F-X2 RAFALE NA FAB!!!!!!!

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Anonymous

F-X2 RAFALE NA FAB!!!!!!!

Mensagem por Anonymous »

F-X2 Round 1

FAB estuda substituir seus caças pelo francês Rafale





Roberto Godoy



O novo caça de superioridade aérea da aviação militar brasileira pode ser o francês Rafale, o primeiro da nova geração de jatos europeus de combate a incorporar sistemas digitais. O pedido seria feito a partir de 2007, por encomenda direta, com entregas em 2010.

Dois oficiais superiores ligados ao Comando da Aeronáutica revelaram ao Estado, depois de ter acompanhado reuniões dos órgãos colegiados da FAB, que o cancelamento da concorrência FX para compra de supersônicos abriu a possibilidade de uma compra, no futuro próximo, envolvendo equipamento de tecnologia mais avançada que a atualmente disponível no mercado.

De acordo com os especialistas, o caça definitivo da aviação militar brasileira "tem grandes chances de vir a ser o francês Rafale". O caça é fabricado pela Dassault Aviation e chegaria ao País por meio da Embraer - da qual o grupo francês é acionista minoritário -, eventualmente com transferência de tecnologia e contemplando um amplo pacote de compensações comerciais.

O Rafale é um dos dois mais modernos aviões de combate da Europa. O outro é o Eurofighter, com capacidades semelhantes, mas que só poderá ser exportado depois de cumpridos os contratos com os países do consórcio financiador do projeto - Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e Espanha.

O Rafale voou pela primeira vez em 1986. As primeiras unidades de série só começaram a ser entregues 18 anos mais tarde, em 2004. Os 12 cabeças de série custaram US$ 100 milhões cada.

Já no contrato inicial, referente a aproximadamente 60 aviões, o preço caiu para US$ 70 milhões. A Armée de L'Air e a Aviation Navale (há uma versão embarcada do supercaça) estão encomendando outros 120 caças bimotores.

O governo de Cingapura está negociando 20 unidades por US$ 1 bilhão, indicando a cotação na faixa de US$ 50 milhões a peça. A discussão da operação tem sido feita diretamente pela ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie.

No Brasil, a expectativa no Comando da Aeronáutica é de que em dois anos o valor médio chegue aos US$ 40 milhões, pouco mais que o custo atual de um Mirage 2000/9.

O supercaça francês voa a 2,4 mil km/hora, leva 6 toneladas de carga de ataque (mísseis de cruzeiro, de ataque a radares e de alcance além do horizonte; bombas inteligentes e um canhão de 30 milímetros). Pode ser reabastecido em vôo e usa um radar holográfico tridimensional de alta resolução com cobertura de 100 quilômetros.




Transição




O Alto Comando decide até o fim do mês a escolha do caça, usado, que será alugado ou comprado de um fornecedor internacional para substituir os F-103 MirageIIIE/Br, usados há 32 anos pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A revelação foi feita ao Estado pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luis Carlos Bueno. Para ele, "não convém esperar mais". Os F-103 não têm como ser mantidos. Segundo Bueno, "foi feito um mix de utilização dos motores de tal forma que todos eles chegarão ao fim da vida útil ao mesmo tempo, no fim do ano".

De acordo com o brigadeiro, há cinco ofertas de venda ou leasing, um tipo de arrendamento, em consideração. Todas especificam radares de alta performance e mísseis BVR (de alcance além do horizonte, na faixa dos 40 a 50 km). O Grupo Saab, da Suécia, oferece o aluguel de 12 unidades de seus modernos supersônicos JAS 39 Gripen, novos em folha e acompanhados de sistemas de armas eletrônicos de última geração.

O governo da África do Sul propõe um regime novo no mercado: a locação operacional de um lote de aeronaves Cheetah, versão revitalizada do mesmo MirageIII. E que a FAB vai desativar dia 31 de dezembro. Na prática, significa que os jatos viriam para o Brasil acompanhados de suporte técnico - peças, componentes e pessoal técnico, mecânicos inclusive.

As propostas mais conservadoras são as de fornecedores da França, por meio de um pacote de aviões Mirage 2000 produzidos na segunda metade dos anos 80, e dos Estados Unidos, que receberam autorização da Casa Branca para proceder à modernização de caças F-16 Falcon das séries A/B, também na faixa dos 20 anos de uso, pelos quais o governo brasileiro venha a optar.

