Pestana, Gol e TAM próximas da rota da Varig

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MARR
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Pestana, Gol e TAM próximas da rota da Varig

Mensagem por MARR »

Pestana, Gol e TAM próximas da rota da Varig
DCI - SP - 14/04/2005
A disputa pela compra da segunda maior companhia aérea brasileira, a Varig evoluiu e vem evidenciando três grandes companhias com postencial financeiro para a sua compra: TAM, Gol, OceanAir e Grupo Pestana. As recentes emissões de ações da TAM e Gol — com perspectivas de captar R$ 800 milhões e R$ 520 milhões, respectivamente — são encaradas pelos especialistas em aviação como indício de um interesse das duas companhias em adquirir parte da Varig. Além das companhias brasileiras, o Grupo Pestana , de Portugal, em entrevista exclusiva com o DCI, confirma seu real interesse pela operadora aérea, apresentando proposta informal de compra ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) . O futuro comprador está de olho em uma companhia que detém 81% de participação no mercado de vôos internacionais e está na 2ª colocação no mercado doméstico, apesar de seu passivo de R$ 6,4 bilhões

“Uma das grandes vantagens da Varig é a sua boa imagem tanto no Brasil, como no exterior, além da área logística, com a VarigLog”, comenta Cristiano Cecatto, consultor da QualiLog. . O braço de logística da Varig teve receita de US$ 500 milhões em 2004, com 304,6 mil toneladas transportadas, e deve avançar mais 23% este ano. Um dos potenciais compradores da Varig é uma companhia de aviação portuguesa de porte médio e com pouca atuação fora da Europa, porém, em franca expansão e pertencente a um forte grupo hoteleiro, o Pestana. Com uma frota de 11 aviões e 150 funcionários, a EuroAtlantic Airways já apresentou sua proposta ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Fundação Rubem Berta , controladora da Varig. A empresa portuguesa pretende adquirir 20% do capital acionário da brasileira, o teto permitido pela legislação nacional para participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas.

Operando há dez anos, a EuroAtlantic Airwaysc viu suas vendas crescerem 129% em 2004, passando de 35 milhões de euros para 80 milhões de euros em 12 meses. O volume é relativamente pequeno para uma transação do porte da Varig, mas o diretor de Relações Públicas da empresa, José Caetano Pestana, assegura que a companhia está disputando sozinha a briga pela empresa brasileira, mas não dá detalhes da operação financeira que viabilizaria a proposta. Parte do capital para realizar a compra da Varig poderia vir do grupo controlador da EuroAtlantic. Por trás da companhia está o Grupo Pestana , o maior do setor hoteleiro de Portugal, com 37 hotéis e 44 pousadas espalhados por sete países. No Brasil desde 1999, o grupo vem mostrando interesse em se firmar no Cone Sul.

Em outubro de 2004, abriu seu primeiro hotel na capital argentina, elevando para sete o número de empreendimentos na América do Sul. Os outros seis hotéis são no Brasil, onde já foram investidos R$ 250 milhões desde 1999. No fim do mês o grupo deverá anunciar novos investimentos, impulsionados pelos bons resultados de 2004, quando faturou, no continente sul-americano, R$ 86,6 milhões, um aumento de 62% em relação a 2003. A proposta do grupo é que o crescimento no setor hoteleiro seja acompanhado no setor aéreo. O Brasil é o único país fora da Europa para o qual a EuroAtlantic mantém vôos regulares. São dois Boeings 767 operados pela Varig que voam de diversos destinos da Europa para o Nordeste. “Além de ser um mercado acessível ao bolso dos portugueses, a língua comum e as semelhanças históricas fazem do Brasil um destino muito procurado e vemos possibilidade de expansão”, disse Pestana, com exclusividade ao DCI. Em 2004, 228.153 portugueses vieram ao Brasil. A eventual compra na companhia brasileira também sedimentaria a expansão em direção à Argentina. TAM e GOL

Apesar da forte intenção do Grupo Pestana, alguns analistas apostam suas fichas em concorrentes nacionais. O recente anúncio da TAM e da Gol Linhas Aéreas na emissão e reemissão de ações para financiar planos de expansão e cumprir cláusulas de contrato consolidam as duas empresas como as mais fortes concorrentes na disputa pela Varig, na opinião de Amaryllis Romano, da Consultoria Tendências . “A emissão de ações não tem relação direta com a negociação para aquisição da Varig, mas sem dúvida fortalece as duas empresas”, diz.

