pagaria por um avião fabricado no Brasil são muito maiores do que qualquer incidência que exista sobre o avião cotado como leasing"*, afirmou Botelho durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Ele explicou que a outra dificuldade se relaciona com as fontes de financiamento: "O BNDES financia, em reais, a TJLP mais um spread, dependendo do tomador", esclareceu. "Não há condição de financiamento competitivo nessa circunstância."
As especificações para a compra do avião presidencial afastaram a Embraer da disputa pela encomenda. "A especificação definida para o produto era de um avião para 40/45 pessoas que pudesse transportá-lo [o presidente Lula] a uma distância de dez mil quilômetros", disse Mauricio Botelho. Ele disse que a aeronave da Embraer tem uma autonomia de 2.200 milhas náuticas, ou cerca de quatro mil quilômetros. "Definitivamente, não temos esse avião. Esta foi a questão de por que o avião presidencial não é brasileiro. O avião da Embraer não atende essa especificação."
* Eis porque tão cêdo não veremos nenhum avião EMBRAER (ERJ, EMB) voando no Brasil.
Um abraço e até mais...
EMBRAER reclama...
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- MASTER
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Cláudio Severino da Silva
jambockrs@gmail.com
Na aviação, só a perfeição é aceitável
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- arthuramaral_CGR
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Discordo da avaliação dele quanto ao fato de o avião presidencial não ser brasileiro pelo motivo apontado.
Temos ótimos aviões que poderiam ser o avião presidencial, desde que fosse dado tempo à EMBRAER para que a mesma adequasse o embraer 195, por exemplo, com tanques extras e toda a tecnologia requerida...
Tenho certeza que esse avião estaria disponível em pouco tempo e, quem sabe, ganhando concorrências internacionais para jatos desse tipo, oficiais e corporativos...
Não havia necessidade de tanta pressa para a compra da aeronave - como não houve pressa para o programa F-X (bem mais importante).
Para mim, ficou a impressão que o atual governo queria usar essa compra para se alinhar com a Venezuela (leia-se Hugo Chavez) na compra de um produto não-americano...
O ACJé um ótimo avião, mas acho que o nome "Alberto Santos Dumont" deveria estar num aeronave brasileira, especialmente num momento onde vamos comemorar 100 anos de aviação...
Temos ótimos aviões que poderiam ser o avião presidencial, desde que fosse dado tempo à EMBRAER para que a mesma adequasse o embraer 195, por exemplo, com tanques extras e toda a tecnologia requerida...
Tenho certeza que esse avião estaria disponível em pouco tempo e, quem sabe, ganhando concorrências internacionais para jatos desse tipo, oficiais e corporativos...
Não havia necessidade de tanta pressa para a compra da aeronave - como não houve pressa para o programa F-X (bem mais importante).
Para mim, ficou a impressão que o atual governo queria usar essa compra para se alinhar com a Venezuela (leia-se Hugo Chavez) na compra de um produto não-americano...
O ACJé um ótimo avião, mas acho que o nome "Alberto Santos Dumont" deveria estar num aeronave brasileira, especialmente num momento onde vamos comemorar 100 anos de aviação...