Infraero quer R$ 300 milhões para adequar aeroportos de todo o país
O Globo - 11/04/2005
Sem equipamentos e recursos para comprá-los, a Infraero teme que os aeroportos do Brasil não atendam a tempo as exigências internacionais de segurança que começam a vigorar em 1 de janeiro de 2006. Se confirmado o prognóstico, poderão ser impostas ao país barreiras não tarifárias e restrições a empresas brasileiras nos aeroportos internacionais. A não-adequação poderia, inclusive, segundo fontes do governo, prejudicar o pleito do Brasil por um assento definitivo na ONU.
A Infraero corre contra o tempo: convencer a equipe econômica a injetar na estatal R$ 300 milhões. O assunto será discutido hoje numa reunião entre o presidente da Infraero, Carlos Wilson, o vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Aeroportos brasileiros serão fiscalizados no ano que vem - As novas regras foram fixadas pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), da qual o Brasil é membro, depois dos atentados aos Estados Unidos em 2001. Entre as exigências estão a instalação de aparelhos de raios X que detectam o que os passageiros levam nas bagagens.
Nenhum aeroporto brasileiro tem esse tipo de equipamento, que custa cerca de US$ 1 milhão. No início de 2006, uma equipe da OACI chega ao Brasil para inspecionar se o país cumpriu as exigências. O Galeão, no Rio, será o primeiro a ser fiscalizado.
As tarifas já cobradas pela Infraero não cobrem os investimentos necessários. Além disso, a empresa precisa dar continuidade às obras nos aeroportos de Santos Dumont (RJ), Congonhas (SP) e Vitória (ES).
A estatal alega que já investiu R$ 600 milhões entre 1998 e 2004. O aumento dos gastos e a crise do setor aéreo fizeram o lucro da Infraero despencar 97% no ano passado, para R$ 4,5 milhões, em relação a 2003.
Também estariam atrapalhando nas contas da Infraero as retiradas em dividendos do Tesouro Nacional. Enquanto no governo anterior elas ficavam entre 25% e 30% do lucro líquido ajustado da empresa, neste o valor chega a 70%, num total de R$ 233 milhões no último resgate.
Estudo da estatal sugere abertura parcial do capital - Durante o encontro com Palocci, será apresentado um levantamento sobre os custos da implantação das medidas de segurança. Também será argumentado que o Estado bancou as despesas adicionais em vários países. No caso do Brasil, ainda não se sabe o que será feito.
A Infraero tem um estudo para abrir parte do capital e, com isso, atrair investidores privados. Mas a proposta é complexa e levaria tempo para ser aprovada no Congresso. Existe ainda uma dificuldade jurídica, pois os novos acionistas não teriam direito às receitas do Ataero (adicional tarifário), uma das principais fontes de receita da Infraero.
Infraero quer R$ 300 milhões para adequar aeroportos de todo
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isso é sacanagem com o contribuinte né?As tarifas já cobradas pela Infraero não cobrem os investimentos necessários. Além disso, a empresa precisa dar continuidade às obras nos aeroportos de Santos Dumont (RJ), Congonhas (SP) e Vitória (ES).
uma das taxas mais caras do mundo e os caras não tem como bancar?!
mas bancam meio mundo de funcionarios despreparados e arrogantes
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Assino embaixo, um cabide de empregos governamentais, na maioria ocupado por "incapazes" despreparados.Omykron escreveu:isso é sacanagem com o contribuinte né?As tarifas já cobradas pela Infraero não cobrem os investimentos necessários. Além disso, a empresa precisa dar continuidade às obras nos aeroportos de Santos Dumont (RJ), Congonhas (SP) e Vitória (ES).
uma das taxas mais caras do mundo e os caras não tem como bancar?!
mas bancam meio mundo de funcionarios despreparados e arrogantes
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