Para Amaryllis, a compra da Varig seria um bom negócio especialmente para a Gol, que tem planos de internacionalização. A Varig tem 81,7% da demanda internacional, assumindo a liderança no segmento. No mercado doméstico, a empresa tem 30,7% da demanda, segundo dados apurados no primeiro trimestre de 2005 pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).

Enquanto os investidores colocam suas propostas na mesa, funcionários da Varig, a controladora da empresa e o governo tentam chegar a um consenso para apresentar na próxima quarta-feira um plano de estruturação financeira ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta que está sendo negociada é que a Fundação Rubem Berta se afaste da direção da empresa e o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) assuma a gestão da companhia, sendo o fiel depositário das ações. “Precisamos de uma empresa com mais credibilidade no mercado à frente da Varig para viabilizar qualquer operação com os investidores”, diz Marcio Marsillac, coordenador das associações de trabalhadores da Varig. Segundo ele, o Banrisul concorda com a negociação. A mudança na gestão da empresa é uma condição que já havia sido imposta pelo BNDES na gestão de Carlos Lessa.
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

Infelizmente imagem não salvará a Varig! O Brasil tem apenas 7 milhões de pessoas que viajam de avião a cada ano, e a Varig possui realmente uma ótima imagem perante os 173 milhões de brasileiros que não viajam de avião.
Com relação a malha internacional da Varig, operada por cerca de 25 aeronaves, todo mundo sabe que a Tam e futuramente até a Gol tem condições de operar esses vôos já a médio prazo.
Para quem pensa que a Varig é a toda poderosa dos vôos internacionais, saibam que ela tem apenas 24%do mercado internacional no Brasil, enquanto as empresas ESTRANGEIRAS ficam com quase 70%! ou seja, se delegaram à Varig a missão de ser nossa empresa aérea no exterior, ela vem fazendo muito mal esse papel!
Anonymous

Rodrigo

Mensagem por Anonymous »

Caro Rodrigo,
sua análise descrita acima é simplesmente primária. Voce diz, "todo mundo sabe". Todo mundo quem? Voce acha, tem uma idéia o que é completamente diferente. Como não anda de avião e acha que é só fazer dívida de leasing e se esquece de toda uma logística operacional que não conhece, pensa que é fácil.
Por outro lado, os 70% que não se é isto mas se for, deve-se ao seu quase conterrâneo Collor que desejava uma política de céus abertos, à qual eu sou frontalmente contra. Mas ainda assim, existem mais de 50 cias. aéreas internacionais que operam no Brasil. Se voce fizer a conta grosseira de dividir os 70% por este número, verá que a participação das demais é cerca de 1,4%, o que um número compatível com o que se observa dos Estados Unidos para outros países do mundo, da Alemanha, França, Espanha, Itália e etc. para outros países do mundo.
Portanto sua comparação mostra desconhecimento e quer induzir propositalmente todos a um erro que tem como origem sua antipatia (com ou sem fundamentos não importa), em relação à Varig.
Sds.
Anonymous

Re: Rodrigo

Mensagem por Anonymous »

adalberto oliveira escreveu:Caro Rodrigo,
sua análise descrita acima é simplesmente primária. Voce diz, "todo mundo sabe". Todo mundo quem? Voce acha, tem uma idéia o que é completamente diferente. Como não anda de avião e acha que é só fazer dívida de leasing e se esquece de toda uma logística operacional que não conhece, pensa que é fácil.
Por outro lado, os 70% que não se é isto mas se for, deve-se ao seu quase conterrâneo Collor que desejava uma política de céus abertos, à qual eu sou frontalmente contra. Mas ainda assim, existem mais de 50 cias. aéreas internacionais que operam no Brasil. Se voce fizer a conta grosseira de dividir os 70% por este número, verá que a participação das demais é cerca de 1,4%, o que um número compatível com o que se observa dos Estados Unidos para outros países do mundo, da Alemanha, França, Espanha, Itália e etc. para outros países do mundo.
Portanto sua comparação mostra desconhecimento e quer induzir
propositalmente todos a um erro que tem como origem sua antipatia (com ou sem fundamentos não importa), em relação à Varig.
Sds.
Sr. Oliveira, sua presença nessa fórum é algo totalmente lamentável:
Muita gente do Aerofórum me conhece pessoalmente, e a sua figura, ao dizer que eu não viajo de avião e/ou que eu não entendo de logística operacional (justamente a área de minha pós-graduação) se coloca no total ridículo.
Fique à vontade para concordar ou discordar de qualquer opinião expressa nesse fórum, desde que o faça sem agredir ninguém, agora vc dizer que Collor é meu conterrâneo!?!... Pra mim vc é uma SUB-PESSOA, assim como Collor.
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

