Plano Diretor do aeroporto (da Baixada Santista)será refeito
Enviado: Qui Abr 28, 2005 13:17
Plano Diretor do aeroporto será refeito
Da Sucursal - A Tribuna
Tadeu Ferreira Jr.
O prefeito de Guarujá, Farid Madi, apresentou ontem ao comandante do 4º. Comando Aéreo Regional (Comar), major-brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, na sede do órgão, na Capital, a proposta de mudanças no Plano Diretor do Aeroporto Civil Metropolitano, que deverá ocupar as dependências da Base Aérea de Santos, em Vicente de Carvalho.
Com essa iniciativa do prefeito, o sonho de ver funcionar o primeiro aeroporto civil da Baixada Santista será adiado por pelo menos cinco anos, segundo estimativa do major Vilarinho.
A idéia de Farid é incluir no projeto um terminal marítimo de passageiros, que integraria um complexo intermodal unindo os transportes aéreo, aquaviário, rodoviário e ferroviário, levando em conta que o aeroporto irá operar com aviões comerciais e de carga.
A sugestão foi bem aceita pelo comandante do IV Comar. Porém, para isso será necessária a elaboração de um novo Plano Diretor. O atual havia sido aprovado tanto pelo 4º. Comar como pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).
Com as mudanças sugeridas por Farid, o Plano Diretor, depois de refeito, terá de passar novamente pelo crivo dos dois órgãos, para só então ser iniciada a elaboração do Relatório Ambiental Preliminar (RAP). No projeto inicial, no entanto, a conclusão do estudo ambiental, último passo antes do início das obras, estava prevista para o final deste mês.
O atual Plano Diretor estima um montante de R$ 41 milhões para a construção do aeroporto. O novo projeto, conforme Farid, deverá custar mais. ‘‘Não dá para estimar ainda, mas isso é fato. Porém, tenho certeza que mesmo assim será mais fácil a captação de verbas, pois já foram feitos contatos com a iniciativa privada, que sinalizou a favor de parcerias, uma vez que o projeto ficará muito mais viável economicamente’’.
O terminal marítimo funcionaria no canal do Porto, com dois pontos de atracação. A projeto do novo Plano Diretor inclui, também, a criação de uma zona primária para abrigar indústrias voltadas à atividade portuária, com isenção de impostos. E prevê. ainda, a instalação de uma marina pública junto ao Forte do Itapema.
O major-brigadeiro Paulo Roberto Vilarinho, aprovou a iniciativa de Farid.
‘‘Estou entusiasmado, é um Ovo de Colombo, coisa na qual não havíamos pensado. No entanto, vamos recomeçar do zero. Ao 4º. Comar compete analisar as adaptações necessárias para o empreendimento, sem ignorar a existência das instalações militares’’, disse o oficial.
Vilarinho exemplifica seu raciocínio: ‘‘No projeto atual, precisamos remanejar um paiol de munições e um estande de tiro, que ficaria no mesmo local destinado ao embarque dos passageiros. Teremos de rever tudo isso de novo’’.
Segundo Vilarinho, a tendência é de que seja necessário o uso de uma área maior para o aeroporto. ‘‘Vamos precisar, talvez, requerer algumas desapropriações e até mesmo atingir áreas de preservação ambiental, o que só poderá ser confirmado depois da conclusão do RAP’’.
Da Sucursal - A Tribuna
Tadeu Ferreira Jr.
O prefeito de Guarujá, Farid Madi, apresentou ontem ao comandante do 4º. Comando Aéreo Regional (Comar), major-brigadeiro Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, na sede do órgão, na Capital, a proposta de mudanças no Plano Diretor do Aeroporto Civil Metropolitano, que deverá ocupar as dependências da Base Aérea de Santos, em Vicente de Carvalho.
Com essa iniciativa do prefeito, o sonho de ver funcionar o primeiro aeroporto civil da Baixada Santista será adiado por pelo menos cinco anos, segundo estimativa do major Vilarinho.
A idéia de Farid é incluir no projeto um terminal marítimo de passageiros, que integraria um complexo intermodal unindo os transportes aéreo, aquaviário, rodoviário e ferroviário, levando em conta que o aeroporto irá operar com aviões comerciais e de carga.
A sugestão foi bem aceita pelo comandante do IV Comar. Porém, para isso será necessária a elaboração de um novo Plano Diretor. O atual havia sido aprovado tanto pelo 4º. Comar como pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).
Com as mudanças sugeridas por Farid, o Plano Diretor, depois de refeito, terá de passar novamente pelo crivo dos dois órgãos, para só então ser iniciada a elaboração do Relatório Ambiental Preliminar (RAP). No projeto inicial, no entanto, a conclusão do estudo ambiental, último passo antes do início das obras, estava prevista para o final deste mês.
O atual Plano Diretor estima um montante de R$ 41 milhões para a construção do aeroporto. O novo projeto, conforme Farid, deverá custar mais. ‘‘Não dá para estimar ainda, mas isso é fato. Porém, tenho certeza que mesmo assim será mais fácil a captação de verbas, pois já foram feitos contatos com a iniciativa privada, que sinalizou a favor de parcerias, uma vez que o projeto ficará muito mais viável economicamente’’.
O terminal marítimo funcionaria no canal do Porto, com dois pontos de atracação. A projeto do novo Plano Diretor inclui, também, a criação de uma zona primária para abrigar indústrias voltadas à atividade portuária, com isenção de impostos. E prevê. ainda, a instalação de uma marina pública junto ao Forte do Itapema.
O major-brigadeiro Paulo Roberto Vilarinho, aprovou a iniciativa de Farid.
‘‘Estou entusiasmado, é um Ovo de Colombo, coisa na qual não havíamos pensado. No entanto, vamos recomeçar do zero. Ao 4º. Comar compete analisar as adaptações necessárias para o empreendimento, sem ignorar a existência das instalações militares’’, disse o oficial.
Vilarinho exemplifica seu raciocínio: ‘‘No projeto atual, precisamos remanejar um paiol de munições e um estande de tiro, que ficaria no mesmo local destinado ao embarque dos passageiros. Teremos de rever tudo isso de novo’’.
Segundo Vilarinho, a tendência é de que seja necessário o uso de uma área maior para o aeroporto. ‘‘Vamos precisar, talvez, requerer algumas desapropriações e até mesmo atingir áreas de preservação ambiental, o que só poderá ser confirmado depois da conclusão do RAP’’.