Indústria cobra mais vôos de carga
Gazeta do Povo - PR - 6/5/2005
Os industriais paranaenses resolveram tomar a frente no esforço para aumentar a freqüência dos vôos cargueiros para Curitiba. Como a capacidade atual cobre menos de 10% da necessidade de embarque do estado, a maioria esmagadora dos produtos paranaenses têm de ser exportados pelos aeroportos de São Paulo e Rio. Às 14 de hoje, conselheiros da Federação das Indústrias reúnem-se com técnicos do Departamento de Aviação Civil (DAC) e da Receita Federal, trazidos à capital para discutir a autorização de novas companhias aéreas no Aeroporto Afonso Pena, além da ampliação da atual pista e construção de uma nova. O encontro será no Cietep.
Indústria cobra mais vôos de carga
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DAC pressiona companhias para ampliar vôos de carga
DAC pressiona companhias para ampliar vôos de carga
Gazeta do Povo - PR - 7/5/2005
A dificuldade logística enfrentada por indústrias paranaenses que dependem da exportação via aérea parece estar perto do fim. O Departamento Nacional de Aviação Civil (DAC) deu um ultimato ontem às companhias aéreas: ou elas aumentam o número de vôos cargueiros no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ou o órgão federal dará autorização para que empresas não-regulares operem no setor. O aviso às companhias foi feito em Curitiba, durante reunião entre representantes das indústrias, empresas áreas, Receita Federal e o próprio DAC.
A ampliação das linhas de carga no Afonso Pena é uma reivindicação do empresariado paranaense, que depende de aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro para enviar suas mercadorias para o exterior. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que convocou a reunião com o DAC, o estado exportou 14,5 mil toneladas ou US$ 423 milhões via transporte aéreo em 2004. Desse total, apenas 9% foi feito pelo Aeroporto Afonso Pena.
Segundo o chefe do Subdepartamento de Serviço Aéreo do DAC, brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, duas empresas aéreas manifestaram intenção de atender o apelo dos exportadores – a Varig, que já opera uma linha de carga por semana no Afonso Pena, e a Absa Cargo. “Se isso ainda não for suficiente para atender a demanda, pretendemos dar autorização para companhias não regulares”, diz.
O chefe do DAC afirmou que a Varig deve incluir o aeroporto paranaense em outras três rotas. Serão quatro vôos cargueiros por semana – dois para a Europa e dois para os Estados Unidos. O prazo para a implantação, porém, não foi divulgado pela companhia. A Absa também anunciou a compra de um novo avião cargueiro, que deve começar a voar para o Afonso Pena a partir do segundo semestre.
Para o empresário Ardisson Akel, cordenador do conselho de comércio exterior da Fiep, as indústrias saíram satisfeitas da reunião. “O DAC deu o recado que esperávamos para as companhias”, avalia. Ele ressalta, porém, que a ampliação das linhas de carga vai solucionar apenas parcialmente o problema logístico do Paraná.
A pista do Aeroporto Afonso Pena, hoje com 2.200 metros, é insuficiente para o pouso e decolagem de aviões cargueiros com ocupação total ou com tanques cheios. Como as aeronaves decolam apenas parcialmente carregadas, as companhias precisam fazer escalas em outros aeroportos para abastecer e completar a carga. A operação encarece a tarifa. “Para embarcar a mercadoria em São José dos Pinhais, o exportador paga o dobro da tarifa do que se fosse embarcar pelo Rio de Janeiro, por exemplo”, diz Ake
Gazeta do Povo - PR - 7/5/2005
A dificuldade logística enfrentada por indústrias paranaenses que dependem da exportação via aérea parece estar perto do fim. O Departamento Nacional de Aviação Civil (DAC) deu um ultimato ontem às companhias aéreas: ou elas aumentam o número de vôos cargueiros no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ou o órgão federal dará autorização para que empresas não-regulares operem no setor. O aviso às companhias foi feito em Curitiba, durante reunião entre representantes das indústrias, empresas áreas, Receita Federal e o próprio DAC.