A minuta da apresentação americana prevê transferência da tecnologia dos sistemas especificados, mas isso apenas no caso de aquisição permanente. Os técnicos militares brasileiros analisam também o KFir C10, de Israel, outra configuração do MirageIIIE.


http://www.defesanet.com.br/fx/rafale/
GuinhoBSB
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Mensagem por GuinhoBSB »

Rafale na FAB, acho meio estranho. Se querem comprar um produto avançado, por que não ficaram com o Sukhoi? Eu, pelo menos, acho um avião melhor do que o Rafale.
Rodrigo Conte
Brasilia - DF


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Anonymous

Mensagem por Anonymous »

Nem Rafale nem Sukhoi....

Do jeito que anda essa palhaçada do FX vão acabar é alugando esses Cheetah da Africa do Sul....

Grande abraços,

Bertoli
jambock
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O Rafale não é de se jogar fora...

Mensagem por jambock »

Prezado GuinhoBSB:


Após a desistência do projeto Eurofighter/Typhoon, a França decidiu desenvolver sua própria aeronave para o próximo século. Desenvolvido a partir do ACX-ACT, uma aeronave de demonstração tecnológica construída pela Dassault nos anos 80, o Rafale teve seu desenvolvimento mais rápido do que o Eurofighter EFA. Com a previsão de produção de três versões - Rafale C monoplace, Rafale B biplace e Rafale M para a Marinha Francesa -, o Rafale será o caça padrão da Armeé de L'Air no próximo século, substituido os Mirage F1, Sepecat Jaguar e os Mirage 2000 das versões mais antigas na Força Aérea Francesa e substituirá os F-8 Crusader e os Super Etendard da Marinha Francesa. O Rafale é um caça bimotor com comandos Fly-by-Wire e asas em delta e canards, possuindo grande manobrabilidade. O piloto dispõe de um HUD (Head Up Display) grande angular holográfico, três displays multifunção de cristal líquido (LCD) e no caso de ejeção, o piloto conta com um assento ejetável Martin-Baker Mark 16 zero-zero, inclinado 29 graus para reduzir a carga g para o pilot durante manobras bruscas, como num dogfght. O radar do Rafale é o RBE2 produzido pela Thomsom-CSF. Trata-se de um radar com antena de abertura sintética que atua em dois planos, capaz de operar em diversos modos e acompanhar quarenta alvos simultaneamente, escolher oito prioritários e disparar contra os quatro que ofereçam mais perigo. O Rafale conta com um sistema passivo optrônico infravermelho e eletro-ótico com alcance de até 70 quilômetros, que possibilita que o Rafale vasculhe os céus em busca dos inimigos sem ser delatado por emissões ativas como as do radar. O sistema defensivo do Rafale concentra-se no SPECTRA, uma suíte de sistema defensivos que inclui sensores capazes de acusar emissões de laser e de radiação eletromagnética, lançadores de chaff e de flares, interferidores eletrônicos para jamear sistemas inimigos e detectores de lançamento de mísseis guiados por infravermelhos. O Rafale possui discretas características stealth, como o posicionamento das tomadas de ar dos motores, pintura e componentes da células que ajudam a absorver as emissões dos radares e revestimento interno do cockpit com folha de ouro. O Rafale M, que será destinado à Marinha Francesa para operar no novo porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, difere da aeronave destinada a Armeé de L'Air por possui o trem de pouso reforçado eum acréscimo de cerca de 750 kg. A característica mais curiosa dessa versão é o seu próprio trem de pouso, com amortecedores de longo curso para absorver impactos de até 6,5 m/s durante as aterrissagens e a capacidade do amortecedor do trem dianterio comprimir-se durante a corrida de decolagem para quando deixar a catapulta, o amortecedor, num golpe súbito, retorna asua extenção máxima, empurrando o nariz do avião para cima.

O Rafale M deve entrar em serviço com a Marinha Francesa em 2001 (60 unidades encomendadas) e as versões B e C em 2003 (234 unidades encomendadas).



