Jatos remodelados terão de garantir a segurança

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Jatos remodelados terão de garantir a segurança

Mensagem por SBSP »

Jatos remodelados terão de garantir a segurança

Tânia Monteiro
BRASÍLIA

O vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, disse ontem que 'o Brasil não ficará com a sua defesa aérea vulnerável' por causa do encerramento, por decisão do presidente Lula, dos procedimentos para compra de 12 novos caças, por meio da concorrência internacional FX iniciada há cinco anos. A licitação deveria selecionar um substituto para os MirageIIIE/Br que têm mais de 30 anos de uso e deixam de voar em 31 de dezembro. 'Nós estamos tranqüilos com relação a isso (a defesa aérea)', assegurou Alencar, ao anunciar que, no final do ano, chegam à Base Aérea de Anápolis, em Goiás (responsável pela proteção dos céus do Planalto e do eixo estratégico da região sudeste) 13 dos 46 supersônicos F-5Br Tigre, que estão sendo revitalizados na Embraer e substituirão os velhos caças franceses. Essa informação foi antecipada pelo Estado no fim do ano. 'Como com a remodelação o avião seguirá em operação por vários anos, teremos tempo suficiente - numa nova licitação ou por compra direta - para adquirir um caça mais avançado', declarou o vice-presidente. Alencar considera o formato de disputa internacional de ofertas o melhor modelo de aquisição. 'Não há decisão. Mas prefiro fazer licitação e acho que isso não retira da Embraer suas condições excepcionais de vitória porque a empresa é muito competitiva', disse.

O ministro justificou o fim do projeto FX. Para ele, as especificações contempladas na licitação 'definiam um produto antigo'. De acordo com Alencar, entre o momento da entrega dos F-5Br Tigre revitalizados ao 1º Grupo de Defesa Aérea de Anápolis e a tomada da nova decisão de como se dará a compra de aviões, 'com certeza surgirão novas propostas das empresas que estiveram presentes na concorrência'. Sobre notícias de que o governo espera o novo super caça francês Rafale baixar de preço (hoje em torno dos US$ 50 milhões) para que pudesse adquiri-lo, o ministro disse que não poderia falar sobre o assunto.
Colaborou: Roberto Godoy

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO
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