Parlamentares querem que BNDES libere R$ 300 mi para a Varig
Folha Online - 12/04/2005
Parlamentares do Rio Grande do Sul se reuniram hoje com o ministro da Defesa e presidente interino da República, José Alencar, para tratar da crise financeira da Varig. No encontro, o grupo apresentou para Alencar três propostas de recuperação para a Varig. Uma delas prevê a concessão de um empréstimo de US$ 300 milhões junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A possibilidade de liberação desse aporte voltará a ser negociada na próxima semana entre representantes do BNDES e da Fundação Ruben Berta --controladora da Varig. Funcionários da Varig e parlamentares gaúchos também devem participar do encontro.
As outras duas propostas prevêem o alongamento do perfil da dívida da aérea --com carência de três anos-- e um encontro de contas entre a União e a Varig. A aérea ganhou na Justiça o direito ao recebimento de uma indenização de R$ 3 bilhões da União por prejuízos sofridos no período de congelamento tarifário. Esse crédito seria abatido das dívidas da Varig junto à União e estatais.
Para conseguir esse aporte de US$ 300 milhões junto ao BNDES, a Fundação Ruben Berta se comprometeria a abrir mão de seu controle acionário no capital da Varig. Esse controle poderia ser transferido para um banco --os parlamentares defendem que seja o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul)
Investidores - O conselho de curadores da Fundação Ruben Berta se reuniu hoje. A reunião, que deveria escolher uma das possíveis propostas de investimentos na Varig acabou se esvaziando. É que o presidente do conselho, Ernesto Zanata, participou do encontro com Alencar. Especula-se que a companhia teria recebido sete propostas de eventuais investidores.
Entre os autores das propostas estariam os empresários Nelson Tanure (dono do "Jornal do Brasil" e da "Gazeta Mercantil), e German Efromovich (dono da OceanAir), e um grupo de investidores portugueses.
A proposta de Efromovich prevê investimentos de US$ 600 milhões na Varig até o fim deste ano. Já Nelson Tanure teria oferecido R$ 90 milhões pela Varig.
No entanto, nenhum dos possíveis investidores quer assumir o passivo da aérea. Até 2004, a empresa tinha uma dívida pactuada de R$ 5,7 bilhões e um patrimônio negativo de R$ 6,4 bilhões.
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Varig: Defesa e BNDES vão debater proposta de transferência de gestão
Globo Online - 12/04/2005
O presidente da República em exercício, José Alencar, acertou com o presidente do BNDES, Guido Mantega, uma reunião na quarta-feira da próxima semana, no Rio de Janeiro, para discutir a reestruturação da Varig. A reunião será coordenada pelo chefe de gabinete do BNDES, Elvio Gaspar, e devem participar técnicos do banco, representantes da Fundação Rubem Berta (FRB), que administra a Varig, dos funcionários da empresa e parlamentares gaúchos.
Uma comissão de parlamentares estaduais e federais gaúchos se reuniu nesta terça-feira com Alencar e apresentou três propostas para salvar a Varig: acerto de contas, alongamento da dívida e financiamento de US$ 300 milhões do BNDES. Na reunião de quarta-feira, será analisada a proposta de reestruturação da empresa e a viabilidade do financiamento.
Segundo o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), uma das condições para o financiamento é que a Fundação Ruben Berta (FRB) transfira a gestão da Varig para um banco, que pode ser o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul)
- Esta é uma tentativa de reestruturação da Varig sem intervenção - disse o deputado.
De acordo com ele, as ações da Varig, que hoje estão em poder da Fundação, seriam transferidas para o Banrisul. Henrique Fontana disse que o controle tem que sair obrigatoriamente da fundação porque é preciso "uma gestão com outra credibilidade". Segundo o deputado, a Fundação já deu declarações públicas de que está disposta a deixar o comando da companhia, mas isso precisa ser registrado em documento para evitar problemas futuros.
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Globo Online - 12/04/2005
O presidente da República em exercício, José Alencar, acertou com o presidente do BNDES, Guido Mantega, uma reunião na quarta-feira da próxima semana, no Rio de Janeiro, para discutir a reestruturação da Varig. A reunião será coordenada pelo chefe de gabinete do BNDES, Elvio Gaspar, e devem participar técnicos do banco, representantes da Fundação Rubem Berta (FRB), que administra a Varig, dos funcionários da empresa e parlamentares gaúchos.