A ampliação das linhas de carga no Afonso Pena é uma reivindicação do empresariado paranaense, que depende de aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro para enviar suas mercadorias para o exterior. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que convocou a reunião com o DAC, o estado exportou 14,5 mil toneladas ou US$ 423 milhões via transporte aéreo em 2004. Desse total, apenas 9% foi feito pelo Aeroporto Afonso Pena.
Segundo o chefe do Subdepartamento de Serviço Aéreo do DAC, brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, duas empresas aéreas manifestaram intenção de atender o apelo dos exportadores – a Varig, que já opera uma linha de carga por semana no Afonso Pena, e a Absa Cargo. “Se isso ainda não for suficiente para atender a demanda, pretendemos dar autorização para companhias não regulares”, diz.
O chefe do DAC afirmou que a Varig deve incluir o aeroporto paranaense em outras três rotas. Serão quatro vôos cargueiros por semana – dois para a Europa e dois para os Estados Unidos. O prazo para a implantação, porém, não foi divulgado pela companhia. A Absa também anunciou a compra de um novo avião cargueiro, que deve começar a voar para o Afonso Pena a partir do segundo semestre.
Para o empresário Ardisson Akel, cordenador do conselho de comércio exterior da Fiep, as indústrias saíram satisfeitas da reunião. “O DAC deu o recado que esperávamos para as companhias”, avalia. Ele ressalta, porém, que a ampliação das linhas de carga vai solucionar apenas parcialmente o problema logístico do Paraná.
A pista do Aeroporto Afonso Pena, hoje com 2.200 metros, é insuficiente para o pouso e decolagem de aviões cargueiros com ocupação total ou com tanques cheios. Como as aeronaves decolam apenas parcialmente carregadas, as companhias precisam fazer escalas em outros aeroportos para abastecer e completar a carga. A operação encarece a tarifa. “Para embarcar a mercadoria em São José dos Pinhais, o exportador paga o dobro da tarifa do que se fosse embarcar pelo Rio de Janeiro, por exemplo”, diz Ake
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Cálculo estranho...
Prezado MARR;
1 - pagar o frete rodoviário, do Paraná até o Rio;
2 - sua carga seria entregue no destino com, no mínimo, dois dias a mais.
O que o importador exige é prêço e prazo de entrega
Assim, o que ele paga ao exportar pelo Afonso Pena, não é bem o dôbro. A conta, smj. está mal feita.
Um abraço e até mais...
Ora, se o exportador fosse embarcar pelo Rio de Janeiro, teria:A pista do Aeroporto Afonso Pena, hoje com 2.200 metros, é insuficiente para o pouso e decolagem de aviões cargueiros com ocupação total ou com tanques cheios. Como as aeronaves decolam apenas parcialmente carregadas, as companhias precisam fazer escalas em outros aeroportos para abastecer e completar a carga. A operação encarece a tarifa. “Para embarcar a mercadoria em São José dos Pinhais, o exportador paga o dobro da tarifa do que se fosse embarcar pelo Rio de Janeiro, por exemplo”, diz Ake
1 - pagar o frete rodoviário, do Paraná até o Rio;
2 - sua carga seria entregue no destino com, no mínimo, dois dias a mais.
O que o importador exige é prêço e prazo de entrega
Assim, o que ele paga ao exportar pelo Afonso Pena, não é bem o dôbro. A conta, smj. está mal feita.
Um abraço e até mais...
Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
jambockrs@gmail.com
Na aviação, só a perfeição é aceitável
Cláudio Severino da Silva
jambockrs@gmail.com
Na aviação, só a perfeição é aceitável
Existe mais um fator, especialmente quando se toca no mercado nacional.
Muitas entidades e despachantes grandes de carga aerea querem a implantacao de mais voos, mas......................so topem pagar um valor irrisorio por quilo, que nao consegue pagar o voo, quando examinado do ponto de demanda/oferta.
Preco justo é o termo que muitos despachantes usam, mas na maioria dos casos, o preco justo serve para aumentar a margem de lucro deles.
Muitas entidades e despachantes grandes de carga aerea querem a implantacao de mais voos, mas......................so topem pagar um valor irrisorio por quilo, que nao consegue pagar o voo, quando examinado do ponto de demanda/oferta.
Preco justo é o termo que muitos despachantes usam, mas na maioria dos casos, o preco justo serve para aumentar a margem de lucro deles.