Aeronáutica agora avalia projeto próprio de caça

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Aeronáutica agora avalia projeto próprio de caça

Mensagem por SBSP »

Aeronáutica agora avalia projeto próprio de caça

Modelo implicaria a parceria com grupo internacional e seria necessariamente liderado pela Embraer


Roberto Godoy

O novo caça de defesa aérea da aviação militar brasileira pode ser o resultado de um projeto próprio, essencialmente nacional - como deveria ter sido o Programa FX na sua versão original. Esse modelo implicaria a parceria com um grupo internacional e seria necessariamente liderado pela Embraer. A tese voltou a ser discutida "entre várias outras", segundo dois brigadeiros integrantes do Alto Comando da Aeronáutica, depois que a concorrência FX, para compra de 12 aviões por US$ 700 milhões, foi oficialmente encerrada há dois dias. O Estado antecipou em dezembro essa informação.

Contra essa solução conta o tempo. Ainda que o empreendimento fosse aprovado imediatamente, o primeiro avião de série só voaria em 2015. Mesmo sob pressão de uma eventual necessidade estratégica o prazo não poderia ser inferior a oito anos. Como os velhos MirageIIE/Br em uso atualmente serão desativados à meia-noite do dia 31 de dezembro, o vácuo decorrente vai obrigar uma solução de transição.

No primeiro momento a missão de defesa aérea será cumprida pelo F-5Br Tigre, a versão modernizada do F-5E utilizado pela FAB. O supersônico é um caça tático com alguma capacidade de interceptação. O novo radar permite detectar quatro alvos e realizar operações de tiro contra dois deles simultâneamente. O Tigre ganhou grande capacidade de processamento eletrônico, o que permite o lançamento de bombas inteligentes guiadas por laser.

O jato atua de forma integrada com estações fixas ou embarcadas de comando, vigilância e inteligência. Embora a designação do F-5Br seja a solução lógica de curto prazo, o Comando da Aeronáutica terá uma questão de cultura interna para resolver. A base do 1.º Grupo de Defesa Aérea, em Anápolis, é considerada o núcleo de elite e excelência da força. Ali estão os esquadrões Jaguar, equipados com os supersônicos Mirage - os melhores de seu tempo. Há uma certa resistência de conceito à incorporação do Tigre para ocupar (ainda que temporáriamente) a sofisticada base da FAB que responde pela guarda do espaço sobre Brasília e região estratégica do Sudeste.

Outra possibilidade é a compra de caças usados que possam ter sua capacidade expandida por meio da atualização tecnológica. O Ministério da Defesa recebeu ofertas concretas do grupo americano Lockheed-Martin, envolvendo a versão A/B do F-16 Falcon. Há lotes dessas aeronaves disponíveis na Holanda, na Bélgica e nos Estados Unidos. Com o aval do governo revelado ao Estado há um mês, por meio de uma manifestação do adido militar no Brasil, coronel Antonio H. Rebelo, a corporação confirma a entrega de mísseis ar-ar de alcance além do horizonte e anti-radar. Garante ainda a transferência total da tecnologia dos sistemas que venham a ser especificados no programa de revitalização. Todas as operações seriam feitas no País.

Outra possibilidade, que teria o benefício de poder utilizar toda a logística já existente para atender aos velhos MirageIIE/Br, seria a compra de um certo número de aviões da geração seguinte - o Mirage 2000 - do mesmo tipo de caça. Vários países estão colocando a venda modelos das séries iniciais, produzidas nos anos 80.

Na nota divulgada pelo Comando da Aeronáutica para seus oficiais, a decisão de encerrar o a seleção FX é creditada "a dinâmica da evolução tecnológica". Isso significa que o governo pode optar pela compra de jatos de quinta geração. Os favoritos nesse caso seriam os poderosos Rafale, franceses, que chegariam ao Brasil por meio da parceria Embraer-Dassault. O preço inicial, de US$ 100 milhões, baixou depois de uma encomenda de 196 unidades feita pelo governo francês. Cada um sai agora por US$ 70 milhões.

Fonte: O Estado de São Paulo
Anonymous

Mensagem por Anonymous »

A realidade se faz presente......Não adinata sonhar meus amigos....O Brasilé um país de economia POBRE.....não há recursos suficientes para GRANDES SONHOS en suas forças armadas....

Alguém realmente acreditou que um dia teríamos SU-35 voando na FAB??

Quem acreditou é muito ingênuo...JAMAIS os ESTADOS UNIDOS concordariam com isso.....não adianta...nós DANÇAMOS a cartilha americana....que inclusive não quer nem que o BRASIL venda umas "porcarias" de AMX para a VENEZUELA.....

A verdade é que voltamos a realidade nua e crua de nosso país....

Ficaremos com uns VELHOS E ULTRAPASSADOS caças de aluguel por mais 20 anos.....melhor do que os já TRINTÃO MIRAGES......

Quanto ao caça próprio ?? Hahahaha....daqui 20 anos pode ser que algo saia do papel......

Falo tudo isso com um PESAR muito grande...pois adoro aviação e gostaria de ver o BRASIL com uma grande Aeronautica......mas a realidade não me permite sonhar, pois enquanto a nossa economia viver da venda de suco de laranja, café e banana, nada será modificado....


Mauro Donati
SP-SP
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