Prezado Rodrigo,
Lamentável por quê? Por identificar claramente sua posição de tenat induzir propositalmente os participantes a erro? A sua expressão " todo mundo sabe" é conhecida tentativa de indução onde os demais para não parecer ignorantes no assunto aceitam como verdadeira!
Logística é sua área de pós-graduação? só se for em no Instituto de Assuntos Estratégicos de Uganda!
Não disse que Collor é seu conterrâneo; apenas quase conterrâneo.
Não fiz qualquer agressão à sua pessoa. Somente avaliei sua opinião, primária sim, e que tenta se justificar com pseudo pós- graduação.
E para finalizar, e daí que muita gente do aerofórum o conhece pessoalmente. Isto é credencial ou passaporte para torná-lo pró-ativo em qualquer atividade que agregue conheciemento, valor e etc.. Não vou dizer que voce é lamentável!
Voce é uma pessoa muito inteligente, de opiniões claras e não tendenciosas, cioso de seu trabalho e hobby e de bom nível cultural.
Cordiais saudações
stratocaster
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Mensagens: 186
Registrado em: Qua Dez 22, 2004 17:33

Re: Rodrigo

Mensagem por stratocaster »

O impressionante nesse fórum é que é impossível discordar de um ponto de vista sem receber como resposta inúmeras grosserias e, invariavelmente, respostas insensatas, principalmente daqueles que (e isso é lamentável) com conhecimento sobre o assunto e que, portanto, deveriam demonstrar sua sabedoria aos demais participantes, preferem partir para o outro lado, que é desqualificar o interlocutor, para reinar absoluto como o dono da razão. Por favor, pessoal, vamos divergir, contestar ou qualquer outra coisa do gênero, mas vamos debater dentro de um certo respeito aos demais. Vale ressaltar, também, que estamos debatendo idéias, não relacionamento ou socialização no meio aeronáutico. Sem “carteirada”, por favor.
É fato que inúmeras empresas estrangeiras disputam o mercado brasileiro, mas, queiram ou não, a Varig foi a única empresa nacional que conseguiu se manter no mercado, de um modo geral. A Transbrasil tentou e não deu certo. A Vasp, mesmo com uma força obscura, também perdeu o fôlego, muito antes de parar as suas operações, recentemente. E a Tam, como diz aquela música, vai devagar, devagarinho... além de ter tomado um revés na rota de FRA, que a fez sair do mercado rapidinho.
Não é possível somar o total de passageiros transportados por todas as empresas que operam no Brasil e confrontar com os números da Varig, já que cada uma representa individualmente uma pequena parte do que a Varig transporta como um todo. Se fosse assim tão fácil essa divisão de mercado, a BA transportaria um pequeno percentual do que o total das empresas aéreas estrangeiras que operam em LHR, e nem por isso a BA não deixa de ser uma respeitável transportadora, mesmo após passar por uma crise que quase poderia leva-la à bancarrota num passado não muito distante. O mesmo poderia ser dito de inúmeras empresas de bandeira pelo mundo. Mesmo desgastada, a imagem da Varig ainda continua, sim, forte para os 173 milhões de brasileiros, descontados os eternos do “quanto pior, melhor”, além dos outros 7 milhões que utilizam o transporte aéreo. Se não fosse assim, os vôos da Varig estariam “batendo lata”, o que na realidade não acontece, muito pelo contrário, mesmo com toda crise, falta de dinheiro, pressão e assim por diante. Não cabe discutir quais os motivos que a levaram a chegar nesse ponto, pois os óbvios eu já sei, além do que “todo mundo” já sabe, e bater na mesma tecla é questionável, pois invariavelmente surgem respostas completamente influenciadas pela emoção e na quase totalidade vazias de conteúdo lógico.
Nem a Tam e muito menos a Gol têm condições de assumir as rotas internacionais da Varig tão facilmente como podemos imaginar. Não pela capacidade ou competência de fazer esses vôos (infra-estrutura, talvez), ou condições de implantação das linhas (apesar de que esse ponto é questionável, pois uma linha internacional requer investimento e analise de mercado, geralmente de dados passados, sem certeza do resultado futuro). Os acordos operacionais entre os países, além dos “slots” em diversos aeroportos, requerem que muitas coisas sejam revistas, antes de mudar de empresa de uma noite para outra, e até lá, muito mercado, de fato, poderá ser perdido, além de que certamente o governo terá que subsidiar muitas linhas até que os passageiros, principalmente os estrangeiros (e quando digo os estrangeiros, estou me referindo sobre aqueles que realmente pesam na balança, que geralmente ocupam os assentos da classe C) utilizem os serviços de empresas totalmente desconhecidas para eles.
Anonymous