Uma comissão de parlamentares estaduais e federais gaúchos se reuniu nesta terça-feira com Alencar e apresentou três propostas para salvar a Varig: acerto de contas, alongamento da dívida e financiamento de US$ 300 milhões do BNDES. Na reunião de quarta-feira, será analisada a proposta de reestruturação da empresa e a viabilidade do financiamento.
Segundo o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), uma das condições para o financiamento é que a Fundação Ruben Berta (FRB) transfira a gestão da Varig para um banco, que pode ser o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul)
- Esta é uma tentativa de reestruturação da Varig sem intervenção - disse o deputado.
De acordo com ele, as ações da Varig, que hoje estão em poder da Fundação, seriam transferidas para o Banrisul. Henrique Fontana disse que o controle tem que sair obrigatoriamente da fundação porque é preciso "uma gestão com outra credibilidade". Segundo o deputado, a Fundação já deu declarações públicas de que está disposta a deixar o comando da companhia, mas isso precisa ser registrado em documento para evitar problemas futuros.
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Varig: Fundação Ruben Berta analisa propostas de sete investidores
Globo Online - 12/04/2005
O presidente da Fundação Ruben Berta (FRB), Ernesto Fazolin Zanata, afirmou que a empresa está analisando sete propostas de investidores nacionais e estrangeiros interessados em capitalizar a companhia, sem citar nomes. Durante seminário, realizado na segunda-feira na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Zanata disse que o novo investidor precisa inicialmente de US$ 300 milhões para facilitar as operações da Varig.
- A Ruben Berta aceita abrir mão do controle acionário para salvar a companhia e seus empregos - declarou Zanata.
Já o presidente da Varig, Carlos Luiz Martins, afirmou que US$ 90 milhões cobririam a dívida da companhia a curto prazo, mantendo-a funcionando até o final do ano, "tempo suficiente para que se encontre uma solução definitiva".
O deputado Vieira da Cunha (PDT/RS), coordenador da Comissão de Representação Externa que acompanha a crise na Varig no parlamento gaúcho, apresentou nesta terça-feira a síntese das alternativas debatidas ao presidente em exercício e ministro da Defesa, José Alencar, durante audiência no Palácio do Planalto nesta terça-feira.
Os representantes de entidades dos funcionários da Varig aproveitaram o evento para cobrar uma posição dos dirigentes sobre demissões e perseguições políticas que estariam ocorrendo na empresa. O presidente da Fundação afirmou que pedirá ao presidente da Varig que reavalie as demissões.
Globo Online - 12/04/2005
O presidente da Fundação Ruben Berta (FRB), Ernesto Fazolin Zanata, afirmou que a empresa está analisando sete propostas de investidores nacionais e estrangeiros interessados em capitalizar a companhia, sem citar nomes. Durante seminário, realizado na segunda-feira na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Zanata disse que o novo investidor precisa inicialmente de US$ 300 milhões para facilitar as operações da Varig.
- A Ruben Berta aceita abrir mão do controle acionário para salvar a companhia e seus empregos - declarou Zanata.
Já o presidente da Varig, Carlos Luiz Martins, afirmou que US$ 90 milhões cobririam a dívida da companhia a curto prazo, mantendo-a funcionando até o final do ano, "tempo suficiente para que se encontre uma solução definitiva".
O deputado Vieira da Cunha (PDT/RS), coordenador da Comissão de Representação Externa que acompanha a crise na Varig no parlamento gaúcho, apresentou nesta terça-feira a síntese das alternativas debatidas ao presidente em exercício e ministro da Defesa, José Alencar, durante audiência no Palácio do Planalto nesta terça-feira.
Os representantes de entidades dos funcionários da Varig aproveitaram o evento para cobrar uma posição dos dirigentes sobre demissões e perseguições políticas que estariam ocorrendo na empresa. O presidente da Fundação afirmou que pedirá ao presidente da Varig que reavalie as demissões.