Fim de code-share acontece sem surpresas

[Marcelo Areias]

Fim de code-share acontece sem surpresas
Panrotas

Depois de quase dois anos operando em conjunto, Tam e Varig encerraram o code-share e voltam a operar independentemente hoje. O resultado para o cliente aparenta ser aumento da concorrência, já que a Tam irá ampliar sua malha em 12% e a Varig pretende com o rearranjo de aeronaves melhorar a malha. Além da movimentação de outras empresas do mercado como a Gol, BRA e Webjet.

Na ponte aérea Rio-São Paulo, a Varig irá aumentar suas freqüências de 25 para 34 vôos diários. A Tam que também oferecia 25 vôos entre os aeroportos principais dessas duas cidades, passará a oferecer 31 freqüências. Para o passageiro, que antes tinha a sua disposição 50 freqüências no code-share, passará agora a ter mais opções, considerando que só as duas empresas passam a oferecer 65 vôos.


No início do code-share, em 2003, a Varig era a maior empresa do mercado com uma participação de 35,7%. Já a Tam respondia por 30% com 53% de ocupação. Em março deste ano, último dado oficial do setor, a Varig diminuiu participação para 29,8% com uma ocupação melhor atingindo 66%, enquanto a Tam cresceu para 41,7% do mercado com uma ocupação de 68%.


Segundo a Tam, hoje durante a manhã em Congonhas a operação foi tranqüila, sem muitas dúvidas dos passageiros. Aliás, o que pode ter confundido o passageiro não foi o fim da parceria com a Varig, mas, sim, ver o vice-presidente comercial e de Marketing da Tam, José Wagner Ferreira, andando de capa vermelha para cima e para baixo no check-in de Congonhas.


A idéia era reforçar a imagem da nova campanha da Tam desenvolvida pela agência Young & Rubicam e que tem como mote “Você Nasceu para Voar” e usa a capa vermelha de super-herói como símbolo.

Cindy Correa