Especificações

a Tipo: Caça Multifuncional
a Ano: 1997
a Operadores: França
a Motor: 2 turbofans Snecma M88-2
Empuxo máximo militar 4.967kg, 48,7kN
Com pós-combustão 7.439kg, 72,9kN
a Pesos:
Vazio 9.060 kg
Máximo na decolagem 19.500 kg
a Dimensões:
Altura 5,34m
Envergadura 10,903m
Comprimento 15,30m
a Performances:
Vel. máxima em altitude Mach 1.8+
Vel. máxima ao nível do mar Mach 1.16
Teto de serviço 18.290 m (60.000ft)
Carga G máxima +9 / -3,6
a Autonomia:
Máxima 3.335Km
Missão Hi-Lo-Hi 1.853 Km
a Armamentos:
Ar-ar Mísseis ar-ar de curto alcance IR Matra R550 Magic 2, AIM-9 Sidewinder, ASRAAM; de longo alcance AMRAAM e Matra MICA guiado por radar ou por IR
Ar-Superfície Mísseis anti-radiação ARMAT, ALARM e Harm, anti-navio AM-39 Exocet, Harpoon e Penguin 3, nuclear stand-off ASMP, ar-solo AS-30L, Maverick, bombas anti-pista Durandal, de fragmentação Belouga, stand-off Apache e Scalp, bombas guiadas a laser e não-guiadas, pods para foguetes
Outros 1canhão DEFA 791 de 30 mm , tanques de combustível, pods de navegação, de contramendidas e de reconhecimento, carga bélica máxima de 9.000 kg em 14 fixações

Um abraço e até mais...
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Mensagem por Alberto Maske »

Na minha opinião eles deveriam pegar um caça com experiência de combate, e já foi provado que o melhor nisso é o F-16 Fighting Falcon. Na minha opinião não há melhor.

Abraços
CORSARIO 2402
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Mensagem por CORSARIO 2402 »

Amigos, boa noite

Eh uma verdadeira celeuma o Programa da FAB o FX...

Naum serah: RAFALE,F16,SU35,GRIPPEN,JSF..... e sim o F5 BR q estah sendo revitalizado pela EMBRAER e ELBIT Israelense, pois cusa beeeeeem menos.

Talvez em 3 ou 4 anos teremos uma definicao de quem farah nossa desfesa aerea, ou ateh antes qdo comecarem a invadir nosso espaco aereo e os honoraveis deputados decidirem a compra.......

O fato eh q a FAB assim como a MARINHA estao em uma termenda pindaibe, uma pena.

Acho q o Governo Brasileiro deveria jah ter tomado a decisao sobre o FX, pois como eh sabido os veneraveis MIRAGE III jah encerraram a muito sua vida util, voam gracas ao trabalho profissional dos mecanicos e especialistas da FAB.

O problema do F16 eh simples, Tio Bush naum irah dar absolutamente nada do q promete qeh a TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA, e isso eles JAMAIS irao passar, vide a FACH q compraram o F16 e nada dos misseis.....

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Só eles vindo com os mísseis BVR

Mensagem por jambock »

Prezado Alberto Maske:

Eu até concordo contigo, pois a versão oferecida ao Brasil era a block 52, mas os americanos querem ser tutores, ou guardiões, dos mísseis VBR, mantendo-os em solo americano e seu uso, pela FAB (proprietária dos mísseis), dependeria do consentimento do Senado americano :!: Tal e qual ocorreu, snme, com a Venezuela, que comprou, pagou e não levou, pois os seus mísseis estão sob tutela dos americanos. Então, se os F-16 venezuelanos não podem, de imediato, utilizar tais mísseis, estarão servindo para pouca coisa :!:
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Mensagem por kmco »

Mr Jambock

Obrigado pela licao sobre a tecnologia a bordo do RAFALE.

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Mensagem por CORSARIO 2402 »

Jambok, boa noite

Foi o CHILE q comprou o F16 e naum levou os misseis a Venezuela terminou por pegar o MIG29

SDS
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Obrigado!

Mensagem por jambock »

Prezado Raphael Cruz - SBRF:

Agradeço a correção. :)
É sempre bom saber que posso contar com colegas atentos e com conhecimentos, como você.
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Mensagem por jambock »

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