muito bem colocado.

Mensagem por Anonymous »

Stratocaster, muito bem colocadas as suas palavras. Faço minhas as suas letras...


Abraços

Daniel Nitzsche
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

Caro Strato,
achei suas observações ponderadas, com uma ou outra discordância que não afeta o principal de sua manifestação.
Sds
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MARVIN
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Mensagem por MARVIN »

Coitado do Rodrigo,

falou mau da Varig,

aqui não pode Rodrigo, os torcedores da Varig Futebol Clube vão "cair de pau" em cima de vc, na opinião deles temos que sustentar este monstro de ineficiência chamada VARIG.
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

Marvin, boa noite
Engano seu. Embora defenda todas as empresas aéreas brasileiras, já cansei de relatar falhas e mazelas da Varig neste fórum. O que fica difícil digerir sao comentarios que mesmo legítimos, sao descabidos e que tentem induzir opinoes a partir de premissas falsas. Se sao legítmos devemso respeitá-los. Quando tem outra conotacao devemos dissecá-los para melhor entendimento.
Estamos no sec XXI e vem gente com a expressao retórica "todo mundo sabe". No meu tempo de diretório acadêmico já se usava isto para marcar posicao. É uma técnica obsoleta.
Sds
rick
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Re: Rodrigo

Mensagem por rick »

stratocaster escreveu: Nem a Tam e muito menos a Gol têm condições de assumir as rotas internacionais da Varig .
Pelo simples e imediato fato de não possírem aeronaves internacionais de imediato para fazer as rotas.
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

Pelo sim ples fato de nao terem aeronaves, tripulacoes e logística para fazer. E como isto nao ocorre de um dia para o outro, talvez de um ano para o outro, comecaremos a dizer good morning, bon jour, buenos dias quando realiyarmos voos internacionais. Aliás me parece ser exatamente isto que alguns desejam.
Sds
Anonymous

Re: Rodrigo

Mensagem por Anonymous »

Nem a Tam e muito menos a Gol têm condições de assumir as rotas internacionais da Varig .

Pelo simples e imediato fato de não possírem aeronaves internacionais de imediato para fazer as rotas.

Galera,
não é fácil ter a credibilidade e o reconhecimento que a Varig tem no exterior. Por exemplo, este ano para participar de um evento em Paris, pedi para os organizadores do mesmo (que tem a sede na Irlanda) comprarem bilhete Guarulhos-Paris pela Tam e eles me informaram que não seria possível comprar bilhete Tam naquele país por falta de um representante dela lá. A coisa não é simples, a Tam pode ser a queridinha dos brasileiros, mas pergunta quem ouviu falar da Tam lá fora?
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

É mais até bem pouco tempo atrás ninguem sabia que era a Gol no Brasíl, hoje já é praticamente a segunda, outra coisa quando a Vasp operou BRU e FRA os voos dela saia lotados de Recife tanto de brasileiros qunato de gringos pois oferecia tkst mais em conta.
Resumindo um trabalho de marketing e preços tras passageiros !!

Sds

Luna
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